Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 14:12 pm do dia 2 de fevereiro de 2017 Deixe um comentário

Rodrigo Maia é eleito presidente da Câmara dos Deputados com 293 votos

O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi eleito há pouco o novo presidente da Câmara dos Deputados. Maia obteve 293 votos. Em segundo lugar ficou o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) com 105 votos; em terceiro ficou André Figueiredo (PDT-CE) com 59, em seguida Júlio Delgado (PSB-MG) com 28 votos e Luiza Erundina (Pson-SP) com 10 votos e por último Jair Bolsnaro (PSC-RJ) com 4. Cinco votos em branco. Com o resultado, Maia permanece no comando da Casa até o final de 2018.

A eleição confirmou o favoritismo de Maia que contava com o apoio do Palácio do Planalto. Apoiado por um bloco formado por 13 partidos, Maia também contou com o apoio do PCdoB para a sua eleição, apesar da legenda ter formado um bloco com o PT e o PDT, que apoiaram a eleição de André Figueiredo (PDT-CE).

Antes da eleição, os candidatos ocuparam a tribuna para apresentar suas propostas. Primeiro candidato a falar, Maia começou seu discurso mostrando solidariedade à família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela morte cerebral da ex-primeira dama Marisa Letícia, decretada na manhã de hoje.

Na oportunidade, ele criticou a judicialização do processo de escolha da Mesa Diretora da Casa. A candidatura de Maia foi alvo de quatro ações no Supremo Tribunal Federal que questionavam sua legalidade. “Muito se fala em fortalecimento da nossa Casa, muito se fala em fortalecimento da Câmara, mas mais uma vez o ator principal da nossa eleição foi o poder Judiciário e, por incrível que pareça, por decisão dos próprios políticos. Essa é uma decisão que vem enfraquecendo a nossa casa”, disse Maia.

Segundo Maia, para que país saia da crise, é preciso que se discuta o pacto federativo, para aliviar o caixa dos estados e municípios. O candidato também defendeu as reformas Trabalhista e Previdenciária.

Maia presidiu a Câmara por sete meses, em substituição ao ex-deputado Eduardo Cunha. Durante sua gestão, manteve boa relação com o Poder Executivo. Para ele, não só a independência dos Poderes é importante, mas também a harmonia entre eles.

Em seguida, foi a vez de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ocupar a tribuna. O candidato disse que o Brasil vive uma crise entre os três Poderes e que a eleição do novo presidente precisa resgatar a credibilidade da Casa. “Hoje temos um Câmara que não cria lei, que não fiscaliza, que não representa os anseios do povo. O pode Legislativo se apresenta subserviente ao Executivo e ao Judiciário”, disse Bolsonaro em seu discurso.

Jovair Arantes (PTB-GO) discursou na sequência e dedicou boa parte de sua fala para tratar do funcionamento da Câmara. Ele defendeu rodízio “rigoroso” nas presidências e relatorias de comissões, dando “protagonismo aos deputados dos mais variados cantos do Brasil”. Arantes também defendeu que as sessões deliberativas terminem antes das 21h. “Aqui não é boate para funcionar à noite”, disse.

Candidato avulso pelo PSB, Júlio Delgado (MG) foi o quarto a ocupar a tribuna e criticou a candidatura de Maia à reeleição. Delgado leu trechos da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello que liberou a candidatura de Maia, mas determinou que ele se pronuncie a respeito dos questionamentos sobre a ilegalidade de sua candidatura.

Maia assumiu o cargo em julho passado, após a renúncia de Cunha. Na avaliação de Delgado, o candidato fluminense faltou com a palavra de cumprir apenas o mandato-tampão e não tentar se reeleger. “Corremos o risco de abrir um precedente perigoso com a eleição de um candidato sub judice que pode trazer consequências para este Parlamento. A instabilidade política e institucional volta a pairar nesse momento perigoso”, disse Delgado.

André Figueiredo (PDT-CE), candidato da oposição, começou o seu discurso criticando o que chamou de subserviência do Legislativo ao poder Executivo. “Há dois caminhos a seguir nesta eleição: o primeiro, da subserviência, de a Câmara estar sempre atrelada ao Poder Executivo; o segundo, de abertura da Casa para a discussão de temas encaminhados não só pelo Executivo, como pela população brasileira e pelos próprios parlamentares”, disse Figueiredo que defendeu que o parlamento seja mais permeável às demandas da sociedade.

