Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 6:55 am do dia 5 de novembro de 2022

Raquel Lyra: “É hora de construir pontes”

Foto: Janaína Pepeu

A governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra, 43 anos, tornou-se expoente de uma nova geração de políticos ao virar um jogo que parecia perdido e derrotar Marília Arraes (Solidariedade), apoiada por Lula e integrante do clã que controla a política do estado. Duas vezes prefeita de Caruaru e duas vezes deputada estadual, assessora do ex-governador Eduardo Campos (PSB) e filha de seu vice, João Lyra Neto, Raquel tem o desafio de ajudar a reerguer seu agora raquítico partido, o PSDB — o que, na sua visão, vai requerer uma boa dose de autocrítica. No dia em que avançou para o segundo turno, ela enfrentou um dos momentos mais dolorosos da vida quando o marido, Fernando Lucena, morreu subitamente, vítima de um infarto. Mãe de dois meninos, de 10 e 12 anos, Raquel falou sobre o luto, a força das mulheres na política e a dura missão de unir o país nesta entrevista concedida minutos antes da missa de um mês da morte de Lucena.

A senhora estava atrás na corrida pelo governo, até que virou o jogo no segundo turno e venceu Marília Arraes. O que aconteceu? A política tradicional de Pernambuco, encabeçada pelo PSB, imaginava que os arranjos em torno de estrutura partidária, dos grupos políticos e o apoio de Lula iriam definir o páreo. Não funcionou. Nos últimos dezesseis anos, o PSB fez todo tipo de conchavo e foi se encastelando dentro do palácio. Obteve importantes vitórias, mas a ausência de Eduardo Campos, morto em plena campanha presidencial de 2014, fez o estado andar para trás sob a gestão do atual governador, Paulo Câmara. O projeto deles virou o poder pelo poder.

A senhora era do mesmo PSB. Por que rompeu com o grupo? Trabalhei com Eduardo Campos já governador por quatro anos, como chefe da assessoria jurídica, e aprendi muito. Um dia, ele me falou: “Já fui o deputado mais e menos votado de Pernambuco. Quando estava no topo, me cobravam além da conta e passei pelo mais duro momento da minha vida, enquanto em minha pior eleição acabei virando ministro de Lula e me projetei para a Presidência”. A vida política é cheia de altos e baixos e imprevistos, ele dizia. O que não aguentei foram as costuras de Paulo Câmara e, por isso, deixei o partido em 2016.

A senhora se manteve neutra no segundo turno presidencial, mesmo com Simone Tebet (MDB), a quem apoiou no primeiro turno, subindo no palanque de Lula. Por quê? Não quis me posicionar para não cair na armadilha da polarização. Compreendo que é hora de construir pontes. Minha adversária tentou como pôde nacionalizar a campanha, fugindo do debate e tentando colar em mim a imagem de bolsonarista, o que eu não sou. Assim como não sou lulista. Recebi o apoio de pessoas de ambos os lados da disputa nacional. É vital unir e pacificar o país, que sai das urnas rachado ao meio.

“A terceira via se perdeu em uma discussão no andar de cima sobre quem se alia com quem. Ficou no campo da política e se esqueceu de falar com o povo e discutir problemas concretos”

Como a senhora pretende se relacionar com o futuro presidente, dado que seu partido, o PSDB, ainda não decidiu como vai se posicionar? Vou pegar a carteira de projetos de Pernambuco e bater à porta do presidente. Até já procurei o Geraldo Alckmin, com quem tenho relação antiga de confiança. Trabalhei na elaboração do plano de governo dele quando se candidatou à Presidência, em 2018.

E como foi essa conversa? Falamos no telefone, e ele se colocou à disposição para ajudar. Achei positiva sua nomeação para coordenar o governo de transição. Alckmin já foi governador, sabe dos desafios, e a gente se dá bem. Ele sempre demonstrou simpatia à minha candidatura ao governo.

A senhora defende uma relação mais próxima do PSDB com o PT? O que é certo agora é que buscaremos uma boa relação institucional com o presidente. Do ponto de vista dos estados, essa aproximação é crucial para que o governo federal se faça presente. Não haverá boicote nem falta de diálogo. Estar do mesmo lado de quem comanda o Planalto, aliás, não é sinônimo de mais verbas. O governador Paulo Câmara passou por três presidentes — Dilma, Temer e Bolsonaro — e Pernambuco conseguiu perder recursos para estados em que os mandatários eram seus adversários. No lugar de nos enredar na polarização, temos, isso sim, o dever de enfrentar a desigualdade. A região metropolitana do Recife é a número 1 no país em pessoas abaixo da linha da pobreza.

