O risco das deep fakes nas eleições
As fake news sempre existiram e tiveram impacto nos processos eleitorais passados. A distribuição de panfletos apócrifos atacando determinado candidato era algo comum nos pleitos eleitorais e tinham poder devastador no processo eleitoral. Vários são os exemplos, como o de 1985 envolvendo Sérgio Murilo, o caso Maria do Socorro em 2004 que inicialmente tinha o poder de prejudicar a campanha de João Paulo mas acabou virando contra Cadoca, e outros episódios que marcaram eleições.
A sociedade evoluiu e a forma de disseminar notícias negativas dos adversários também evoluiu, em especial com o advento da internet, porém para as eleições deste ano as coisas tendem a piorar com a inteligência artificial, que poderá colocar falas falsas em vídeos envolvendo candidatos, e até que se prove que aquilo não é verdade, o estrago já estará feito na campanha eleitoral.
Esse talvez seja o maior desafio da justiça eleitoral, que terá que se adaptar a nova realidade, investigando e punindo quem utiliza as redes sociais para desqualificar seus adversários. A crítica verdadeira é bem-vinda e faz parte do processo democrático, mas a utilização de trucagens para ludibriar o eleitor é algo que atenta contra a tão esperada igualdade de oportunidades.
Lançamento – O deputado estadual Aglaílson Victor (PSB) lançou sua pré-candidatura a prefeito de Vitória de Santo Antão num evento que contou com o ex-prefeito Zé do Povo, seu avô, e outras lideranças políticas da cidade. Ele será o principal adversário do atual prefeito Paulo Roberto (MDB).
Vaquinha – Desde a última quarta-feira (15), empresas ou entidades cadastradas no Tribunal Superior Eleitoral para prestar serviço de financiamento coletivo de campanhas já estão autorizadas a arrecadar recursos, desde que previamente contratadas por pré-candidatos ou partidos. A prática, conhecida como crowdfunding ou “vaquinha virtual”, já está sendo utilizada como opção de financiamento de campanha pela quarta vez no Brasil. Até o momento, a Justiça Eleitoral já aprovou o cadastro de sete empresas habilitadas a prestar esse serviço em 2024. O financiamento coletivo funciona por meio da internet e de aplicativos eletrônicos.
Restauração – A governadora Raquel Lyra assinou termos com o Iphan para restaurar patrimônios culturais no Recife, Olinda e Fernando de Noronha, investindo R$ 42,7 milhões do Novo PAC Cidades Históricas. No Recife, R$ 4,5 milhões serão destinados à Igreja Matriz de Santo Antônio; em Olinda, R$ 19,5 milhões ao Mosteiro de São Bento e à Igreja de São Pedro; e em Fernando de Noronha, R$ 17,6 milhões aos Fortes de Santo Antônio e São Pedro do Boldró.
Lançamento – A superintendência do BNB em Pernambuco lança o Plano de Ação Territorial da Economia Circular nesta sexta-feira, 17, no Recife. O plano, parte do Prodeter, promove regiões conforme suas vocações econômicas, envolvendo vários municípios e articulado pelos Agentes de Desenvolvimento do BNB. Na Região Metropolitana do Recife, o plano já conta com a adesão da Prefeitura do Recife, Fiepe, AGU, Assembleia Legislativa de Pernambuco, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Assespro PE/PB, entre outras instituições e empresas.
Inocente quer saber – Como a justiça eleitoral atuará para combater as fake news?



