O PSB apresentou, nesta terça-feira (24), perante o Supremo Tribunal Federal (STF), interpelação judicial contra o deputado federal Túlio Gadêlha (PDT), para que ele esclareça em juízo as inverídicas acusações que fez contra o partido. No dia 22, pela rede social Twitter, Túlio Gadêlha afirmou que o ex-chefe de gabinete dele teria sido procurado pela coordenação de campanha do PSB, para negociar seu silêncio. No mesmo dia, Rafael Bezerra, então chefe de gabinete do parlamentar, utilizou a mesma rede social para desmentir o deputado e anunciar que estava deixando o gabinete por conta das acusações.

O PSB vai exigir que Túlio comprove judicialmente o que postou na internet. “Isto porque o mandato legislativo não pode ser um cheque em branco para o cometimento de crimes contra a honra das pessoas”, afirma o texto protocolado pelo partido.

Investir na saúde: essa é uma das principais preocupações do deputado estadual Coronel Feitosa (PSC). O parlamentar destinou R$ 1.923.800 de recursos de emendas parlamentares, no exercício de 2020/2021, para auxiliar na construção, reforma e equipagem de hospitais do estado. Na garantia de oferta de procedimentos de alta e média complexidade ambulatorial e hospitalar, além da compra de ambulâncias para os municípios.

No Recife, os hospitais beneficiados foram o IMIP, SOS Mãos, Hospital do Câncer, Altino Ventura, Procape, Hospital Evangélico e FOP/UPE. Já em Moreno, a verba foi destinada para o Hospital Armindo Moura.  As emendas também foram destinadas para a compra de ambulâncias para os municípios de Triunfo, Itacuruba, Belém de Maria, Quixaba, Floresta e Araçoiaba.

“Nossa preocupação com a saúde permanece. No início da pandemia solicitei que o fundo eleitoral fosse transferido e investido na saúde para auxiliar na luta contra o novo Coronavírus. Todo o valor de emenda no exercício de 2019/2020 também foi para esta área. Os serviços de saúde oferecidos aos pernambucanos são precários e nós, parlamentares, representantes do povo, temos o dever de mudar este cenário e trazer qualidade na saúde para os pernambucanos”, afirmou.

Candidato a prefeito pela Frente Popular do Recife, o deputado federal João Campos (PSB) participou, nesta terça-feira (24), de debate realizado pela TV Jornal. Ele apresentou suas propostas para a cidade em áreas como inovação, saúde e educação, mas também questionou a candidata Marília Arraes (PT) sobre uma acusação de improbidade do Ministério Público em relação a empregados fantasmas e uma gravação de áudio em que o deputado federal Túlio Gadelha (PDT), aliado da petista, diz que ela sugeriu fazer um esquema de “rachadinha”.

“Nosso compromisso é com a verdade. Isso incomoda a candidata Marília, porque ela tem que dar explicações ao Ministério Público e principalmente a vocês. Tem que explicar a gravação feita pelo deputado aliado. Enquanto ela é acusada de ter funcionários fantasmas, eu fiz seleção pública para contratar pessoas para o meu gabinete. Fazer o certo nem sempre é fazer o fácil, mas o certo é inegociável. Na minha gestão, eu serei o primeiro a denunciar qualquer ato equivocado que exista, porque eu não abro mão disso”, afirmou o prefeiturável.

Sobre inovação, João Campos se comprometeu a construir uma política municipal de transformação digital e inovação aberta, abrindo espaço para que haja um grande choque de gestão. “A gente vai poder trazer, que é um compromisso da nossa geração com a gestão pública, o diálogo de processos e digitalização de serviços muito mais otimizados, que possa ajudar as pessoas. A gente vive uma era digital”, destacou.

Quando indagado pela postulante adversária sobre a saúde, João lembrou que o Hospital Pediátrico Cravo Gama foi fechado pelo ex-prefeito e correligionário petista João da Costa, que apoia a campanha dela. O candidato explicou que o desafio da próxima gestão é o atendimento de saúde na média complexidade. “Na atenção básica, vamos ampliar as Upinhas em 11 novas unidades em locais com menor cobertura da rede e maior vulnerabilidade social, além de aumentar o número de Equipes de Saúde da Família. Mas precisamos construir estruturas como o Hospital da Criança, com emergência 24 horas, especialidades, sala de cirurgia, e a UPA-E de Casa Amarela”, frisou.

Seguindo o histórico de defesa forte da educação, o candidato a prefeito do Recife falou que o setor é a prioridade da sua vida pública e fez uma fala com recorte na área educacional inclusiva. “Na rede municipal, temos mais de 5 mil alunos com algum tipo de deficiência. No contraturno, os alunos são atendidos em 200 Salas de Recursos Multifuncionais, garantindo um acompanhamento permanente. O que iremos fazer é investir em novas salas, tecnologia assistiva, formação continuada de professores especializados e material didático acessível”, disse.

Ainda sobre o tema, João acrescentou que, de forma mais ampla, dará um salto de qualidade na educação pública dobrando o número de vagas em creches, alfabetizando na idade certa e qualificando jovens para atender a demandas de tecnologia e informação em celeiros de projetos como é o caso do Porto Digital.

Em resposta à postagem anterior, a assessoria da candidata Marília Arraes afirmou que não procede a informação de que ela apagou a foto com o deputado federal Túlio Gadêlha do seu Instagram, uma vez que nunca havia postado tal foto.