Seu discurso guarda semelhanças com os da esquerda. O que, afinal, a diferencia desse espectro? A diferença é que essas promessas precisam acontecer no mundo real. E isso só será possível expurgando a burocracia e se desfazendo de preconceitos em torno de temas que são tabus para eles.

A senhora daria um exemplo do que chama de preconceito? Boa parte da campanha para o governo de Pernambuco se deu em torno da companhia estatal de saneamento. Eu disse que trabalharia para fazer uma concessão, como já ocorreu em Alagoas e no Rio de Janeiro. Minha adversária, por sua vez, ficava só me acusando de querer privatizar a empresa, sem esclarecer como faria para garantir água à população. Não existem soluções simples para problemas complexos. Há que se analisar um leque de alternativas.

O que explica a perda de relevância do PSDB, que pela primeira vez desde 1989 ficou de fora do páreo para presidente e minguou no Congresso? O PSDB que nos trouxe até aqui, que elegeu FHC duas vezes e polarizou com o PT nas eleições presidenciais já não existe mais. Na minha avaliação, o partido se afastou da realidade e da vida das pessoas. É necessário, portanto, olhar para dentro, fazer uma séria autocrítica e pôr essas questões na mesa, sem individualismos, mirando o futuro. O PSDB precisa ser reconstruído.

E por onde começar? Temos uma reunião prevista para quarta-feira 9, em que as lideranças se encontrarão justamente para discutir o reposicionamento do partido. Devemos começar do chão, desenhando, com independência, projetos para municípios, estados e o país.

A senhora tem conversado com seu colega Eduardo Leite, reeleito governador do Rio Grande do Sul? Sem dúvida. Sempre fomos próximos, e ele compartilha das mesmas preocupações que eu. Sua vitória no Sul é de grande importância. Ganhou, aliás, uma eleição em que foi atacado até por ser homossexual, algo inaceitável neste século XXI. O Brasil precisa discutir o Brasil.

Em um cenário tão polarizado, qual deve ser a estratégia para a terceira via se tornar verdadeiramente competitiva? A terceira via se perdeu em uma discussão no andar de cima sobre quem se alia com quem. Ficou no campo da política e se esqueceu de falar com o povo. A própria Simone Tebet, de quem sou fã e fez uma excelente campanha, não teve tempo hábil para viajar o país, conversar com as pessoas e discutir os problemas concretos da população.

Há clima para manter uma relação civilizada com o prefeito do Recife, João Campos, do PSB? É o que espero. Se não tivermos a capacidade de sufocar projetos pessoais temporários para construir convergências, não sairemos do lugar.

A política pernambucana se concentra em clãs, incluindo a família Arraes, à qual pertencem Marília e João Campos, e a dos Lyra, da qual a senhora é egressa. Isso a ajudou na política? Há mesmo muitas famílias tradicionais em Pernambuco, mas é preciso fazer uma distinção entre elas. No meu caso, entrei na vida pública por concurso. Nunca tive votos na prateleira para pegar a hora que quisesse.

“Tenho um objetivo, um propósito, e isso me deixa de pé. Desde a morte do meu marido, penso nele no presente e não no pretérito. Se ele estivesse aqui, me diria: ‘Vai dar tudo certo’”

A senhora se tornou a primeira mulher a governar Pernambuco, tendo como vice Priscila Krause (Cidadania) e como oponente Marília Arraes. A presença feminina nos palanques é sinal de avanço na sociedade? Sem dúvida. Ao longo de toda a minha carreira, me inspirei em homens: meu tio e ministro da Justiça na redemocratização, Fernando Lyra, Eduardo Campos, meu pai, o ex-governador João Lyra, além de deputados e senadores. Hoje, nossa vitória é um indicador relevante, porque as novas gerações passarão a ter mulheres em que se mirar. Outro dia, duas meninas de 8 e 10 anos me abordaram na rua querendo brincar de debate. Elas também podem ser governadoras. Mas o machismo estrutural ainda impera. Fui a primeira prefeita de Caruaru em 160 anos de história e pesava sobre mim muita desconfiança. Insistiam em me colocar à sombra do meu pai, do meu marido, como se eu fosse um mero fantoche.

