O deputado federal e candidato à reeleição, Daniel Coelho (Cidadania), destaca que a pesquisa do Instituto Real Time Big Data, divulgada nesta quarta (14), atestou que a candidata Raquel Lyra (PSDB) é a mais forte para enfrentar Marília Arraes (Solidariedade) no segundo turno das eleições.

A tucana pontua com 38%, já Marília, aparece com 45%. Em outros cenários, Marília lidera com 55% e Anderson Ferreira (PL) soma 32%. Na simulação com Miguel Coelho, Marília lidera com 53%, contra 28% do candidato do União Brasil. Já Danilo Cabral (PSB), candidato de Paulo Câmara, pontua com apenas 25% em uma simulação com Marília que lidera com 51%.

Raquel e Marília estão quase na margem de erro, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos. “Não tenho dúvidas que estaremos no segundo turno e que vamos vencer essas eleições. O povo decidiu que quer mudança e essa mudança passa pela mão de uma mulher e ela é Raquel Lyra”, comenta o parlamentar.

O levantamento foi encomendado pela TV Guararapes.

Classe média poderá repetir 2020 e definir adversário de Marília no 2º turno 

A eleição para governador de Pernambuco deverá ser definida em dois turnos, pelo menos é o que apontou a pesquisa IPESPE/Folha de Pernambuco divulgada no último dia 12, em que Marília Arraes (Solidariedade) lidera com 35% das intenções de voto. Na segunda colocação, um empate técnico entre Anderson Ferreira (PL), com 13%, Raquel Lyra (PSDB), com 12%, Danilo Cabral (PSB), com 12%, e Miguel Coelho (UB), com 10%.

Esses números mostram um quadro totalmente embolado que poderá ser definido no detalhe, e assim como aconteceu em 2020 quando a classe média foi determinante para garantir a vitória de João Campos (PSB) no segundo turno, poderá ter novamente um papel imprescindível para enviar o adversário de Marília para a segunda etapa.

Anderson Ferreira, numericamente à frente, contará com o eleitorado de Jair Bolsonaro de classe média para lhe levar ao segundo turno, ele consegue penetrar no bolsonarista raiz, mas precisará conquistar o outro tipo de eleitor de Bolsonaro que é mais moderado e refratário ao PT. Raquel Lyra, por sua vez, consegue ter um eleitorado cativo no agreste, que vem lhe conferindo números representativos na disputa, cabendo a ela crescer no Recife neste eleitorado de centro-direita e conta com o apoio de nomes representativos como Daniel Coelho, Priscila Krause e Armando Monteiro, todos com boa inserção na classe média recifense para poder lhe carimbar no segundo turno.

Miguel Coelho e Danilo Cabral também têm o mesmo desafio, o primeiro precisará se inserir nesta fatia do eleitorado que ainda lhe desconhece para poder lhe dar condições de crescimento na reta final, enquanto Danilo precisará buscar o eleitor de classe média mais à esquerda que tenha restrições a Marília Arraes. Apesar deste segmento ser considerado pequeno, numa eleição extremamente apertada e atípica como a que estamos vivenciando, um posicionamento mais homogêneo deste segmento da sociedade poderá desempenhar um papel representativo para o desenho do segundo turno e consequentemente daquele que vier a ser eleito no dia 30 de outubro.

Homenagem – Por iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Eriberto Medeiros (PSB), a rodovia PE-54, no trecho que liga o distrito de Apoti, em Glória do Goitá, até a PE-50 na entrada de Feira Nova, receberá o nome de deputado Edgar Lins, em homenagem ao ex-deputado estadual Edgar Lins Cavalcanti, nascido em Glória do Goitá, que exerceu cinco mandatos na Alepe e fundou o Café Petinho.

Apoio – Candidato a deputado federal pelo União Brasil, o vice-prefeito de Cabrobó, Dr. Lucas Novaes, recebeu o apoio do vereador do Recife, Tadeu Calheiros (Podemos), para a disputa. A escolha se deu por ambos serem médicos e buscarem uma maior representação do segmento na política.

