As pesquisas posicionam João Campos como o melhor candidato da oposição no país, vencendo todos os cenários no primeiro turno. É sem dúvida, um desempenho espetacular para quem está enfrentando um Governo Estadual.

Na Bahia, por exemplo, vemos um cenário em que a oposição, com ACM Neto, aparece empatada com o governo de Jerônimo Rodrigues. Já no Ceará, o governador Elmano está na frente de nomes como o de Ciro Gomes e do ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio.

É absolutamente natural que, até abril, haja uma variação na diferença de João Campos em relação a Raquel, até porque a governadora está com a máquina mão, rodando o estado e fazendo o maior gasto em publicidade da história de Pernambuco. Na verdade, se este não fosse um governo tão ruim, era para ela estar muito à frente. Mas aí tem um fato que será decisivo para João aumentar ainda mais a vantagem.

Em abril, ele deixa de ser prefeito e vai poder andar os quatro cantos deste estado, mostrando suas ideias, sua capacidade de trabalho e presença carismática. Se Eduardo tinha 3% quando começou sua jornada e ganhou as eleições, imagine João, que já aparece tão à frente nas pesquisas há mais de um ano das eleições?

Institutos como a DataFolha, Quaest, Paraná e Big Data já mostraram: o prefeito do Recife é o grande favorito para vencer a disputa para o governo. João vai consolidar sua liderança trabalhando duro, olhando no olho e ouvindo a população de cada canto desse estado.

E a avaliação vai ser muito clara. Quem é a melhor opção para fazer Pernambuco avançar? Para voltar a trazer protagonismo e força para o estado? Quem surpreendeu positivamente no lugar de decepcionar a população? Quem tem maior capacidade de cumprir promessas e fazer entrega? Quem pode tirar Pernambuco dessa mesmice? Nessa hora, não tenho dúvida que o pernambucano e a pernambucana vão fazer a escolha certa e eleger João Campos governador em 2026.

De todos os nomes da pesquisa Datafolha, indiscutivelmente alguém que tem o que comemorar é Armando Monteiro. Fora das disputas desde 2018, quando foi derrotado por Paulo Câmara, Armando Monteiro apareceu com 16%. Enquanto Eduardo da Fonte, Miguel Coelho, Marília Arraes, Humberto Costa e Silvio Costa Filho sonham com as duas vagas de João Campos no Senado, Armando Monteiro, do Podemos, tem o caminho livre para ser oficializado como o primeiro senador da governadora.

“É uma solução caseira que evita Raquel de ter que se submeter a quem está negociando com João”, avalia um aliado da governadora. Ele prossegue afirmando que muita gente se precipitou e pode ficar fora do jogo de 2026, porque colocou as fichas num projeto que estava congestionado.

Armando seria um player que agregaria credibilidade à chapa de reeleição da governadora e ficava apenas uma vaga para ser negociada. Como na Frente Popular apenas dois serão aproveitados, alguém irá sobrar.

Um aliado do ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil) disse não acreditar na dissolução da federação União Progressista, e comemorou os números de Miguel no Datafolha, que apareceu numericamente em terceiro lugar nos dois cenários em que teve o nome testado com 19% e 21%.

Para ele, Miguel apostou primeiro no projeto de João Campos e colherá os frutos da indicação da federação para disputar o Senado pela Frente Popular. “Miguel será o senador de João Campos e vai ganhar a eleição”, vaticinou.

Líder da federação União Progressista, o deputado federal Eduardo da Fonte tem muito o que comemorar com os números da pesquisa Datafolha para o Senado Federal. Nos três cenários, Eduardo tem 18%, 20% e 25%. São números extraordinários para quem nunca disputou uma eleição majoritária. Ele tem outros nomes mais conhecidos como Marília Arraes, Humberto Costa, Miguel Coelho, Gilson Machado, Anderson Ferreira e Armando Monteiro que já disputaram eleição majoritária, enquanto Silvio Costa Filho ocupa um ministério e ainda assim não performa como Eduardo da Fonte.

Além de comandar uma robusta federação, Eduardo da Fonte será competitivo em qualquer uma das chapas. Se optar por Raquel Lyra, onde já está, poderá ser eleito. Se migrar pra João Campos, pode ajudar a resolver a eleição do socialista e acabar igualmente eleito. Eduardo da Fonte hoje vive um céu de brigadeiro.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), segue com índices positivos de avaliação em seu segundo ano de mandato, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (29). O levantamento mostra que 57% dos pernambucanos aprovam a atuação da governadora, enquanto 39% desaprovam e 4% não souberam responder.

Quando os entrevistados foram convidados a classificar o governo, 36% o consideraram ótimo ou bom, 37% avaliaram como regular e 24% como ruim ou péssimo.

Um prefeito da região metropolitana, aliado da governadora Raquel Lyra, comemorou muito o cenário que foi aferido pelo Datafolha. E aponta os motivos para tamanha euforia.

O instituto Opinião divulgou uma pesquisa em 11 de novembro de 2024 onde João Campos tinha 76% das intenções de voto contra 16% da governadora Raquel Lyra. Em menos de um ano, o Datafolha mostra João Campos com 58% X 35% de Raquel Lyra.

