Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 17:07 pm do dia 31 de outubro de 2025

Péssimas notícias para Eduardo Paes

Foto: Divulgação

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, caminhava a passos largos para disputar o governo fluminense. Estava bem posicionado em pesquisas e praticamente não tinha adversários. Ele era impulsionado pela baixa aprovação do governador Cláudio Castro. Pesquisas apontam que 87% da população aprovou a operação policial nas comunidades, e dentre todos os moradores, a aprovação chega a quase 70%.

Não tenham dúvidas que Cláudio Castro deverá saltar significativamente sua avaliação, sendo um competitivo candidato ao Senado e potencial cabo eleitoral. Nada está perdido ainda para o prefeito do Rio, mas sem sombra de dúvidas, o que parecia pule de dez, agora terá alguma emoção.

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Postado por Edmar Lyra às 12:11 pm do dia 31 de outubro de 2025

Chapa competitiva

Foto: Divulgação

Não precisa ser expert para constatar que a lua de mel de Lula nas últimas pesquisas deverá refluir, após a declaração dele sobre traficantes e o episódio do Rio de Janeiro. A direita, que estava com o enterro na porta do cemitério, pode ter encontrado a chapa ideal para fazer o contraponto a Lula. Tarcísio Gomes de Freitas presidente com Cláudio Castro de vice.

Juntos, eles uniriam dois dos três maiores colégios eleitorais do Brasil, com um forte discurso sobre segurança pública e desenvolvimento econômico, convenceriam Zema, Ratinho Júnior e Ronaldo Caiado a disputarem o Senado e poderiam ser impulsionados com a benção de Jair Bolsonaro, que não tem muito o que fazer e poderá mofar na prisão de Lula for reeleito.

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Postado por Edmar Lyra às 11:40 am do dia 31 de outubro de 2025

Cláudio Castro no hype

Foto: Divulgação

Mais do que qualquer narrativa plantada, os fatos se sobrepõem. O governador Cláudio Castro subiu de patamar após a morte dos bandidos no Rio de Janeiro. Desde que assumiu o governo com a saída de Wilson Witzel, Castro era desacreditado por muita gente. Acabou vencendo a eleição.

Antes ele tinha apenas 400 mil seguidores, agora já tem 1,3 milhão e crescendo. Ele já era competitivo para o Senado, com os últimos acontecimentos, deverá ser o mais votado em 2026, isso se o sistema não torná-lo inelegível.

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Postado por Edmar Lyra às 10:19 am do dia 31 de outubro de 2025

Novatos em alta

Foto: Divulgação

Se há uma extensa lista de deputados federais desesperados, por outro lado, existem outros que já podem encomendar a beca da posse. Pelo menos quatro nomes, se forem candidatos à Câmara dos Deputados, estão com a eleição encaminhada. São eles: Marcelo Gouveia, Juliana de Chaparral, Gilson Machado e Eduardo Moura.

Os dois primeiros já estão com a campanha na rua. Marcelo Gouveia, do Podemos, é visto como alguém que pode chegar em Brasília com pelo menos 150 mil votos, mas não será surpresa se atingir 200 mil. Juliana de Chaparral também já é vista como alguém que terá pelo menos 120 mil votos, mas como Chaparral gosta de urna e de voto, não será surpresa ela passar dos 150 mil votos.

Os outros dois ainda não confirmaram a candidatura a federal. Gilson Machado é pré-candidato ao Senado pelo PL, mas dificilmente terá a legenda de Anderson Ferreira para tentar a Câmara Alta. Se for candidato a federal pelo PL pode chegar a 300 mil votos, se for pelo Podemos ou PSD, pode ter entre 150 e 200 mil votos.

Performando com 4% para governador, Eduardo Moura teria hoje 5% dos votos válidos se fosse até o fim, isso daria algo em torno de 250 mil votos. Como o perfil do eleitor do Novo é diferente, não seria surpresa ele ter entre 100 e 150 mil votos para deputado federal.