A senhora enxerga diferença entre homens e mulheres no exercício do poder? As mulheres costumam ouvir mais. O que não adianta é ser mulher e agir como homem na hora de se sentar na cadeira. É preciso se colocar no lugar das outras, conversar com mães, entender suas reais demandas. Na prática, quem sabe como os serviços públicos estão funcionando são elas, que levam os filhos ao médico, ao dentista, à escola, e por aí vai. Quando era prefeita, a ala feminina dominava o secretariado, a ponto de a gente brincar: “Precisamos implantar cota para representantes do sexo masculino”. Pretendo fazer o mesmo como governadora.

Seu marido morreu no dia da votação no primeiro turno, aos 44 anos, de um infarto fulminante. Como foi seguir em uma campanha com essa ferida no peito?Fernando foi meu primeiro namorado e desde os 14 anos me acompanhou em todos os passos importantes da minha vida. Os meus sonhos eram os dele, que neste momento estava me ajudando na coordenação da campanha, do panfleto à articulação política. No último dia, fizemos uma carreata do Recife a Caruaru, e meu marido dirigiu o carro. Mais tarde, em um restaurante, teve dores no estômago e chegou em casa se sentindo mal. Fui tomar um banho e o encontrei já na cama, dormindo. Nunca mais acordou.

De onde vem extraindo forças para a maratona da política? Meus filhos, de 10 e 12 anos, não saem de perto de mim. Um teve uma crise de apendicite, o outro, uma virose gigante depois de perderem o pai. Eu tenho um objetivo, um propósito, e isso me deixa de pé. Penso em meu marido no presente e não no pretérito, sempre me perguntando o que diria se estivesse aqui, agora que sou governadora.

E o que acha que ele diria? Que vai dar tudo certo.

Publicado em VEJA de 9 de novembro de 2022, edição nº 2814

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 5 de novembro de 2022

Coluna da Folha deste sábado

Foto: Diego Nigro

Danilo aponta divisão da Frente Popular como fator para derrota da esquerda 

Candidato ao governo de Pernambuco pela Frente Popular, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) participou do programa Folha Política, onde fez um balanço da disputa estadual e as perspectivas do PSB para o futuro governo Lula.

Diante do cenário em que a governadora Raquel Lyra (PSDB) foi eleita no último domingo, o socialista avaliou que a derrota de Marília foi claramente uma consequência da fragmentação da esquerda, que poderia ter marchado unida em torno do projeto de Lula, mas a decisão pessoal de ser candidata a governadora foi determinante para que a disputa fosse vencida pela oposição.

Danilo ressaltou que foram várias as tentativas de unidade, inclusive ofertando o Senado a Marília Arraes, que pelo desempenho de Teresa Leitão, certamente teria sido eleita num entendimento da Frente Popular. Questionado sobre o desempenho de Marília no segundo turno, o socialista sublinhou a própria derrota da candidata do Solidariedade no Recife, quando viu a direita tomar uma proporção significativa na capital pernambucana.

Para Danilo, é preciso a Frente Popular e o próprio PSB fazerem uma reflexão do que ocorreu nas eleições deste ano, sobretudo para pensar em 2024 na reeleição de João Campos e na disputa de 2026. Esta reflexão ajudará a identificar os erros estratégicos da campanha e evitar que eles se repitam tanto na disputa municipal vindoura quanto na disputa estadual daqui a quatro anos. “A verdade é que não tivemos uma unidade real e integral do nosso campo nem no primeiro turno com nossa candidatura, nem no segundo turno com Marília. Projetos pessoais impediram essa construção. Ou refazemos esse caminho, ou seremos todos derrotados novamente em 2024”.

Futuro – O deputado federal Danilo Cabral, questionado se voltaria para o TCE, afirmou que ainda tem mandato e irá dedicar este período que resta do seu mandato no sentido de contribuir com a construção do futuro governo Lula, a quem tem boas expectativas para o futuro.

Lamento – O socialista também lamentou a perda de diversos quadros do PSB, a exemplo dos pernambucanos Gonzaga Patriota, Milton Coelho e Tadeu Alencar, que assim como ele próprio, deixarão a Câmara dos Deputados em 2023. A bancada socialista ficou em apenas 14 deputados federais.

