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Postado por Edmar Lyra às 16:09 pm do dia 30 de março de 2016

Dilma e Temer oferecem pastas ao PP

Estadão Conteúdo – A presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer travam nos bastidores uma disputa pelo apoio de partidos políticos para, respectivamente, barrar o impeachment ou colaborar com um eventual governo do peemedebista. A moeda de troca é a oferta de ministérios e comandos de estatais. O alvo principal é o PP, que se tornou a terceira maior bancada da Câmara durante a janela para troca de partidos dos deputados e hoje soma 49 votos.

A legenda ocupa hoje a pasta da Integração Nacional. Segundo um integrante da sigla que representa o PP nas negociações com o Planalto, outros dois ministérios serão definidos até sexta-feira, além da presidência da Caixa Econômica Federal, hoje sob comando do PT.

Já interlocutores de Temer ofereceram à legenda, em um eventual governo do atual vice-presidente, o Ministério das Cidades – que já foi do PP e hoje está com o PSD, além da manutenção da Integração.

Diante do assédio de Dilma e de Temer, o PP reúne-se nesta quarta-feira, 30, para tratar do apoio ao Planalto. Mas a tendência é de que não decida nada. O presidente nacional da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), tem pedido cautela ao grupo que defende o rompimento com o governo. Na comissão do impeachment, 2 dos 5 representantes do PP já se manifestaram favoravelmente ao impedimento de Dilma.

Nos bastidores, integrantes do partido comentam que há várias demandas de cargos nos Estados que não foram atendidas pelo Planalto e ponderam que ainda não é possível apostar todas as fichas em um eventual governo Temer.

Os parlamentares temem que a gestão do vice seja encurtada pela cassação da chapa que venceu a disputa de 2014 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, apontam o risco de a Operação Lava Jato chegar a Temer. Assim como PT e PMDB, o PP é um dos partidos que têm maior número de investigados pelo esquema de corrupção na Petrobras.

Bloco

O Planalto pediu que os partidos cortejados esperem até sexta-feira para tomar uma decisão definitiva sobre o desembarque. O governo quer articular a composição de um bloco que teria, além do PP, PR (40 deputados), PSD (31) e PRB (22), que recentemente anunciou sua saída da base governista, mas poderia retornar.

Juntos, esses partidos têm 142 votos e formariam o maior bloco da Casa. Somados ao PT, garantiriam 200 votos a favor do governo, 28 a mais que o necessário para barrar o impeachment. O governo tem conversado também com nanicos como PTN (13 deputados), PHS (7), PROS (5), PT do B (3), PSL (2) e PEN (2), que somam 32 votos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Arquivado em: Brasil, destaque

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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