“Queremos resgatar o que a Casa já foi. O presidente da Câmara não pode ser instrumento de chantagem do Poder Executivo, como foi há pouco tempo, ou mero carimbador da vontade do Executivo, como está sendo agora”, disse.

Última a se pronunciar, a deputada Luiza Erundina (Psol-SP) disse que o parlamento tem que respeitar as manifestações populares que ocorrem dentro da Casa e querem ser ouvidas pelos deputados. Ela cobrou igualdade de gênero e raça. “Precisamos abrir a Câmara a temas como a igualdade de gênero e raça””, disse. Erundina também defendeu a reforma política e cobrou o cumprimento do Regimento Interno e respeito às posições da Maioria da Minoria.

Neste momento, o presidente eleito Maia conduz a eleição para os demais cargos da Mesa Diretora. Antes do início da votação, o líder do PSDB Ricardo Tripoli (SP) informou que o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) retirou candidatura para o cargo de segundo secretário, deixando o caminho aberto para Mariana Carvalho (PSDB-RO) vai ficar com a vaga.

Quem também tenta construir unidade é o PMDB. O partido estava dividido em torno da disputa para a primeira vice-presidência. Mas o líder da legenda, Baleia Rossi (SP), disse que Jose Priante (PMDB-PA) desistiu da candidatura atendendo aos apelos do presidente da República, Michel Temer, pela unidade do partido. Com isso, a legenda vai apoiar o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), candidato oficial. Ainda seguem na disputa Osmar Serraglio (PMDB-RS) e Fábio Ramalho (PMDB-MG).

Para a segunda vice-presidência estão concorrendo André Fufuca (PEN-MA) e Eduardo da Fonte (PP-PE). A disputa também ocorre para o cargo e 3º secretário no qual concorrem João Fernando Coutinho (PSDB-PE) e o deputado JHC (PSB-AL).

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 11:09 am do dia 2 de fevereiro de 2017 Deixe um comentário

Edson Fachin é sorteado novo relator da Lava Jato no Supremo

O ministro Edson Fachin foi sorteado hoje (2) novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele agora ficará responsável por supervisionar o andamento de toda a operação na Corte, após a morte, no último dia 19, do relator original, ministro Teori Zavascki, na queda de um avião no mar próximo a Paraty (RJ).

Fachin foi escolhido por meio de sorteio eletrônico pelo sistema do STF, após a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, ordenar a redistribuição do inquérito que investiga o senador Fernando Collor (PTC-AL).

Pelo princípio da prevenção do juiz natural do caso, todos os outros processos relacionados à Lava Jato no Supremo passam também a ser de responsabilidade do ministro Fachin.

Participaram do sorteio somente os integrantes da Segunda Turma, composta ainda pelos ministros Celso de Mello, Dias Toffolli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. O colegiado é onde são julgados todos os pedidos e processos relacionados à Lava Jato no Supremo, com exceção daqueles que envolvem o presidente de algum poder, que são apreciados pelo plenário.

A partir de agora, qualquer solicitação ou andamento relacionado à Lava Jato, como por exemplo a instalação de escutas ou a realização de diligências para coleta de provas, precisa ser autorizado por Fachin, caso as investigações da força-tarefa da Lava Jato indiquem o envolvimento de alguma pessoa com foro privilegiado – parlamentares e ministros, por exemplo.

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 2 de fevereiro de 2017 Deixe um comentário

Coluna do blog desta quinta-feira

Rodrigo Maia caminha para a reeleição na Câmara dos Deputados 

Após a saída de Eduardo Cunha da presidência da Câmara e consequente cassação, a Casa foi obrigada a ir às urnas para escolher aquele que seria o seu comandante por seis meses, e depois de uma eleição bastante movimentada, Rodrigo Maia (DEM/RJ) derrotou Rogério Rosso (PSD/DF) no segundo turno. Ali começaria uma hegemonia que Cunha tentou imprimir mas acabou sendo defenestrado do cargo.

