Muita gente não entendeu a reaproximação do presidente estadual da União Progressista, Eduardo da Fonte, com o prefeito João Campos. Uma vez que o PP é o principal pilar de sustentação da governadora Raquel Lyra. Mas há uma razão determinante. A governadora decidiu dar Suape ao ex-senador Armando Monteiro, que não agregava nenhum partido a ela. Mesmo tendo outros espaços, Eduardo não gostou da falta de critério da governadora para formar sua equipe.

Então  a governadora está correndo o risco de perder a federação União Progressista para o prefeito João Campos, que ganhou o MDB, tem o Republicanos e deverá consolidar as federações do PT e do PP em seu palanque em 2026.

Não foi apenas o deputado estadual Jarbas Filho que perdeu a eleição do MDB. Outros atores foram derrotados nesta disputa. Um deles é o senador Humberto Costa, que apesar de integrar o PT, não será determinante para o prefeito João Campos, uma vez que a relação deles não é boa.

Nos bastidores, já se falam numa possível chapa liderada por João Campos tendo Eduardo da Fonte pela federação União Progressista e Silvio Costa Filho como senadores, este que poderá ter o apoio do MDB no avanço da federação com o Republicanos. Ao PT de Humberto Costa, caberia uma vice, que poderia ser Márcia Conrado. A equação está montada.

A reeleição de Raul Henry à presidência estadual do MDB de Pernambuco, neste sábado (24), representou mais do que a continuidade de uma liderança: consolidou a força política do prefeito do Recife, João Campos (PSB), dentro de uma das siglas mais estratégicas do estado. Com 65 votos contra 49 do adversário Jarbas Vasconcelos Filho, Henry garantiu mais um mandato à frente do partido, ampliando a aliança entre o MDB e o campo político liderado por Campos.

Ligado historicamente ao grupo jarbista, Raul Henry se alinhou nos últimos anos ao projeto político do PSB, especialmente após a ascensão de João Campos à Prefeitura do Recife. A vitória neste sábado, portanto, não foi apenas pessoal — foi também uma vitória política do prefeito, que amplia sua influência em um partido com forte presença institucional, sobretudo na Câmara dos Deputados.

João Campos, que é filiado ao PSB, já articula uma ampla frente de apoio para as eleições de 2026, na qual o MDB é peça fundamental. O prefeito também conta com o apoio do PT e negocia com outros partidos, incluindo a federação União Brasil–Progressistas, buscando construir uma base sólida que lhe permita disputar a eleição do próximo ano com folga.

A eleição interna no MDB foi marcada por um ambiente de disputa acirrada, troca de acusações e forte simbolismo. Jarbas Filho, com o apoio explícito do pai, o ex-senador Jarbas Vasconcelos, tentou reposicionar o partido e se aproximar do grupo da governadora Raquel Lyra (PSD), mas não conseguiu reverter o capital político acumulado por Henry ao longo de seus dez anos à frente da legenda.

A vitória de Raul Henry consolida o MDB como um dos pilares da aliança liderada por João Campos em Pernambuco. Com o comando do partido garantido, o prefeito do Recife fortalece sua posição como principal articulador do campo progressista no estado, mirando a disputa pelo governo de Pernambuco. A eleição deste sábado, longe de ser um evento isolado, foi mais uma peça no tabuleiro da sucessão estadual.

Em uma eleição marcada por clima de acirramento, discursos contundentes e troca de acusações entre apoiadores, Raul Henry foi reeleito neste sábado (24) presidente estadual do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) de Pernambuco. O pleito ocorreu na Câmara de Vereadores do Recife e seguiu todos os trâmites estatutários da legenda.

Henry obteve 65 votos contra 49 recebidos por Jarbas Vasconcelos Filho, numa disputa que mobilizou lideranças políticas locais e chamou a atenção pelo ineditismo da concorrência entre dois nomes fortemente ligados ao ex-senador Jarbas Vasconcelos. A vitória consolida Raul Henry como uma das principais referências do partido no estado, ampliando sua liderança, que já dura dez anos à frente da sigla.

A reeleição foi interpretada por aliados como um movimento de continuidade e estabilidade dentro do MDB. Conhecido pelo perfil moderado e pela capacidade de articulação, Raul Henry manterá sob sua condução um partido que é considerado estratégico para o cenário político estadual, sobretudo na formação de alianças para as eleições de 2026.

Durante a campanha, Jarbas Filho contou com o apoio explícito do pai, o ex-senador Jarbas Vasconcelos, e apresentou um discurso voltado à renovação e reposicionamento do MDB. Ainda assim, não conseguiu reverter o capital político acumulado por Raul Henry ao longo da última década, período em que o partido buscou preservar sua relevância institucional em meio a mudanças no cenário político pernambucano.

Com a vitória, Raul Henry assume a missão de fortalecer a legenda, promover a união interna após a disputa e reposicionar o MDB como protagonista nas discussões sobre o futuro político de Pernambuco. A expectativa é de que ele mantenha a linha de diálogo com diferentes grupos e evite um alinhamento imediato com qualquer bloco de poder, mantendo a legenda em posição de equilíbrio estratégico até as definições do próximo ciclo eleitoral.