“Em menos de um ano, Raquel subiu 19 pontos, João Campos caiu de 76 para 58, uma diferença de 18 pontos. A diferença que era de 60 pontos, hoje é de 23.”, fez a conta.

Ele avalia que a redução de 37 pontos em 11 meses é uma prova inequívoca do crescimento de Raquel Lyra, que deverá fechar 2025 com menos de 15 pontos atrás, na sua projeção. “Em fevereiro, eles estão empatados”, profetiza.

Diante dos números do Datafolha e da avaliação de governistas que os números na espontânea eram bons para Raquel Lyra, um aliado de João Campos afirmou que governistas estão forçando a barra ao considerar apenas esses números. Ele prossegue analisando que Raquel já fez de tudo e prestes a terminar o ano, segue vinte pontos atrás. Ele faz a conta dos votos válidos e diz que João Campos teria 62%, e que nada teria mudado.

“O governo sabe que se continuar assim até fevereiro, vai ter revoada de prefeitos, de partidos e de aliados em geral, eles estão desesperados porque Raquel será governadora de um mandato só, João Campos caminha a passos largos para ser o próximo governador de Pernambuco”, cutucou o parlamentar.

A ex-deputada federal Marília Arraes (SD) lidera a corrida pelas duas vagas ao Senado por Pernambuco nas eleições de 2026, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (29). O levantamento mostra a socialista à frente do senador Humberto Costa (PT) em todos os cenários testados.

No primeiro cenário, com dez pré-candidatos, Marília aparece com 39% das intenções de voto, seguida por Humberto Costa (26%), Miguel Coelho (UB) com 19% e Eduardo da Fonte (PP) com 18%. Armando Monteiro (PODE) e Gilson Machado (PL) têm 12% cada, Anderson Ferreira (PL) 10%, Silvio Costa Filho (Republicanos) 9%, Jô Cavalcanti (PSOL) 4% e Fernando Dueire (MDB) 3%. Nesse quadro, 16% dos entrevistados disseram votar em branco ou nulo para a primeira vaga, e 4% estão indecisos.

No segundo cenário, sem Gilson Machado e Silvio Costa Filho, Marília Arraes amplia a vantagem e chega a 42%. Humberto Costa marca 29%, Miguel Coelho 21%, Eduardo da Fonte 20%, Armando Monteiro 15%, Anderson Ferreira 13%, Jô Cavalcanti 4% e Fernando Dueire 3%. Os votos brancos ou nulos somam 17% para a primeira vaga e 24% para a segunda, enquanto 4% e 7%, respectivamente, não souberam responder.

Já no terceiro cenário, que retira Miguel Coelho e Anderson Ferreira, mas inclui novamente Gilson Machado e Silvio Costa Filho, Marília mantém a liderança com 40%, seguida de Humberto Costa (30%), Eduardo da Fonte (25%), Armando Monteiro (16%), Gilson Machado (15%), Silvio Costa Filho (11%), Jô Cavalcanti (4%) e Fernando Dueire (4%).

A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 21 e 23 de outubro, com 1.022 entrevistas presenciais em 43 municípios pernambucanos, abrangendo todas as regiões do estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Pelo menos dois aliados da governadora Raquel Lyra (PSD) fizeram observações semelhantes quanto ao cenário eleitoral aferido pelo Datafolha. No cenário espontâneo, quando o eleitor fala sem a ajuda do disco o seu candidato, João Campos e Raquel Lyra aparecem com 23%, cada. Esses números, na avaliação deles, mostram o emparelhamento da disputa, que antes era folgadamente liderada por João Campos. Eles prosseguem considerando que neste momento da eleição, a estimulada pode gerar distorções e a pesquisa espontânea aponta para um indicativo do que está cristalizado na mente do eleitor. Por isso, palacianos estão comemorando muito o Datafolha, que mostra que a eleição terá jogo.

A pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (28) mostra o prefeito do Recife, João Campos (PSB), na liderança da corrida pelo Governo de Pernambuco. No cenário principal, ele aparece com 52% das intenções de voto, contra 30% da governadora Raquel Lyra (PSD). Eduardo Moura (Novo) tem 4%, Gilson Machado (PL) registra 3% e Ivan Moraes (PSOL) aparece com 1%. Brancos e nulos somam 8%, e 2% não souberam responder.

Sem o nome de Gilson Machado, João Campos mantém a dianteira, com 53%, enquanto Raquel Lyra marca 31%, seguida por Eduardo Moura (4%) e Ivan Moraes (1%). Na pesquisa espontânea, quando os nomes não são apresentados aos entrevistados, João Campos e Raquel Lyra aparecem empatados com 23% cada.

Em um eventual segundo turno, João Campos venceria a governadora por 58% a 35%, com 6% de brancos e nulos e 1% de indecisos.

O levantamento foi realizado entre os dias 21 e 23 de outubro de 2025, em 43 municípios de Pernambuco, com 1.022 entrevistas presenciais. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%.