
A convergência entre Lula e João Campos na pauta da educação
A visita do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), ao Recife, na última semana, serviu para muito além de um ato institucional. As palavras dirigidas ao prefeito João Campos (PSB) demonstram como a educação tem se tornado não apenas pauta prioritária da gestão municipal, mas também ativo político de projeção nacional. Santana foi categórico ao classificar o prefeito como “referência no Brasil” na garantia de vagas de creche, uma área historicamente negligenciada por administrações municipais e que, em apenas quatro anos, passou a ocupar centralidade na capital pernambucana com o programa Infância na Creche.
Não se trata de mero elogio de cortesia. O ministro fez questão de destacar a dimensão social da política, lembrando que, ao garantir vaga em creche, João Campos não apenas atende às crianças, mas também assegura dignidade às mães que precisam trabalhar. Essa leitura revela um alinhamento claro com a concepção de educação defendida pelo governo Lula: mais do que ensino, uma política de inclusão social e redução de desigualdades. Ao reconhecer a capital pernambucana como referência, Camilo Santana implicitamente sugere que a experiência pode servir de modelo para outras cidades brasileiras.
Outro ponto valorizado pelo ministro foi o programa Recife no Mundo, que promove intercâmbios culturais e linguísticos para jovens da rede pública municipal. Ao citar estudantes que viajaram para Londres e Canadá, Santana evidenciou a dimensão transformadora da iniciativa. Em tempos em que a desigualdade ainda marca fortemente o acesso a oportunidades educacionais, a experiência internacional oferecida a alunos da rede pública funciona como símbolo de ruptura com a lógica de que apenas os mais privilegiados podem vivenciar a troca de culturas e horizontes. Esse tipo de política não apenas projeta a cidade em nível global, mas também reforça a imagem de João Campos como gestor inovador. [Ler mais …]
