Com a serenidade e a firmeza que o cargo exige, Rodrigo Maia conseguiu ganhar a confiança dos pares e se tornou um grande fiador da estabilidade política em Brasília, ela que seria fundamental para o êxito do governo Michel Temer e principalmente para a recuperação da economia. Por ter sido eleito para um mandato-tampão, Rodrigo se achou no direito de se candidatar à reeleição, medida esta que era vedada pela Constituição, pois um deputado federal só pode ser reeleito de uma legislatura para a outra para o cargo de presidente.

A disputa foi parar no Supremo Tribunal Federal mas o ministro Celso de Mello decidiu que o STF não pode interferir em questões internas da Câmara e por isso não há mais nenhum impedimento jurídico para a candidatura do presidente nesta quinta-feira. Antes da decisão do ministro já havia um clima em Brasília de que Maia era favoritíssimo, agora com este fato novo, ele poderá beirar os 400 votos e construir uma das maiores vitórias dos últimos anos.

Caso se confirme sua reeleição, Rodrigo não só ficará por mais dois anos comandando a Câmara Federal como também ficará na prática como uma espécie de vice-presidente da República, se tornando um ator imprescindível para o jogo presidencial de 2018. Ele passará a ser mais do que nunca um dos homens mais poderosos do Brasil e tudo que acontecerá em Brasília daqui por diante terá que passar pelo seu crivo.

Líderes – Os senadores Fernando Bezerra Coelho e Armando Monteiro foram escolhidos para liderar, respectivamente, o PSB e o PTB no Senado. Na condição de líderes dos seus respectivos partidos, dois dos nossos três senadores consolidam uma presença constante nas discussões da nossa república e naturalmente levarão Pernambuco a um protagonismo ainda maior na política brasileira.

Desistência – Após idas e vindas sobre a sua candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, Rogério Rosso (PSD/DF) acabou desistindo de uma vez por todas da postulação. Sua esperança consistia na possibilidade do STF barrar a candidatura de Rodrigo Maia, que não se concretizou. Portanto, Rosso não é mais candidato a presidente da Câmara na eleição que ocorrerá nesta quinta-feira.

Feudo – Com a vitória do senador Eunício Oliveira para a presidência do Senado, ficou consolidado que a Casa é definitivamente um feudo do PMDB, pois em 32 anos, apenas em duas ocasiões o presidente do Senado não era filiado ao partido, qusando Antonio Carlos Magalhães (PFL) e Tião Viana (PT) presidiram a Casa.

Candidato – O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC/RJ) que pretende ser candidato à presidência da República em 2018 decidiu se lançar na disputa pela presidência da Câmara. Sem a menor chance de vitória, Bolsonaro precisa conquistar uma boa quantidade de votos dos seus pares para não sair menor do processo.

RÁPIDAS

Folha – O anúncio de que a folha salarial dos aposentados e pensionistas será paga no dia 6 e dos efetivos e comissionados no dia 7 deu um sinal de que as finanças do estado deixaram a situação crítica para uma situação mais controlada. Isso é fruto de um esforço descomunal do governador Paulo Câmara que sabe como poucos gerir as finanças do estado.

Fred Ferreira – Eleito com uma expressiva votação, o vereador do Recife Fred Ferreira (PSC) está bastante animado com sua atuação na Câmara Municipal do Recife. Fred, que coordenou por muitos anos o Projeto Libertador, terá a oportunidade de empunhar as bandeiras em defesa da família na Casa José Mariano.

Inocente quer saber – O pior da crise já passou e o Brasil voltará a crescer no primeiro trimestre de 2017?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 14:56 pm do dia 1 de fevereiro de 2017 Deixe um comentário

Por unanimidade, Fernando Bezerra é eleito novo líder do PSB no Senado

Brasília, 1º/02/17 – Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) foi eleito por unanimidade, nesta quarta-feira (1º), novo líder do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Senado. A escolha do pernambucano para representar o PSB na Casa foi confirmada pelos seis colegas da legenda: Antônio Carlos Valadares (SE), Lúcia Vânia (GO), Lídice da Mata (BA), João Capiberibe (AP), Romário (RJ) e Roberto Rocha (MA).