Defesa – O candidato ao Senado, Guilherme Coelho (PSDB), durante sabatina na Rádio Folha, fez uma defesa enfática do agronegócio e do polo de confecções, e disse que como senador irá trabalhar para fortalecer os segmentos em Brasília buscando investimentos para o estado.

Inocente quer saber – Se a classe média fizer o chamado voto útil, para quem ela irá pender nesta reta final do primeiro turno?

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (15), encomendada pela Globo e pelo jornal “Folha de S.Paulo”, mostra que o ex-presidente Lula (PT) tem 45% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial, seguido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), com 33%. Ciro Gomes (PDT) tem 8% e Simone Tebet (MDB) tem 5%.

O cenário da corrida presidencial se mantém estável, aponta o Datafolha.

Em relação à pesquisa anterior do Datafolha, de 9 de setembro, Lula se manteve igual. Já Bolsonaro oscilou de 34% para 33% –a diferença entre eles é de 12 pontos. Ciro oscilou de 7% para 8%. Tebet tem os mesmos 5% da semana passada, e Soraya Thronicke (União Brasil) oscilou de 1% para 2%.

A pesquisa ouviu 5.926 pessoas em 300 municípios entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob o número BR-04099/2022.

Intenção de voto estimulada

• Lula (PT): 45% (45% no Datafolha anterior, de 9 de setembro)
• Jair Bolsonaro (PL): 33% (34% na pesquisa anterior)
• Ciro Gomes (PDT): 8% (7% na pesquisa anterior)
• Simone Tebet (MDB): 5% (5% na pesquisa anterior)
• Soraya Thronicke (União Brasil): 2% (1% na pesquisa anterior)
• Felipe d’Avila (NOVO): 0% (0% na pesquisa anterior)
• Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
• Vera (PSTU): 0% (0% na pesquisa anterior)
• Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
• Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
• Kelmon Souza (PTB): 0% (0% na pesquisa anterior)
• Em branco/nulo/nenhum: 4% (4% na pesquisa anterior)
• Não sabe: 2% (3% na pesquisa anterior)

Felipe d’Avila (Novo), Vera (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP) e Kelmon Souza (PTB) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto.

A projeção mais esperada para a Câmara dos Deputados e a Assembleia Legislativa de Pernambuco, que ocorre em sua sétima edição, será divulgada a partir de meia noite do próximo dia 22.

O DATALYRA 2022 trará não só a projeção dos possíveis eleitos para as duas casas legislativas como também os prováveis cinco mais votados de cada disputa. Lembrando que o levantamento não se trata de uma pesquisa eleitoral, mas apenas uma avaliação política e eleitoral levando em conta o quociente eleitoral e o potencial de votos de cada candidato.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece na liderança da disputa presidencial com 43,5% das intenções de voto contra 30,5% do ex-presidente Lula (PT), segundo levantamento Braskmarket Inteligência em Pesquisa.

Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro com 7,6%, seguido por Simone Tebet (MDB) com 4,6%. Brancos e nulos somam 6,8% e 5,3% não sabem ou não quiseram responder em quem vão votar. Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de votos.

De acordo com a pesquisa, o campeão de rejeição é o ex-presidente Lula, com 52,5% afirmando que jamais votariam no petista. Bolsonaro é o segundo com rejeição de 31,4%.

Ao avaliarem o governo do presidente Jair Bolsonaro, 47,2% o avaliaram como bom ou ótimo e 29,3% como ruim ou péssimo.

A Brasmarket ouviu 2.400 eleitores de 504 municípios entre os dias 10 e 14 de setembro. A margem de erro é de 2% para mais ou menos e os resultados foram registrados no TSE sob o protocolo BR-01527/2022.