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Postado por Edmar Lyra às 9:49 am do dia 31 de outubro de 2025

A corda dos desesperados

Foto: Divulgação

Faltando um ano para a eleição, a avaliação de muita gente é que alguns deputados federais estão na corda bamba por terem perdido votos em relação a 2022. A lista é extensa.

Um dos maiores articuladores da Câmara dos Deputados, Renildo Calheiros foi eleito com apenas 59.686 votos. Ele está numa federação interessante, mas sabe que precisa ampliar os votos para não passar o perrengue de 2022. Ele foi o último eleito e é o primeiro da lista da corda dos desesperados.

O segundo nome é Fernando Rodolfo, deputado do PL que teve uma votação pífia em Caruaru para prefeito em 2024 e perdeu as poucas bases que tinha. Para muitos, é um ex-deputado em atividade.

O terceiro da lista, também do PL, é o Coronel Meira. Ele foi eleito na onda de Bolsonaro e passados três anos não disse a que veio. Há quem aposte que ele não consegue metade dos votos obtidos em 2022.

Também do PL, o Pastor Eurico não terá vida fácil em 2026. Ele tem no cangote dele Edilson Tavares, que poderá ser eleito com os votos da Assembleia de Deus. Apesar de ter atingido 100 mil votos em 2022, as projeções apontam para uma redução de metade dos seus votos.

Destronado do comando do União Brasil, Luciano Bivar também enfrentará dificuldades para 2026. Ele também não conseguirá repetir os 74 mil votos de 2022, há quem aposte que nem candidato será.

A abertura das urnas de 2022 já foi decepcionante. Havia uma expectativa para que ela tivesse 200 mil votos, quando o veredito final chegou, Maria Arraes teve apenas 104 mil votos. Independente da decisão da irmã de ser senadora ou federal, Maria dificilmente chegará a 40 mil votos, e hoje é considerada ex-deputada em atividade.

Por fim, Lucas Ramos, eleito com 85 mil votos, não se ambientou em Brasília. Faz um mandato distante e deverá chegar em 2026 com sérias dificuldades de renovar seu mandato.

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Postado por Edmar Lyra às 7:08 am do dia 31 de outubro de 2025

Ni do Badoque deputado federal

Foto: Divulgação

Verdadeiro fenômeno das redes sociais, Ni do Badoque atingiu quase 2 milhões de seguidores. Mas de um tempo pra cá passou a ser um crítico da gestão do prefeito João Campos. O que fez com que as pessoas começassem a enxergá-lo como potencial político. Ele já foi candidato em 2018, quando obteve quase 8.400 votos para deputado estadual.

Mas o cenário é outro para 2026, ele tem sido visto como um importante ativo de partidos políticos. Ao menos três legendas estariam de olho no seu passe: Novo, Podemos e PSD, partido da governadora. Diferentemente de 2018 quando foi uma mera cauda eleitoral, Ni do Badoque poderá ser um candidato competitivo à Câmara dos Deputados.

Com uma eleição cada vez mais curta e mais digitalizada, Ni do Badoque poderá se tornar puxador de votos para um partido. Em Pernambuco não há muito histórico de nomes conhecidos que estouraram de votos. Reginaldo Rossi nunca ganhou uma eleição, mas em 2018 tivemos o fenômeno Gleide Ângelo, que acabou tendo mais de 400 mil votos para deputada estadual.

Caso concretize sua candidatura, Ni do Badoque poderá ser puxador de votos como Gilson Machado e Eduardo Moura, que surgem como nomes competitivos para a Câmara Federal.

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Postado por Edmar Lyra às 5:55 am do dia 31 de outubro de 2025

Paulo Farias defende candidatura de Marília ao Senado

Foto: Divulgação

“Marília tem um Partido, o qual preside no Estado e tem a aceitação popular, conforme demonstrado em todas as pesquisas, em que seu nome é colocado. Pesquisa para o Senado sem o nome dela, é uma fraude. Portanto, se João Campos não a quer na chapa, ela deveria ser candidata avulsa e apoiá-lo. Não tenho dúvidas, que mesmo com a fragilidade do nosso Partido, ela vencerá a eleição e será Senadora para representar nosso Estado.”