Natural de Petrolina (PE), Fernando Bezerra tem quase 40 anos de vida pública. Na política, elegeu-se deputado federal por duas vezes, deputado estadual e senador. Entre as principais funções administrativas que ocupou, Bezerra Coelho foi prefeito de Petrolina por três vezes; secretário da Casa Civil do Governo do Estado de Pernambuco, de Desenvolvimento Econômico e de Agricultura; presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape e ministro da Integração Nacional.

Arquivado em: Brasil, destaque, Outras Regiões, Pernambuco, Política

Postado por Edmar Lyra às 9:30 am do dia 31 de janeiro de 2017 Deixe um comentário

Polícia Federal deflagra operação Vórtex em Pernambuco

A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou na manhã desta terça-feira (31), por volta das 6h, a Operação Vórtex, um desmembramento da Operação Turbulência. São cumpridas 10 ordens judiciais em Recife, sendo seis mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva. No total, 30 agentes participam da ação.

Em investigação, foram analisadas as contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas utilizadas para a compra do avião Cessna Citation prefixo PR-AFA, envolvido no acidente que matou o ex-governador e então candidato à Presidência Eduardo Campos. Os valores transferidos por uma das empresas investigadas na Operação Turbulência lhe haviam sido repassados dois dias antes por uma terceira empresa, que ainda não havia sido alvo da investigação original.

Segundo a PF, a exatidão do montante e o curto período de tempo envolvido nas duas transações sugerem que a conta investigada na Operação Turbulência tenha sido “mera conta de passagem”.

Ao investigar mais a fundo a empresa remetente dos recursos, a PF verificou que ela possui contratos milionários com o governo do Estado e que suas doações a campanhas políticas aumentaram de forma exponencial ao longo dos últimos anos, notadamente para o partido e candidatos apoiados pelo ex-governador do estado, Eduardo Campos.

Operação Turbulência

A Operação Turbulência foi deflagrada em 21 de junho do ano passado e investiga uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro. A suspeita é que ela pode ter financiado a campanha de Eduardo Campos, morto em 2014.

O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia contra 18 pessoas em 3 de agosto. Elas são suspeitas de fazer parte da organização e foram denunciadas por crimes contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro oriundo de superfaturamento em obras públicas e pagamento de propinas a agentes políticos e funcionários públicos.

Diário do Poder

Arquivado em: Brasil, destaque, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 11:07 am do dia 30 de janeiro de 2017 Deixe um comentário

Cármen Lúcia homologa delações da Odebrecht na Lava Jato

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou as delações de 77 executivos e ex-funcionários da empresa Odebrecht, nos quais eles detalham o esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.

Com isso, os mais de 800 depoimentos prestados pelos executivos e ex-funcionários da Odebrecht ao Ministério Público Federal (MPF) se tornaram válidos juridicamente, isto é, podem ser utilizados como prova.

A expectativa agora é saber se Cármen Lúcia irá retirar o sigilo das delações, nas quais os ex-executivos citam dezenas de políticos com mandato em curso como envolvidos no pagamento de propinas. Entre os delatores está o ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht, que encontra-se preso desde 2015 em Curitiba e já foi condenado a 19 anos de prisão pela primeira instância da Justiça Federal.

A homologação ocorre após a morte do relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, na semana passada, na queda de um avião no mar próximo a Paraty (RJ). Ele trabalhava durante o recesso do Judiciário para conseguir homologar rapidamente as delações.

Após a morte de Teori, restou à ministra Cármen Lúcia a prerrogativa de poder homologar as delações durante o recesso do Judiciário, por ser presidente do Supremo.

Após o recesso, que termina amanhã (31), Cármen Lúcia não mais poderá tomar decisões ligadas à Lava Jato, que ficarão a cargo do próximo relator da operação no Supremo.

A definição do próximo relator ainda é tema de especulação no STF, uma vez que o regimento interno prevê diferentes saídas. Não se sabe, por exemplo, se o próximo ministro responsável pela Lava Jato será sorteado entre todos que compõem o pleno ou somente entre os que integram a segunda turma, colegiado do qual Teori fazia parte.