Diário do Poder

Três candidaturas pode ter sido erro estratégico da oposição

A oposição que apoiou Armando Monteiro na disputa pelo governo de Pernambuco em 2018, que ficou com 35,99% dos votos válidos, decidiu se fragmentar em três candidaturas: os ex-prefeitos Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra. O cenário parecia inteligente para enfrentar o candidato da Frente Popular, uma vez que praticamente garantia a realização de um segundo turno, uma vez que haveria três ilhas de resistência na oposição com Miguel no sertão, Raquel no agreste e Anderson na metropolitana.

Porém, veio a decisão da deputada federal Marília Arraes, incentivada pelos próprios integrantes da oposição, de deixar o Partido dos Trabalhadores. Tanto Miguel quanto Raquel sonhavam acordados com a possibilidade de Marília disputar o Senado em suas respectivas chapas, fato que não aconteceu, Marília realmente deixou o PT, mas decidiu disputar o governo de Pernambuco e mudou completamente o cenário da disputa.

A oposição, diante do novo quadro, em vez de se unir, ou afunilar para duas candidaturas, preferiu manter os três projetos, a estratégia certamente atrapalhou o crescimento de Danilo Cabral, mas também atrapalhou a própria oposição, que já poderia ter um nome com cadeira cativa na segunda etapa e ainda não tem.

Era evidente que com duas candidaturas na centro-esquerda, o segundo turno estaria garantido e as chances de um nome da oposição estar na segunda etapa eram elevadas, mais do que isso, Marília e Danilo, por razões óbvias, não se uniriam, o que daria a oposição se não a segurança de uma vitória, mas chances extraordinárias de lograr êxito numa segunda etapa. Nesta reta final, a oposição não tem a segurança de um nome no segundo turno e pode ver a reedição de 2020, quando Marília Arraes e João Campos disputaram o segundo turno porque o grupo oposicionista naquele pleito fragmentou-se demais.

Cordel – Uma atração dessa semana na Casa 4020, o comitê de Tadeu Alencar, foi o cordel “De Palavra e de Ação”, contando a vida e a trajetória do deputado e candidato à reeleição. Foi apresentado ao parlamentar pelo autor, o poeta e cordelista José Mauro de Alencar, de Exu.

Efeito colateral – Os duros ataques que a campanha de Danilo Cabral tem realizado contra Marília Arraes, na avaliação de um oposicionista, poderá surtir o efeito de estancar o crescimento de Marília nas pesquisas, mas não garantir a ida de Danilo ao segundo turno, fazendo com que os eventuais pontos perdidos pela candidata do Solidariedade sejam recuperados por Raquel Lyra, que liderou todos os levantamentos até a entrada de Marília.

Beneficiária – Na avaliação deste mesmo integrante da oposição, se Danilo errar na dose poderá ajudar a levar a segunda mulher ao segundo turno, o que faria com que Raquel jogando parada fosse a adversária de Marília com chances reais de vencer a eleição.

Waldemar Oliveira – Candidato a deputado federal pelo Avante, o advogado Waldemar Oliveira tem grandes chances de ser eleito para a Câmara dos Deputados no lugar do seu irmão, Sebastião Oliveira, candidato a vice-governador na chapa de Marília Arraes.

Inocente quer saber – Se algum integrante da oposição for ao segundo turno, todos se unem contra Marília Arraes?

O Instituto Real Time Big Data acaba de divulgar mais uma pesquisa para governador. O levantamento aponta um crescimento de Marília Arraes (Solidariedade) de oito pontos em relação ao levantamento anterior, e agora aparece com 36%. Na segunda colocação um empate entre Anderson Ferreira (PL) e Raquel Lyra (PSDB) com 15%, Danilo Cabral (PSB) permanece com 12%, enquanto Miguel Coelho (UB) surge com 8%, João Arnaldo (PSOL) e Wellington Carneiro (PTB) têm 1%, cada.