Sintonizados – Além do governador Paulo Câmara, que está cotado para o ministério de Lula, outros dois pernambucanos possuem trânsito livre com o presidente eleito: os deputados federais Silvio Costa Filho (Republicanos) e Wolney Queiroz (PDT). O pedetista, inclusive, tem atuado diretamente na transição do atual para o próximo governo.

Roberta Arraes – Primeira-suplente do PP na Assembleia Legislativa de Pernambuco, a deputada estadual Roberta Arraes conseguiu garantir 19.873 votos para Raquel Lyra em Araripina no segundo turno, o equivalente a 46,92% dos votos válidos. No primeiro turno, Raquel obteve apenas 908 votos na cidade, o equivalente a 2,31%.

Força – Além do desempenho eleitoral do PP no estado, quando elegeu quatro federais e oito estaduais, o deputado federal Eduardo da Fonte terá força tanto no estado com Raquel Lyra quanto com Lula em Brasília, pois tem excelente trânsito com o governo eleito.

Inocente quer saber – Se a Frente Popular tivesse unida, ganharia a eleição em Pernambuco?

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 4 de novembro de 2022

Coluna da Folha desta sexta-feira

Foto: Divulgação

Alepe terá novos protagonistas a partir de fevereiro 

Se considerarmos a ascensão de Jarbas Vasconcelos em 1998 até o fim do ciclo do PSB que se encerra este ano, temos um hiato de 24 anos. Neste espaço de quase duas décadas e meia, a Assembleia Legislativa de Pernambuco, em que pese a possibilidade de termos presidentes diferentes a cada biênio, teve apenas quatro presidentes eleitos e que ficaram no posto de forma definitiva, não contabilizando, portanto, aqueles que tiveram mandatos-tampão.

Neste contexto, José Marcos de Lima iniciou este ciclo, ficando no posto entre 1999 e 2002, até a ascensão de Romário Dias que ficou entre 2001 e 2007 por três mandatos, quando passou o bastão para Guilherme Uchoa, que tornou-se o mais longevo presidente da Alepe, ficando de 2007 até 2018, quando faleceu no exercício do sexto mandato como presidente. Após um período de apenas trinta dias em que Cleiton Collins ficou no cargo de forma interina, Eriberto Medeiros foi eleito presidente da Alepe naquela ocasião para um mandato-tampão e conquistou mais dois mandatos como presidente.

Com a vitória de Eriberto Medeiros para a Câmara dos Deputados, que também teve o primeiro-secretário Clodoaldo Magalhães igualmente eleito deputado federal, a Casa Joaquim Nabuco será ocupada por um novo presidente e um novo primeiro-secretário a partir de fevereiro, e as articulações pelas duas vagas estão a pleno vapor. Um grupo composto por trinta parlamentares se reuniu para tratar da sucessão de Eriberto Medeiros e começa a esquadrinhar opções para apresentar à governadora eleita Raquel Lyra.

Neste contexto está tanto a presidência quanto a primeira-secretaria, que terão novos protagonistas a partir de fevereiro. A vaga do Tribunal de Contas do Estado, ocupada por Teresa Duere, ficará livre no meio de 2023 pela aposentadoria da atual conselheira, e certamente a indicação deverá levar em conta a formação da nova mesa diretora da Alepe, pois quem não for contemplado para as vagas de comando da Casa Joaquim Nabuco naturalmente estará no páreo para integrar o TCE. A sorte está lançada para os pretendentes.

Protagonismo – A cada dia que se passa fica mais evidente que o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin terá um papel de protagonismo ao longo dos próximos quatro anos no governo Lula. Além de coordenador da transição, Alckmin tem feito o papel de interlocutor com o Congresso Nacional nas questões relacionadas ao Orçamento Geral da União de 2023.

Arthur Lira – Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira já iniciou as tratativas com o governo eleito no sentido de garantir a governabilidade. O parlamentar tem grandes chances de continuar presidindo a Casa pelos próximos dois anos com o aval do novo ocupante do Palácio do Planalto.