Departamento da propina

Segundo investigações da Polícia Federal (PF), autorizadas pelo juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, a Odebrecht mantinha dentro de seu organograma um departamento oculto destinado somente ao pagamento de propinas, chamado Setor de Operações Estruturadas.

De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, havia funcionários exclusivamente dedicados a processar os pagamentos, que eram autorizados diretamente pela cúpula da empresa.

Tudo era registrado por meio de um sofisticado sistema de computadores, com servidores na Suíça, e cujo conteúdo o Ministério Público Federal ainda se esforça para ter acesso, devido ao rígidos protocolos de segurança do sistema.

Em março do ano passado, na 23ª fase da Lava Jato, denominada Operação Acarajé, a PF apreendeu na casa do ex-executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior uma planilha na qual estão listados pagamentos a mais de 200 políticos. A lista encontra-se sob sigilo.

Os esquemas ilícitos da empresa se espalham além das fronteiras brasileiras. A Odebrecht é investigada pelo menos em mais três países da América Latina: Peru, Venezuela e Equador. Em um acordo de leniência firmado com os Estados Unidos no final de dezembro, a empresa admitiu o pagamento de R$ 3,3 bilhões em propinas para funcionários de governos de 12 países.

Agência Brasil

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Postado por Edmar Lyra às 19:29 pm do dia 28 de janeiro de 2017 Deixe um comentário

Renan sugere a Temer mudanças no crédito consignado

Estadão Conteúdo – O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defendeu nessa sexta-feira (27), na presença do presidente Michel Temer (PMDB), mudanças no crédito consignado, com desconto em folha de pagamento, como forma de estimular a economia do País.

No encontro, Renan sugeriu, por exemplo, reduzir o IOF cobrado nas operações – hoje em cerca de 3% para 1% – e duplicar o prazo máximo para o pagamento do crédito contraído, cujo limite atual é de 96 meses.

O presidente do Senado disse que era preciso ter um “aceno concreto” para o consumo. Segundo ele, a medida poderá injetar bilhões de reais na economia. Na ocasião, Temer disse ter achado a ideia interessante e pediu ao Ministério da Fazenda uma avaliação de sua viabilidade. Segundo dados do Banco Central, a carteira de crédito consignado fechou 2016 em R$ 389,3 bilhões, aumento de 2,5% em comparação com 2015.

A expectativa de Renan é que o governo formate uma proposta nesses moldes e anuncie mudanças em breve. O próprio senador usa como dado a favor da adoção da medida o fato de que o nível de endividamento das famílias registrou queda em novembro, segundo o BC.

Esse tipo de medida, aliás, já está em estudo pela equipe econômica do governo. O fato é que, ao patrocinar conversas como essa com Temer, o PMDB do Senado tem mantido sua preocupação em tomar atitudes de forma a garantir a retomada da atividade econômica, o que poderá melhorar a baixa popularidade do governo do presidente.

O Planalto também crê que antes do fim de 2017 o País já terá superado a recessão com medidas de estímulo econômico, partindo do pressuposto de que tenham sido aprovadas as reformas estruturantes, como a reforma da Previdência.

A avaliação dos peemedebistas é que Temer não pode repetir o discurso único de ajuste fiscal, que acreditam ocorreu com a ex-presidente Dilma Rousseff, sem mostrar à população melhoras no dia a dia.

Outra medida é a utilização de parte do FGTS como garantia para os empréstimos consignados. Proposta ainda por Dilma, a Caixa tem até março para regulamentá-la. Os trabalhadores da iniciativa privada poderão usar até 10% dos saldos das contas e a totalidade da multa de 40% em caso de demissão sem justa causa como garantia de operações de crédito consignado. O governo Dilma estimou que se apenas 10% do total do FGTS mais as multas por demissão sem justa causa fossem usados, entrariam R$ 17 bilhões na economia.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 27 de janeiro de 2017 1 comentário

Coluna do blog desta sexta-feira

Cenário tem beneficiado Alckmin para ser o nome do PSDB em 2018 

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin já disputou a presidência da República uma vez, em 2006, quando enfrentou Lula que buscava a reeleição. Passados 12 anos após aquela disputa, Geraldo Alckmin reúne condições ainda melhores do que naquele ano para ser candidato à presidência da República pelo PSDB.