Pesquisa PoderData realizada de 11 a 13 de setembro de 2022 mostra que o cenário de intenção de votos para o 1º turno da sucessão presidencial ficou praticamente imóvel em uma semana. Lula (PT) lidera com 43%; Jair Bolsonaro (PL) tem 37%. As taxas são as mesmas da rodada anterior do PoderData. A diferença entre os 2 está em 6 pontos percentuais.

Ciro Gomes (PDT) tem 8%. Simone Tebet(MDB) está em 5%. Os 2 também não registraram mudança em 7 dias. Felipe d’Avila (Novo) marca 1%. Na rodada anterior, não pontuava.

Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Vera(PSTU) não tiveram menções suficientes para pontuar. O PoderData também testou Pablo Marçal (Pros) porque a candidatura tinha um recurso não julgado no TSE na época que a pesquisa foi registrada. O coach, que deixou a disputa, também não chegou a 1%.

Os números reafirmam a tendência de que a disputa vá para o 2º turno. Líder na pesquisa, Lula tem 45% dos votos válidos –os que são concedidos a algum candidato, excluindo-se brancos e nulos. Para vencer já no 1º turno, precisa de pelo 50% +1.

Esta foi a 1ª rodada da pesquisa PoderData realizada depois dos atos pró-Bolsonaro em 7 de Setembro. O levantamento, portanto, captou os efeitos das manifestações –ou, no caso do 1º turno, a ausência deles– na opinião pública.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os resultados são divulgados em parceria editorial com a TV Cultura. Os dados foram coletados de 11 a 13 de setembro de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.500 entrevistas em 298 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%. O registro no TSE é BR-02955/2022.

Para chegar a 3.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

O PoderData também testou os nomes de Lula e Bolsonaro em cenário de confronto direto no 2º turno. Saiba mais aqui. Também leia aqui as taxas de rejeição e potencial de votos dos 2 candidatos.

ESTRATIFICAÇÃO

As intenções de voto variam por faixa demográfica. O Drive destaca:

• sexo – entre mulheres, Lula tem 46% e Bolsonaro, 30%. Entre homens, o petista tem 39% contra 46% do presidente;
• idade – Lula tem melhor desempenho entre jovens de 16 a 24 anos (50%). Bolsonaro tem 32% nesse público;
• escolaridade – 50% dos que cursaram até o ensino fundamental votam em Lula. Bolsonaro tem sua melhor pontuação (42%) entre os que fizeram até o ensino médio;
• renda – Bolsonaro cai para 29% nos eleitores com renda familiar de até 2 salários mínimos. Lula tem 46% nessa faixa.

Lula lidera no Nordeste com 50%; Bolsonaro tem 30%. Há empate nas outras regiões, considerando-se que cada uma tem a sua margem de erro. O atual presidente fica (dentro da margem de erro) numericamente à frente do petista no Sul e no Sudeste. Lula segue liderando entre os católicos; Bolsonaro, entre os evangélicos.

Em vídeo que circula nas redes sociais, o prefeito de Bonito, Gustavo Adolfo (PSB) chama a oposição de “abestalhados” por falarem mal da gestão na área da educação e das estradas esburacadas de Bonito.

Neste caso a oposição obteve 46% de votos, ou seja, quase a metade da população de Bonito e chamada de abestalhados.

“Alguns abestalhados da cidade, quero que fique bem claro que é apenas uma minoria e não o povo todo de Bonito”, disse o prefeito.

Assista o vídeo

Pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje aponta que a vantagem de Lula (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) caiu para 8 pontos no 1º turno. O petista aparece com42% das intenções de voto, contra 34%do atual presidente da República.

Em relação ao levantamento anterior, divulgado na semana passada, Lula oscilou 2 pontos percentuais para baixo, enquanto Bolsonaro se manteve estável.Ciro Gomes (PDT) segue com 7% e Simone Tebet (MDB) com 4%. Os demais candidatos têm 1% ou menos. Os indecisos somam 6%, enquanto brancos/nulos representam 5%.

Duas mil pessoas foram entrevistadas entre os dias 10 e 13 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR-03420/2022.

O Antagonista