
A possibilidade de a deputada federal Marília Arraes deixar o PT ganhou uma proporção gigantesca, de difícil reversão nos próximos dias. Apesar de provavelmente se materializar, a definição partidária de Marília deverá ditar o cargo que ela irá disputar em outubro.
Se fizer a opção pelo Solidariedade, um partido sem muita expressão, que elegeu apenas 13 deputados federais em 2018 e que dificilmente superará a cláusula de barreira, é provável que ela seja candidata ao Senado na chapa encabeçada por Raquel Lyra, do PSDB.
Mas se quiser mesmo ser candidata ao Palácio do Campo das Princesas, a equação passa por um partido grande, e ele tende a ser o MDB, devido a negociações avançadas. A ida para o MDB teria um forte componente histórico, uma vez que Miguel Arraes elegeu-se governador em 1986 pelo MDB, e teve forte militância no partido, até migrar para o PSB na década de 90.