Fortalecimento – O grupo da prefeita de Ipojuca, Célia Sales, saiu bastante fortalecido com a reeleição do deputado estadual Romero Sales Filho (União Brasil) e com a votação dada a Raquel Lyra na cidade. A governadora eleita atingiu 32 mil votos em Ipojuca, sendo majoritária. Romero foi reeleito com mais de 64 mil votos, dos quais 21 mil foram na cidade.

Inocente quer saber – Quem ficará com a incumbência de ser o líder da oposição ao governo Raquel Lyra na Alepe?

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Postado por Edmar Lyra às 19:17 pm do dia 3 de novembro de 2022

Deputados estaduais se reúnem e discutem fortalecimento do Poder Legislativo Estadual

Foto: Divulgação

Hoje (03), deputados estaduais de vários partidos, novos e veteranos, se encontraram para debater estratégias de aproximação da ALEPE com a população. O intuito é que a próxima legislatura possa criar mecanismos, incentivando o cidadão a participar do trabalho dos parlamentares, também com a implantação de uma agenda para ouvir os diversos segmentos da sociedade.

Os 30 deputados firmaram o compromisso de caminhar unidos no sentido de garantir o bom andamento dos trabalhos, discutir o funcionamento do plenário e comissões diante das perspectivas para a eleição da mesa diretora, que acontece no início de fevereiro.

Próxima semana haverá mais um encontro incluindo outros deputados. A ideia é que todos os parlamentares participem do debate.

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Postado por Edmar Lyra às 9:52 am do dia 3 de novembro de 2022

Câmara do Recife faz sessão solene em homenagem ao Blog Edmar Lyra

No próximo dia 9, quarta-feira, a partir das 17 horas, por iniciativa do vereador Almir Fernando, a Câmara Municipal do Recife realiza uma sessão solene em homenagem ao Blog Edmar Lyra.

O Blog Edmar Lyra completará em janeiro 15 anos de existência e se consolidou como um dos principais veículos de comunicação do estado. Com informação ágil, imparcial e de respeito ao leitor, o Blog Edmar Lyra tornou-se referência em Pernambuco com milhares de acessos mensais, sendo um dos mais acessados do estado e do Nordeste.

O evento ainda contará com a apresentação da Banda Som da Terra e deverá reunir parte significativa da classe política pernambucana.

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Postado por Edmar Lyra às 9:41 am do dia 3 de novembro de 2022

Wolney Queiroz confirmado na equipe de transição

Foto: Divulgação

O deputado federal e líder da oposição na Câmara, Wolney Queiroz, foi indicado pelo presidente do PDT, Carlos Lupi, para compor a equipe de transição entre os governos Bolsonaro e Lula, que será coordenada pelo vice eleito, Geraldo Alckmin (PSB). 

A indicação ocorreu após a presidente nacional do PT, Gleisi Hofmann, pedir aos partidos aliados nomes para integrar a equipe de transição. Os indicados das legendas deverão formar a coordenação da transição por temas. 

Na última terça-feira (1º), Wolney já havia recebido um telefonema do deputado Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro, organizando reunião com os partidos de oposição para início da transição no âmbito Legislativo. “Vamos tratar de matérias que impactem o Orçamento de 2023 a 2026, consolidando o processo democrático e o diálogo para fazermos as mudanças que o povo brasileiro precisa”, afirmou Wolney.  

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Postado por Edmar Lyra às 7:17 am do dia 3 de novembro de 2022

Petrolina como destino: potenciais turísticos são destaques na maior feira do agronegócio do Norte e Nordeste

Foto: Divulgação

Em Petrolina, o turismo está entre as atividades econômicas mais fortes, juntamente com a agricultura e o comércio. Para fortalecer ainda mais o setor, a prefeitura montou três stands na 29ª edição do Agrinordeste, maior evento indoor de Agronegócio do Norte-Nordeste que acontece até 4 de novembro, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife.

As equipes da prefeitura estão apresentando aos visitantes da feira os potenciais turísticos da cidade. Em pleno Sertão pernambucano, Petrolina é cortada pelo Rio São Francisco, tem ilhas, como a do Rodeadouro que tem imenso potencial turístico, e pontos como o Serrote do Urubu. Os atrativos ainda incluem a Oficina do Artesão Mestre Quincas, a Porta do Rio, o Bodódromo/Centro gastronômico e a Catedral.