Paulo Farias, Vereador do Cabo de Santo Agostinho, pelo Solidariedade.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 31 de outubro de 2025

Coluna desta sexta-feira

Foto: Divulgação

Marília Arraes tem tamanho para ser candidata avulsa

Líder isolada nas pesquisas para o Senado Federal, a ex-deputada Marília Arraes vive um dilema político raro: tem força eleitoral para disputar praticamente qualquer cargo em Pernambuco, mas encontra barreiras estruturais dentro da própria aliança que ajudou a eleger. O acordo informal com o primo, o prefeito do Recife João Campos (PSB), prevê seu apoio à postulação do socialista ao governo estadual, em troca de uma vaga na chapa majoritária da Frente Popular. No entanto, o cenário é mais incerto do que parece.

Marília tem um capital político que poucos nomes no estado conseguem ostentar — é reconhecida, carismática e consolidou-se como uma das principais lideranças femininas do Nordeste. Mas seu partido, o Solidariedade, carece de densidade política e de estrutura. É justamente essa fragilidade partidária o maior entrave para a sua presença na chapa oficial da Frente Popular, já que outras siglas com representação robusta disputam espaço e resistem à ideia de abrir mão de uma vaga tão cobiçada.

Nos bastidores, lideranças dessas legendas avaliam que Marília, embora seja um nome competitivo, traria mais riscos do que benefícios em uma composição que já terá nomes fortes na disputa. Além disso, sua ligação com João Campos — construída desde o segundo turno de 2022, quando ela recebeu o apoio do primo — dificulta uma eventual aproximação com a governadora Raquel Lyra (PSD). A aliança entre as duas é vista como improvável, pelo menos no curto prazo.

Diante desse impasse, cresce a tese de que Marília poderá seguir caminho próprio e manter sua candidatura ao Senado mesmo sem estar em uma das grandes coligações. A história recente mostra que o caminho avulso é arriscado, mas não impossível. Em 2002, Carlos Wilson montou uma chapa independente com PTB, PDT e PSL e quase tirou a vaga de Sérgio Guerra (PSDB), que acabou se elegendo na reta final embalado por Jarbas Vasconcelos e Marco Maciel. Em 2018, Silvio Costa também concorreu praticamente isolado e, ainda assim, atingiu dois dígitos na votação para o Senado.

O diferencial de 2026 está nas redes sociais. Marília Arraes possui uma base orgânica e fiel, capaz de garantir visibilidade e engajamento durante os 45 dias de campanha. Mesmo sem uma grande estrutura partidária, ela pode sustentar seu nome digitalmente e se tornar o “segundo voto” natural do eleitor de esquerda, especialmente se Humberto Costa (PT) for o candidato oficial da Frente Popular.

Caso a chapa seja composta por João Campos, Humberto Costa e Marília Arraes, o palanque tende a casar o voto lulista com o projeto socialista, formando uma frente altamente competitiva. Mas se o impasse persistir, a ex-deputada pode optar pela via independente — um risco calculado, que pode representar tanto o renascimento político de Marília quanto a consolidação de seu papel como uma das figuras mais influentes da nova geração da política pernambucana.

Moraes no RJ – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estará no Rio de Janeiro na próxima segunda-feira (3) para uma série de reuniões com autoridades locais, após a operação policial que deixou ao menos 121 mortos. Moraes deve se encontrar com o governador Cláudio Castro no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Polícia Militar e, em seguida, visitar as sedes do Tribunal de Justiça, do Ministério Público e da Defensoria Pública.

