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Postado por Edmar Lyra às 10:05 am do dia 20 de junho de 2023

Música do dia – Vozes da seca

“Vozes da seca” é uma música brasileira que retrata de forma poética e emocionante a realidade e as dificuldades enfrentadas pelos nordestinos durante os períodos de seca na região do sertão. A canção foi escrita por Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, em parceria com Zé Dantas, e foi lançada em 1953.

A música apresenta uma melodia marcante e uma letra que descreve de maneira vívida a situação de sofrimento e desamparo dos sertanejos que vivem na região afetada pela seca. “Vozes da seca” expressa a dor, a saudade, a fome e a luta pela sobrevivência enfrentadas pelos nordestinos em meio às condições adversas do clima.

A letra evoca imagens poderosas, descrevendo a paisagem árida, as plantações secas, o gado magro e a tristeza do povo sertanejo. Ao mesmo tempo, a música também exalta a força e a resistência do nordestino diante da adversidade, ressaltando a sua coragem e a sua esperança de dias melhores.

“Vozes da seca” se tornou um verdadeiro hino da música nordestina e um símbolo da luta e da resiliência do povo sertanejo. A canção foi interpretada por Luiz Gonzaga, que imortalizou o seu estilo único e autêntico, misturando elementos do forró, do baião e do xote.

Ao longo dos anos, a música foi regravada por diversos artistas, tornando-se um clássico da música popular brasileira. A sua mensagem continua atual, servindo como um lembrete das dificuldades enfrentadas pelo povo nordestino e da importância de valorizar a cultura e a identidade dessa região tão rica em tradições. “Vozes da seca” é um testemunho poderoso do poder da música em transmitir emoção, conscientização e em retratar a realidade social de um povo.

Confira a letra da música:

Seu doutor, os nordestinos têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulistas nesta seca do sertão
Mas doutor, uma esmola a um homem que é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
É por isso que pedimos proteção a vosmicê
Homem, por nós, escolhido, para as rédias do poder
Pois doutor, dos vinte estados, temos oito sem chover
Veja bem, mais da metade do Brasil tá sem comer
Dê serviço a nosso povo, encha os rios e barragens
Dê comida a preço bom, não esqueça a açudagem
Livre assim, nós da esmola, que no fim desta estiagem
Lhe pagamo inté os juros sem gastar nossa coragem
Se o doutor fizer assim, salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação
E nunca mais nós pensa em seca, vai dá tudo neste chão
Como vê, nosso destino, mercer tem na vossa mão
Seu doutor, os nordestinos têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulistas nesta seca do sertão
Mas doutor, uma esmola a um homem que é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
Ó, Fagner
Oi, Lua
Quando eu gravei esse baião, Gonzaguinha não era nascido ainda
Será que as coisa mioraro?
Ra, eu acho que pioraro viu, Lua
Porque o que era quase a metade, hoje é mais da metade
Os homi trocaro de roupa mas continua com a merma sé vergonheza
Ave Maria, Nordeste tão alegre, tão quente, tão bonzin né
Mas e o povo, rapaz, tão sambudo que é, rapaz
Ô, mai ra… fica…
Tão forrozeiro que é
Fica pedindo uma esmolinha
Ave Maria
Ai doutor, uma esmola a um homem que é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
Ou vicia o cidadão

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Edmar Lyra

Jornalista político, foi colunista do Diário de Pernambuco e da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco e CEO do instituto DataTrends Pesquisas. DRT 4571-PE.

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