O prefeito Simão Durando que esteve presente na feira, ressaltou que a gestão municipal não tem medido esforços para alavancar o turismo da cidade. _“Investimentos em segurança, limpeza, infraestrutura e manutenção dos espaços e patrimônios públicos, além de promoção de atividades de lazer e incentivo à cultura, são algumas das ações que nossa gestão tem contribuído para que o município se torne um dos principais destinos dos turistas que chegam ao estado”_, destacou.

O gestor ainda ressaltou a elaboração do Plano Municipal do Turismo e a reforma do Centro de Convenções que irão fortalecer ainda mais o setor. “Nós estamos em um município com inúmeros potenciais e vamos continuar avançando para que a nossa cidade permaneça referência para o Brasil. O Plano Municipal do Turismo vem para ajudar e nortear o trabalho da gestão, mostrando uma radiografia da cidade, onde se deve investir, como se deve investir e quais são os locais que têm potencialidade. Além disso, temos o nosso Centro de Convenções, que já está em reforma, o investimento de R$ 44 milhões que vai alavancar o turismo de negócios ”, explicou o prefeito Simão Durando.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 3 de novembro de 2022

Coluna da Folha desta quinta-feira

Sucessores visam imprimir marca própria em suas cidades 

No prazo de desincompatibilização para quem pretendia disputar as eleições deste ano, Miguel Coelho (Petrolina), Raquel Lyra (Caruaru) e Anderson Ferreira (Jaboatão dos Guararapes), renunciaram aos seus respectivos municípios e lançaram-se na disputa pelo governo de Pernambuco. A renúncia dos três possibilitou a ascensão de seus respectivos vices, Simão Durando, Rodrigo Pinheiro e Mano Medeiros.

Até 2024, quando novamente haverá eleições municipais, os novos prefeitos ficarão no cargo por dois anos e oito meses, e dependem exclusivamente de si para lograrem êxito na tentativa pela reeleição. Prefeito de Petrolina, Simão Durando tem mantido o ritmo de obras e de entregas de seu antecessor. Virtual candidato à reeleição, Durando herdou uma gestão bem-avaliada por quase 90% dos petrolinenses e se continuar da forma como tem trabalhado, terá as condições políticas e eleitorais para permanecer no cargo por mais quatro anos.

Já Mano Medeiros, prefeito de Jaboatão, tem intensificado o corpo a corpo com a população, fazendo-se presente nas ruas da cidade com obras e ações que lhe aproximam do eleitorado. Ele, que nunca havia disputado eleições, terá a missão de consolidar sua imagem perante o eleitorado e dar prosseguimento ao projeto exitoso de seu antecessor Anderson Ferreira.

Prefeito da maior cidade do interior de Pernambuco, Rodrigo Pinheiro herdou de Raquel Lyra o comando de Caruaru. Aliado da governadora eleita, Rodrigo não só poderá imprimir uma marca nos próximos meses como poderá ter o apoio da governadora na busca pelo segundo mandato.

Vale ressaltar que no último domingo, a governadora obteve mais de 83% dos votos válidos de Caruaru, o que mostra um reconhecimento do eleitorado da cidade a sua gestão e ao fato de ter pela primeira vez um governante que saiu diretamente de Caruaru para o Palácio do Campo das Princesas. Se optar pelo apoio ao seu sucessor na prefeitura, a governadora poderá ajudá-lo de forma muito significativa a conquistar o segundo mandato em 2024.

Voltando – O deputado estadual Tony Gel, que disputou a reeleição pelo PSB mas não conquistou um novo mandato, deverá fazer o caminho de volta para o MDB. O ex-prefeito de Caruaru apoiou a governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) no segundo turno e de volta as hostes emedebistas terá maior liberdade para contribuir com a futura gestão estadual.

Descanso –  A governadora eleita Raquel Lyra e sua vice Priscila Krause decidiram por um descanso nesta semana e suspenderam qualquer agenda até meados da próxima semana. Após o descanso, as duas deverão se debruçar na formação do secretariado e na transição com o governador Paulo Câmara.

Manifestações – Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, insatisfeitos com o resultado da eleição do último domingo, decidiram ir às ruas ontem por todo o Brasil. Além de manifestações pacíficas, alguns decidiram pelo caminho do bloqueio de rodovias, o que não é nada saudável para o país, pois poderá agravar a crise econômica por causar desabastecimento.

