O candidato de Eduardo é o favorito, seja quem for.
Maurício Rands, Paulo Câmara, Fernando Bezerra Coelho, Tadeu Alencar ou João Lyra Neto. Qualquer que seja o escolhido, tem plenas condições de ser eleito em outubro. Isso se dá pelas condições políticas que Eduardo construiu ao longo dos anos e principalmente nos últimos meses. A Frente Popular perdeu o PT, o PTB e o PSC. Mas em compensação trouxe para o seu projeto o PMDB, o PSDB, o PPS e deve levar consigo o DEM. Que a depender da conjuntura pode atrair o PP do deputado Eduardo da Fonte que almeja ser senador. Isso configura uma frente política jamais vista em Pernambuco, que compreende uma possibilidade real de ficar com 80% das vagas em disputa na Assembleia Legislativa de Pernambuco e na Câmara dos Deputados. O que significa que o nome de Eduardo é efetivamente o favorito para ganhar a eleição em outubro. Sobre quem será o nome a qualquer momento ele poderá dizer, mas em conversa com o próprio governador e com um aliado seu soube de três premissas que pautarão a escolha do nome que o PSB indicará para disputar o Palácio do Campo das Princesas. A primeira delas é que o nome represente o terceiro governo de Eduardo Campos em vez de naturalmente querer implantar uma marca própria. A segunda é que o nome seja o melhor governador sem necessariamente ser o melhor candidato, isso igualmente significa que o nome precisará estar alinhado com Eduardo a partir de janeiro de 2015 independente do que aconteça nacionalmente. Por fim, alguém que envelheça o discurso de Armando Monteiro, nome que deve polarizar com o candidato do PSB. Diante dessas premissas interligadas, Fernando Bezerra Coelho e João Lyra Neto saem do jogo para o governo, pois, nenhum dos dois representam uma “nova política”. Restando a escolha entre Maurício Rands, Tadeu Alencar e Paulo Câmara. O primeiro renunciou ao mandato de deputado federal e se desfiliou do PT dizendo que não queria mais saber de política, mas tem ao seu favor uma grande formação acadêmica e um excelente traquejo político. Já Tadeu Alencar é o nome que tem uma boa interlocução com os prefeitos, conhecendo cada um dos 184 municípios. Por fim, Paulo Câmara, o curinga de Eduardo que já foi secretário de administração, de turismo e da fazenda nos mais de 7 anos do seu governo, conhecendo como poucos os pontos-chave da administração socialista. A sorte está lançada.
João Paulo – O ex-prefeito do Recife João Paulo não quer largar uma reeleição certa para deputado federal para trocar por uma candidatura incerta ao Senado. Mas não é só isso, ele responde a diversos processos de quando foi prefeito do Recife, se ficar sem mandato perderá o foro privilegiado.
Governador – Apesar de já estar praticamente rifado do processo para suceder Eduardo, João Lyra Neto assumirá o governo em 4 de abril. Ficará até 1 de janeiro de 2015 despachando no Palácio do Campo das Princesas. Além disso, com a caneta na mão tem tudo para fortalecer o projeto de reeleição de Raquel Lyra, sua filha, para o cargo de deputada estadual.
Raul Henry – Como antecipamos, o senador Jarbas Vasconcelos não disputará a reeleição. Poderá ser candidato a deputado federal. Seu pupilo Raul Henry foi indicado para o posto de vice-governador na chapa do PSB. Henry tinha reeleição dificílima para federal.
Polarização – A eleição nem começou e já tem gente criando uma polarização entre Daniel Coelho (PSDB) e Felipe Carreras (PSB) sobre quem será o deputado federal mais votado do Recife. O primeiro ficou em segundo lugar na disputa pela PCR, já o segundo é o secretário com maior visibilidade na gestão do prefeito Geraldo Julio.
Pesado – Tem gente questionando a viabilidade da candidatura do senador Armando Monteiro a governador. Praticamente sozinho na disputa, não consegue superar a casa dos 25% nas pesquisas. E não tem conseguido alcançar adesões importantes para o seu projeto, pois todo mundo está esperando por Eduardo.
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