A eleição deste sábado reafirma o MDB como um partido em movimento, cuja disputa interna, longe de fragilizá-lo, demonstrou vitalidade e engajamento de sua militância.

MDB decide seu futuro em meio a legado e novos alinhamentos

O MDB de Pernambuco realiza neste sábado uma eleição interna que promete impactar diretamente o cenário político estadual. Disputam o comando da sigla dois nomes intimamente ligados ao ex-senador Jarbas Vasconcelos: o atual presidente Raul Henry, que está há dez anos à frente do partido, e Jarbas Vasconcelos Filho, que conta com o apoio explícito do pai.

A eleição vai além da renovação de comando. Representa também um ponto de inflexão para o futuro do MDB e seu papel nas articulações de 2026. Com uma bancada relevante na Câmara dos Deputados, o partido se torna peça estratégica para os projetos eleitorais da governadora Raquel Lyra (PSD) e do prefeito do Recife, João Campos (PSB), principais nomes da política estadual hoje.

Raul Henry tem perfil moderado, histórico de articulação e forte vínculo com o legado de Jarbas. Nos últimos anos, consolidou alinhamento com João Campos, o que o posiciona como possível elo entre o MDB e o PSB. Já Jarbas Filho, apesar da trajetória política mais recente, representa a renovação dentro da tradição. Com discurso de independência, tem se mostrado receptivo a um diálogo com o grupo da governadora Raquel Lyra, embora tenha feito questão de afirmar que, caso eleito, o partido não tomará decisões de alianças neste momento. [Ler mais …]

Em um gesto que simboliza uma reviravolta na política interna do MDB de Pernambuco, o ex-governador e ex-senador Jarbas Vasconcelos declarou apoio ao seu filho, o deputado estadual Jarbas Filho, na disputa pela presidência estadual do partido. A eleição acontece neste sábado (24), na Câmara Municipal do Recife, e deve marcar os rumos da legenda nas eleições estaduais de 2026.

A candidatura de Jarbas Filho representa um desafio direto ao atual presidente do MDB-PE, Raul Henry, aliado histórico de Jarbas Vasconcelos e beneficiário de seu apoio ao longo de toda a carreira política. Por anos, Henry foi considerado o principal nome do grupo jarbista, ocupando cargos como vice-governador e deputado federal com respaldo do ex-governador.

Desta vez, porém, Jarbas optou por apoiar a renovação interna do partido, fazendo uma defesa enfática da candidatura do filho. Em vídeo divulgado nas redes sociais, ele afirmou: “Vamos juntos trazer de volta o MDB que sempre conhecemos: um partido a favor do povo de Pernambuco. Queremos ver o partido protagonista no nosso estado, um partido que volte a trabalhar com firmeza para ajudar a população.”

A declaração de apoio marca o rompimento definitivo entre Jarbas e Raul Henry, gerando reações intensas nos bastidores do partido. Para aliados de Henry, a ruptura é inesperada e amarga. Já apoiadores de Jarbas Filho veem a mudança como necessária para reposicionar o MDB diante dos novos desafios eleitorais e reconectar a legenda com a população.

A eleição deste sábado será determinante não apenas para o comando do MDB-PE, mas também para o papel que o partido pretende desempenhar nas articulações para as eleições de 2026. Com dois nomes de peso e trajetórias entrelaçadas na disputa, o resultado poderá encerrar um ciclo de décadas e abrir caminho para uma nova fase da legenda em Pernambuco.

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A recente declaração de Raul Henry, de que teria recusado um convite do então governador Eduardo Campos para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) por lealdade a Jarbas Vasconcelos, não corresponde à realidade dos bastidores políticos da época.

O convite existiu, mas a vaga no TCE dependia da aposentadoria futura de um conselheiro e da consolidação do projeto político liderado por Eduardo. Diante disso, Raul Henry fez sua escolha: optou por ser candidato a vice-governador na chapa de Paulo Câmara, papel que lhe garantiria protagonismo na nova composição de poder em Pernambuco.

Para isso acontecer, era necessário retirar Jarbas Vasconcelos da disputa pela reeleição ao Senado. Ou seja, a decisão de Raul não teve como motivação principal a lealdade a Jarbas, mas sim uma movimentação estratégica voltada para seu próprio avanço político.

Agora, ao tentar manter o controle do MDB estadual, Raul tenta resgatar o discurso de fidelidade ao ex-senador. No entanto, os fatos demonstram que, em momentos decisivos, ele sempre priorizou seus interesses pessoais.

Bolsonaro aposta em Michelle e embaralha quadro da direita em 2026

Mesmo inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro segue sendo o principal articulador da direita brasileira. Sua decisão de não apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, e de tentar emplacar sua esposa Michelle Bolsonaro como candidata à Presidência da República em 2026 confirma que Bolsonaro não pretende abrir mão do protagonismo político — ainda que esteja fora da disputa eleitoral.