Inocente quer saber – Quando o Brasil finalmente terá um ambiente político menos conturbado?

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Postado por Edmar Lyra às 15:12 pm do dia 2 de novembro de 2022

Guilherme Coelho retorna à presidência da Abrafrutas e irá representar a fruticultura brasileira na COP-27 no Egito

Foto: Divulgação

Em seu retorno à presidência da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Guilherme Coelho já recebeu a importante missão de representar a fruticultura brasileira no maior encontro mundial sobre meio ambiente e clima: a COP-27.

A 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima debaterá meios para conter as mudanças climáticas a partir de mecanismos aplicáveis globalmente. A edição deste ano acontecerá entre os dias 06 e 18 de novembro em Sharm El Sheikh, no Egito.

Guilherme Coelho fará uma apresentação no painel: Agricultura e Serviços Ambientais, realizado no dia 15 de novembro, sobre as práticas sustentáveis desenvolvidas pela fruticultura brasileira. “A fruticultura brasileira respeita todos os certificados internacionais ambientais e sociais que a comunidade mundial exige. A produção de frutas não desmata ou queima florestas. E temos ainda o uso racional de água e de insumos agrícolas”, comentou.

Essa será a segunda participação do presidente da Abrafrutas na conferência da ONU, já que ele também esteve presente em um dos painéis da COP-26 promovida, no ano passado, na Escócia.

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Postado por Edmar Lyra às 8:17 am do dia 2 de novembro de 2022

Vereador Marco Aurélio Filho comemora edição especial do Viva Guararapes em homenagem ao Brega

Foto: Divulgação

Neste domingo (06/11), o Viva Guararapes será temático em homenagem ao Movimento Brega e integra a programação do Novembro Brega, Plano de Políticas Públicas específicas para a valorização do gênero

Nesta terça (01º/11), o Vereador Marco Aurélio Filho (PRTB) comemorou na Câmara Municipal Recife a edição especial do Viva Guararapes que será realizada neste domingo (06/11) em homenagem ao Brega. A iniciativa marca a primeira ação da Lei do “Novembro Negra”, de autoria do parlamentar, e que instituiu no Calendário Oficial do Recife este mês como marco na valorização do gênero.
“O prefeito João Campos mais uma vez mostra que acolheu o Movimento Brega e que está atento à produção cultural das periferias da nossa Cidade. Precisamos também registrar o empenho de Ana Paula Vilaça, Secretária do Recentro; Pamela Alves, Secretária de Turismo e Lazer, e todo time da Prefeitura do Recife pela importante sintonia com o Poder Legislativo. Isso tem sido fundamental para fazer com que o Novembro Brega saia do papel”, comemora Marco Aurélio Filho.
Ainda segundo o Vereador, o “Novembro Brega” foi uma lei construída por muitas mãos, com muito diálogo e ouvindo toda cadeia produtiva com o objetivo de tornar o Movimento Brega protagonista deste novo ciclo cultural em novembro.
“No início do ano a gente tem o Carnaval, depois nós temos o São João. Em setembro temos o Festival “Recife, Cidade da Música”, uma sugestão nossa também. Agora, o Novembro Brega e em dezembro, o Ciclo Natalino.  Assim fazemos com que toda cadeia artístico-cultural da Cidade, em seus diversos gêneros, seja contemplada o ano inteiro”, destaca o Vereador.
Viva Guararapes no Novembro Brega – O “Novembro Brega” é uma lei que integra um Plano de Ação de Políticas Públicas elaborado pelo parlamentar para valorização da identidade sociocultural do gênero. Marco Aurélio Filho, que também é criador do Movimento Respeita Meu Brega, destaca que a expectativa é incentivar não só o poder público a investir no ritmo, mas também o setor privado, além de reaquecer a cadeia produtiva local neste período de fim de ano.
“Nosso objetivo não é só criar uma nova data comemorativa, pois sabemos a importância econômica do setor cultural que representa cerca de 6% das pessoas empregadas no País, isso sem contar os indiretos como os trabalhadores do comércio informal, catadores de material reciclado, costureiras. É muita gente que depende disso para sobreviver”, destaca o Vereador.
Dentro do Novembro Brega estão previstos eventos, palestras, além de um ciclo de festividades e comemorações envolvendo também a iniciativa privada.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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