Retomada – O ministro dos Transportes, Renan Filho, anuncia nesta sexta-feira (31), na sede da Sudene, no Recife, a retomada das obras de 73 quilômetros da Transnordestina em Pernambuco, entre os municípios de Custódia e Arcoverde, com investimento de R$ 200 milhões. O evento contará com a presença do superintendente da Sudene, Francisco Alexandre, do senador Humberto Costa e do presidente da Infra SA, Jorge Bastos. O trecho integra o traçado entre Salgueiro e Suape, dentro do projeto de R$ 14,9 bilhões que ligará o Piauí ao Porto de Pecém, no Ceará, com ramal até Suape.

Na Espanha – O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, viajou para a Espanha, onde participará do Smart City Expo World Congress, em Barcelona, entre os dias 4 e 5 de novembro. A missão, promovida pela Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), também inclui compromissos em Madri e tem o objetivo de buscar experiências e tecnologias voltadas à construção de cidades inteligentes.

Suspensa – A Justiça suspendeu o resultado da convenção estadual do MDB que havia reconduzido Raul Henry à presidência do partido em Pernambuco. A decisão, proferida pela juíza Bruna Araújo Coe Bastos, da 6ª Vara Cível de Brasília, atendeu a uma ação movida pelos presidentes dos diretórios municipais de Bodocó, Otávio Cavalcante, e de Paulista, Kelly Moura. A magistrada entendeu que o processo eleitoral interno descumpriu normas do estatuto da legenda, comprometendo a lisura da convenção. Com isso, ficam suspensos os efeitos da eleição realizada em 24 de maio de 2025 até nova decisão judicial.

Construção – A governadora Raquel Lyra autorizou, nesta quinta-feira (30), a construção simultânea de 15 Centros de Artes e Esportes Unificados da Cultura (CEUs da Cultura) e lançou o edital de fomento da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB Pernambuco 2025), em cerimônia no Palácio do Campo das Princesas. Os anúncios somam mais de R$ 30 milhões em investimentos, com recursos do Governo Federal e execução pela Cehab. Os CEUs serão implantados em 15 municípios de todas as regiões do estado, promovendo acesso à cultura, lazer e cidadania em áreas de baixo desenvolvimento humano.

Inocente quer saber – Marília Arraes deve arriscar uma candidatura avulsa ao Senado?

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Postado por Edmar Lyra às 11:32 am do dia 30 de outubro de 2025

Sob nova direção

Foto: Divulgação

A juíza Bruna Araújo Bastos, da 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, acatou pedido de tutela de urgência apresentado pelos diretórios municipais do MDB de Bodocó e Paulista e suspendeu, por meio de liminar, o resultado da Convenção Estadual do MDB de Pernambuco, realizada em 24 de maio de 2025, que havia reconduzido o deputado federal Raul Henry à presidência estadual da legenda.

A magistrada apontou a existência de “irregularidades na eleição do Diretório Estadual que violam o estatuto do partido e atentam contra a lisura do pleito”, observando que as defesas apresentadas pelas direções estadual e nacional não foram suficientes para sanar as irregularidades.

Com a suspensão e sem tempo hábil para uma nova convenção, a Direção Nacional do MDB poderá decretar intervenção no diretório pernambucano. Nesse cenário, o senador Fernando Dueire desponta como o nome mais cotado para assumir a função de interventor, passando a comandar as articulações do partido em Pernambuco com foco nas eleições de 2026.

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Postado por Edmar Lyra às 0:00 am do dia 30 de outubro de 2025

Coluna desta quinta-feira

Foto: Divulgação

A pedra no sapato de Raquel Lyra 

A pesquisa Datafolha divulgada ontem trouxe o que outros institutos já haviam captado, que era a recuperação da governadora Raquel Lyra eleitoralmente e da avaliação do seu governo. Os números não mentem: Raquel teria 57% de aprovação, e ao que tudo indica essa melhora da avaliação tende a continuar a crescer.

O que ainda coloca em dúvida a reeleição da governadora é o fato de ela ter como adversário o prefeito João Campos, talvez um levantamento com outro adversário já mostrasse a superioridade numérica de Raquel. Além de bem-avaliado, João Campos é uma espécie de entidade, saindo da lógica da política tradicional.

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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