
Tarcísio surge como um caminho viável e seguro para 2026
A pesquisa divulgada nesta segunda-feira (25) pelo Instituto Paraná Pesquisas trouxe números que reforçam uma leitura central para o cenário político brasileiro: a eleição presidencial de 2026 tende a repetir a polarização entre Lula e Jair Bolsonaro, mas com espaços abertos para uma terceira via que dialogue com o eleitorado de centro-direita e seja capaz de derrotar o atual presidente. Os dados mostram um empate técnico entre Lula (34,8%) e Bolsonaro (35,2%) no primeiro turno. Em cenários de segundo turno, o petista aparece em desvantagem contra o ex-presidente, mas também empata tecnicamente com Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo.
É nesse contexto que o nome de Tarcísio Gomes de Freitas começa a ganhar ainda mais relevância no debate político nacional. Diferente de Bolsonaro e da sua família, Tarcísio não carrega o peso de investigações, rejeições históricas ou crises institucionais. É um político que se apresenta como gestor, técnico e equilibrado, capaz de manter a base bolsonarista mobilizada sem, no entanto, afugentar setores moderados que rejeitam tanto Lula quanto o bolsonarismo raiz. Essa é a chave que pode transformar o governador paulista em uma alternativa real de vitória em 2026.
A pesquisa mostra que Lula, mesmo ocupando a Presidência, segue com aprovação limitada a 42,9%, enquanto a reprovação alcança 53,6%. Além disso, 44,6% dos brasileiros classificam sua gestão como ruim ou péssima. Esse dado, isolado, já demonstra a fragilidade do presidente e a dificuldade que terá em buscar a reeleição. A estratégia lulista será apostar na comparação com Bolsonaro e tentar reproduzir a narrativa de 2022, quando o medo da volta do ex-presidente foi determinante. Entretanto, em um cenário com Tarcísio, essa narrativa perde força.
O governador paulista apresenta um perfil mais jovem, gestor e capaz de dialogar com o mercado e com as forças políticas que cobram previsibilidade e estabilidade. Ao contrário de Bolsonaro, que se alimenta do confronto e do caos institucional, Tarcísio constrói a imagem de quem pode pacificar e reorganizar o país. É por isso que, na simulação de segundo turno, empata com Lula (41,9% a 41,9%), um desempenho notável para alguém que ainda não está oficialmente colocado como pré-candidato.
O que a pesquisa Paraná Pesquisas evidencia é que a insistência na reeleição de Lula ou na candidatura de alguém da família Bolsonaro é a garantia de mais quatro anos de crise, instabilidade e paralisia política. O Brasil não suporta continuar nesse ciclo de confronto permanente, que sufoca a economia, aumenta a desconfiança dos investidores e impede a construção de uma agenda estratégica de desenvolvimento. Lula representa o desgaste de um governo que já não entrega resultados, enquanto os Bolsonaro carregam a herança de conflitos institucionais que dividiram o país.
Neste quadro, apenas um nome como Tarcísio de Freitas parece ter condições reais de derrotar Lula, atrair apoios fora do núcleo bolsonarista e viabilizar um projeto de futuro para o Brasil. A eleição de 2026 pode se transformar em um divisor de águas: ou a repetição da crise com Lula e o bolsonarismo, ou a chance de renovação com um líder que reúne credenciais técnicas, experiência administrativa e capacidade política para unir o país em torno de uma agenda estratégica de crescimento e estabilidade.
Com os números de hoje, fica claro que Tarcísio não é apenas uma alternativa especulativa: ele já desponta como o nome capaz de quebrar a polarização e pavimentar um novo caminho para o Brasil.
Habitacional – O prefeito João Campos assinou, nesta segunda-feira (25), a ordem de serviço para a construção do Conjunto Habitacional São José, no bairro de São José, que terá 249 apartamentos em sete blocos e investimento de R$ 46,5 milhões através do ProMorar; a obra integra o projeto de urbanização da comunidade da Vila do Papel e, segundo o gestor, “vai mudar para melhor a vida de tantas famílias, garantindo dignidade e colocando as pessoas no centro das decisões”, consolidando a maior política habitacional da história do Recife.
Enxurrada de processos – O STF se prepara para uma enxurrada de processos relacionados à CPMI do INSS, que já acumula 833 requerimentos no Senado, incluindo a convocação de ex-ministros da Previdência; segundo a CNN Brasil, a Corte deve receber contestações sobre convocações de testemunhas, pedidos de salvo-conduto, direito ao silêncio e quebras de sigilo, repetindo o cenário de judicialização visto em outras comissões como a CPI da Covid e a CPMI do 8 de janeiro, o que pode mobilizar praticamente todo o tribunal e levar divergências ao plenário.
Avaliação – O deputado federal Lula da Fonte (PP-PE) defendeu, em entrevista à Rádio Folha 96,7 FM nesta segunda-feira (25), que a federação União Progressista esteja no palanque da governadora Raquel Lyra (PSD) nas eleições de 2026, destacando que a decisão será fruto de ampla discussão; o parlamentar também afirmou que a pré-candidatura de Eduardo da Fonte ao Senado é legítima e ressaltou que a União Progressista busca romper a polarização entre lulistas e bolsonaristas, ao mesmo tempo em que mantém diálogo com o governo federal para seguir contribuindo com o país e com Pernambuco.
Empréstimo – A Comissão de Finanças e Orçamento aprovou por unanimidade, nesta segunda-feira (25), a autorização para que o governo estadual contrate empréstimo de R$ 1,5 bilhão, além da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026; o relator Waldemar Borges apresentou substitutivo que obriga a destinação de 50% dos recursos aos municípios e maior transparência na aplicação, mas a bancada governista já articula derrubar o texto no plenário, enquanto a proposta segue agora para análise da Comissão de Administração Pública.
Inocente quer saber – Qual político pernambucano está na iminência de sofrer uma grave investigação?