A assessoria da candidata apresentou que a foto permanece em seu Twitter. E que quem postou foi o próprio Túlio em seu Instagram.

A candidata Marília Arraes retirou de seu Instagram a foto em que recebia o apoio do deputado federal Túlio Gadêlha neste segundo turno. O parlamentar é pivô de um episódio com a divulgação de um áudio que afirma que Marília utilizava salário dos funcionários de seu gabinete em Brasília.

A candidata a Prefeita do Recife, Marília Arraes (PT), tem o objetivo de investir na educação infantil e no ensino fundamental para garantir no Recife uma educação inclusiva e de qualidade. Para Marília, é obrigação da gestão municipal garantir a alfabetização dos estudantes e a universalização do ensino público municipal.

“Vamos garantir a alfabetização de todas as crianças nos três primeiros anos do Ensino Fundamental até os oitos anos de idade e também vamos construir uma base pedagógica com uma forte estrutura curricular em todas as áreas do conhecimento, que garanta a aprendizagem nas diversas modalidades de ensino, diminuindo os índices de reprovação e abandono escolar.”

O programa de governo de Marília, o Recife Cidade Inteligente, também reforça a importância e o compromisso com a democracia escolar e a participação social, garantindo a escuta ativa da comunidade no dia a dia das unidades e na escolha, por eleição direta, dos gestores, inclusive de creches e CEMEIS.

A valorização dos todos os profissionais da Educação também será prioridade. A formação continuada será permanente e os professores passarão a receber o piso salarial nacional em todos os níveis da carreira, como deve ser.

Marília também pretende investir em políticas públicas que fortaleçam a educação profissionalizante, com foco na criação de um programa especial de formação para mulheres. “Teremos três focos iniciais: mulheres jovens, mulheres mães e mães de crianças com algum tipo de problema de saúde, todos voltados para estímulo ao empreendedorismo, com parceria com os projetos da área de desenvolvimento econômico.”

O áudio de Túlio Gadêlha está dando o que falar no meio político. Ele fala sobre orientações de Marília Arraes no tocante a devolução de dinheiro por parte dos funcionários de seu gabinete.

A informação caiu como uma bomba no meio político na reta final das eleições para prefeito do Recife.

Ouça o áudio do pedetista, que declarou apoio à candidatura de Marília Arraes contrariando o seu partido, o PDT, que está na coligação adversária, inclusive indicando a vice Isabella de Roldão.

O deputado estadual Romero Albuquerque é mais uma figura da política pernambucana a declarar apoio ao candidato João Campos (PSB) no segundo turno da eleição que definirá o próximo prefeito da cidade do Recife. No próximo domingo (29), o cidadão recifense decidirá entre o candidato da Frente Popular e Marília Arraes, do PT. Através das suas redes sociais, Albuquerque afirmou que João é o mais capacitado para dar continuidade à construção de “um Recife de todos os recifenses”.

“O Recife precisa de união, e união não quer dizer unanimidade. A gente pode ser diferente, sem esquecer que o futuro da nossa cidade depende do que vamos escolher agora, juntos!”, declarou. Para Albuquerque, o candidato do PSB tem as melhores propostas para a capital pernambucana. “Acredito que, com João na prefeitura, teremos uma cidade mais humana, mais social, feita por e para os recifenses. Ele é o nome mais preparado e mais responsável nessa disputa”, Romero pontuou.

Entre as propostas do candidato João Campos, Romero destacou a promessa de tornar o Hospital Veterinário do Recife em uma unidade 24 horas. “Essa é uma demanda antiga. O HVR é um importante patrimônio da nossa cidade, uma política pública efetiva de saúde e bem-estar animal. É um ponto positivo que precisa ser aperfeiçoado para melhor atender os tutores e seus animais. O olhar sensível à causa animal demonstra o interesse em buscar mais conquistas para todos os setores da nossa sociedade”, disse.

Romero ainda frisou que “o futuro é desafiador. O próximo ano será de muito trabalho, na saúde, na economia, e a gente precisa de alguém preparado, alguém que traga esperança para a população do Recife. E isso requer atitude e coragem. Esse é o perfil de João Campos!”, finalizou.

Na primeira pesquisa de intenções de voto para o segundo turno da disputa pela Prefeitura do Recife, realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) em parceria com a Folha de Pernambuco, Marília Arraes (PT) aparece com 54% dos votos válidos (excluídos os brancos e nulos) e João Campos (PSB), com 46%. A margem de erro máximo estimada do estudo é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com a utilização de um intervalo de confiança de 95,45%.

Na levantamento estimulado, Marília Arraes registra 44% das citações e o postulante do PSB soma 38% das menções. Assim, o desempenho de Marília Arraes  pode variar de 40,5% a 47,5%, enquanto Campos pode acumular de 34,5% até 41,5% das intenções de voto.  Os eleitores que afirmaram votar branco, nenhum ou ainda anular o voto são 14%. Já os que não sabem ou não responderam são 4%.

Rejeição

A pesquisa Folha/Ipespe também avaliou o índice de rejeição dos prefeituráveis, que é quando os eleitores afirmam que “não votariam de jeito nenhum” no candidato. Nesta questão, João Campos soma 42% das citações e Marília Arraes aparece com 38%.

Já os recifenses que declaram que “votariam em qualquer um dos dois” ou “não rejeitam nenhum dos dois” são 18%. Não sabem ou não responderam somam 7%.