Apesar de ter seu nome envolvido em alguns escândalos, como parte significativa da classe política, Geraldo Alckmin está hoje dentro do PSDB extremamente mais credenciado política e eleitoralmente para ser o presidenciável tucano. Seu principal adversário dentro da sigla, o senador Aécio Neves, sofreu derrotas acachapantes em seu estado e foi tragado pelas denúncias da Lava-Jato, cujo dano à sua imagem parece ser irreversível.

O ministro das Relações Exteriores José Serra, também tucano, não tem conseguido ocupar espaços positivos na mídia, muito pelo contrário, a cada dia que passa fica mais distante do que seria a sua terceira tentativa de chegar ao Palácio do Planalto ao menos pelo PSDB, hoje o nome de Serra é visto como alguém que pode unificar o partido em São Paulo na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, mas não muito mais do que isso.

Apesar do PSDB ser fiador do governo Temer, sendo co-responsável pelo que acontecer de bom e de ruim, é a única sigla no país que ainda goza de alguma aceitação da sociedade. O PT, seu principal adversário, entrou numa crise sem precedentes que dificilmente permitirá ao partido uma volta ao comando da república no curto prazo. Já o PMDB segue na mesma situação do PT, pois o desgaste do governo Temer e a falta de quadros do partido não ajudam a nenhuma postulação em 2018.

Se não houver fato novo e o PSDB tiver mesmo juízo, manda Serra pra disputar o governo de São Paulo e Aécio disputar o governo de Minas Gerais e aposta naquele que é o único político do partido efetivamente capaz de ser presidente da República: Geraldo Alckmin.

Farra – O Ministério Público Federal  entrou com um recurso especial no Tribunal Superior Eleitoral  contra o prefeito de Itapissuma Zé de Irmã Teca por um show do ex-vocalista do Chiclete com Banana Bell Marques em maio de 2016 que custou aos cofres públicos R$ 250 mil. No evento, o cantor fez várias menções ao então pré-candidato e chegou a falar que o número 55 era o número da sorte, num claro uso da máquina pública. Zé de Irmã Teca poderá ter ser registro cassado.

Líder – A vereadora Aline Mariano (PMDB) poderá ser oficializada a qualquer momento como a nova líder do governo Geraldo Julio (PSB) na Câmara Municipal do Recife. No exercício do terceiro mandato na Casa José Mariano, Aline foi secretária do prefeito na primeira gestão e vem em plena ascensão na política. Ela disputa, com melhores chances, a indicação com Wanderson Florêncio (PSC).

Duelo – Caso se confirme a indicação de Aline para a liderança do governo, a Câmara do Recife terá pela primeira vez duas mulheres duelando na tribuna, pois Marília Arraes (PT) será a líder da oposição. Curiosamente em 2013 quando se iniciou a gestão Geraldo Julio, Marília era secretária e Aline ocupava o posto de líder da oposição.

Defesa – O deputado federal Danilo Cabral (PSB) saiu em defesa do Pacto Pela Vida, afirmando que o programa é a política de segurança pública mais estruturada do país. Apesar dos elogios do socialista, o Pacto começou a degringolar ainda em 2014 durante o fim do governo Eduardo Campos e os nove meses de João Lyra Neto e se agravou nos últimos dois anos.

RÁPIDAS

Nas ruas – O prefeito do Cabo de Santo Agostinho Lula Cabral (PSB) tem demonstrado como se faz uma gestão a muitos prefeitos pois desde que assumiu no dia 1 não sai das ruas. Tem vistoriado obras e passando cerca de 14 horas por dia pegando no batente. O ritmo tem surpreendido muita gente, inclusive alguns aliados.

Sem custo – Vitrine da gestão do ex-prefeito Júlio Lóssio, o programa Nova Semente recebia várias críticas por cobrar mensalidade dos alunos, ainda que fosse uma quantia irrisória. O prefeito Miguel Coelho determinou que não haverá mais nenhuma cobrança aos beneficiários do programa a partir de agora em Petrolina.

Inocente quer saber – Teremos novidades dos desdobramentos de operações da Polícia Federal em Pernambuco?

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista da Rádio Folha e de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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