Com 54% de desaprovação e apenas 40% de aprovação, o governo Lula enfrenta dificuldades de desempenho e desgaste político em diversos setores. A economia dá sinais de recuperação lenta, a articulação política no Congresso segue frágil e parte do eleitorado que apostou em Lula em 2022 hoje demonstra frustração. Nesse cenário, Bolsonaro vê uma janela para reorganizar sua base e voltar ao centro do debate nacional, mesmo à sombra do poder. [Ler mais …]

Virada de Chave

Nos últimos anos, o ministro Silvio Costa Filho tem se destacado por sua atuação no Ministério de Portos e Aeroportos, onde sua visão estratégica e comprometimento têm impulsionado transformações significativas no setor. Desde que assumiu a pasta, Costa Filho tem trabalhado incansavelmente para modernizar a infraestrutura portuária e aeroportuária do Brasil, buscando não apenas a eficiência operacional, mas também a integração entre diferentes modais de transporte. A sua habilidade em articular parcerias público-privadas e atrair investimentos tem sido fundamental para a implementação de projetos que visam alavancar a economia nacional.

À frente do ministério, Silvio consolidou a confiança do presidente Lula e hoje vem se destacando como um dos principais ministros do presidente, que já fez questão de elogia-lo publicamente. Além disso, tem o reconhecimento hoje do setor produtivo nacional e da classe política em Brasília. [Ler mais …]

Lula é vaiado e enfrenta insatisfação dos prefeitos na 26ª Marcha a Brasília

A 26ª edição da Marcha dos Prefeitos a Brasília, organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), escancarou a crescente insatisfação dos gestores municipais com o governo federal. Em um episódio incomum, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi vaiado por parte dos prefeitos durante sua fala no evento, revelando o desgaste da relação entre o Palácio do Planalto e as administrações locais.

O principal foco de críticas foi a queda nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que teve redução em termos reais nos últimos meses, comprometendo a manutenção de serviços básicos em centenas de cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Os prefeitos também reclamaram da defasagem nos valores de programas federais como o piso da enfermagem, transporte escolar e custeio do SUS, alegando que a União cria obrigações sem garantir a contrapartida financeira necessária.

Lula tentou adotar um tom conciliador, exaltando o papel das prefeituras e defendendo o diálogo federativo. No entanto, ao afirmar que “dinheiro não cai do céu” e que “os prefeitos precisam aprender a fazer mais com menos”, foi interrompido por vaias vindas do plenário. A cena, amplamente registrada por veículos e redes sociais, simbolizou o clima de frustração dos gestores com a falta de respostas concretas.

Outro ponto de descontentamento foi a dificuldade para acessar recursos federais. Prefeitos criticaram a burocracia imposta pelos ministérios e a morosidade na liberação de verbas. Muitos relataram que programas essenciais são inviabilizados por exigências técnicas excessivas e pela centralização das decisões em Brasília.

A CNM apresentou uma pauta emergencial ao governo, cobrando recomposição imediata do FPM, atualização dos repasses federais e mais autonomia para os municípios na execução de políticas públicas. Embora mantenha postura institucional, a entidade sinalizou preocupação com o agravamento da crise fiscal local.

Com as eleições gerais se aproximando, a insatisfação dos prefeitos representa um alerta político importante para o governo. A base local, essencial para qualquer estratégia eleitoral nacional, está longe de estar pacificada. As vaias a Lula na Marcha dos Prefeitos soam como um aviso claro: sem medidas urgentes, o apoio político do interior pode escapar das mãos do Planalto.

Perspectiva de poder – O gabinete da segunda secretaria da Câmara dos Deputados foi uma verdadeira romaria de prefeitos que defendem o nome do deputado federal Eduardo da Fonte para o Senado Federal. Melhor do que o poder, é a perspectiva de poder que representa a postulação da federação União Progressista para o Senado em 2026.

Reconhecimento – O senador Fernando Dueire foi bastante elogiado pelos prefeitos pernambucanos pela forma em que ele tem atendido a demanda dos municípios desde que chegou ao Senado Federal. Dos três senadores, Dueire tem a simpatia dos prefeitos para disputar novamente o mandato em 2026.

Consolidando – Faltando poucos dias para a eleição estadual do MDB, o deputado estadual Jarbas Filho conquistou importantes apoios nesta reta final. O crescimento se deveu à entrada de Jarbas Vasconcelos no jogo que ajudou a consolidar a vantagem do seu legítimo herdeiro. Quem vencer a disputa terá condições de discutir 2026 com os dois principais players da disputa.

Distanciamento – Na Caprishow em Dormentes, chamou atenção o visível distanciamento entre a ex-prefeita Josimara Cavalcanti e a atual gestora Corrinha de Geomarco. Enquanto Corrinha reforça sua posição à frente da administração municipal, Josimara articula nos bastidores uma candidatura a deputada federal, numa estratégia clara de manter seu nome em evidência e pavimentar o caminho para uma possível tentativa de retorno à Prefeitura em 2028.

Wolney Queiroz – O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, está sendo bastante elogiado pela forma como vem conduzindo a pasta e defendendo o governo das críticas ao seu antecessor. Com seis mandatos como deputado federal, Wolney conhece bem as entranhas da capital federal e nutre excelente transito com atores importantes da república.

Inocente quer saber – A chapa de João Campos está definida para 2026?