
João Campos segue em condições de renovar seu mandato em 2024
Indiscutivelmente o PSB teve uma derrota significativa, quando não fez o sucessor de Paulo Câmara e viu seu tamanho diminuir nacionalmente, quando elegeu apenas 14 deputados federais, o que exigirá do prefeito do Recife, João Campos, uma necessidade de reforçar os laços com os partidos aliados, dentre eles o PT, o PP, o PSD, o MDB, o Republicanos e o PDT, que possuem significativo tempo de televisão.
Mas não é apenas o arco de alianças que precisa ser preservado, o prefeito tem as condições de costurar com as próprias linhas a sua reeleição, sobretudo pelo resultado da eleição nacional, que garantiu a chegada de um importante aliado ao Palácio do Planalto, o que deverá garantir condições políticas de mais um mandato no comando do Recife com a chegada de recursos federais.
No que tange a gestão propriamente dita, João Campos tem feito uma série de obras de pavimentação, requalificação de calçadas, iluminação, etc, tanto nas áreas nobres quanto nas áreas periféricas da cidade, o que lhe garante forte capilaridade junto ao eleitorado recifense, além disso na Câmara Municipal, conta com uma base governista robusta e representativa que seguirá lhe apoiando em busca do segundo mandato.
João Campos dependerá de si mesmo para conquistar o segundo mandato e o ano de 2023 será determinante para que as ações sejam percebidas pela sociedade de forma mais significativa. A força da prefeitura é outro ponto importante, pois desde que foi instituída a reeleição, apenas duas vezes um prefeito não foi reeleito, Roberto Magalhães em 2000 e João da Costa em 2012, este último impedido pelo seu próprio partido de candidatar-se. O próprio João Paulo vivia um momento muito difícil em 2004, mas acabou se recuperando e ganhando em primeiro turno. Por isso, quem apostar na fragilidade do projeto do prefeito do Recife de conquistar o segundo mandato pode ter uma grande frustração.
Secreto – O Supremo Tribunal Federal prossegue, na próxima segunda (19), com o julgamento de quatro ações questionando o “orçamento secreto”, como ficou conhecido o uso de emendas de relator para a inclusão de novas despesas no projeto de lei orçamentária da União. Faltam votar apenas os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. A votação está 5 a 4 contra o “orçamento secreto”, ou seja, o placar não está definido. O STF entra em férias coletivas em 20 de dezembro, só voltando em 31 de janeiro. Caso este caso não seja terminado na próxima sessão, o Congresso Nacional e o novo Governo poderão ficar em um impasse político.
No páreo – A disputa pela primeira-secretaria da Alepe conta com pelo menos cinco nomes, são eles: Aglailson Victor, Francismar Pontes, Gustavo Gouveia, Rodrigo Novaes e Simone Santana, um sexto nome seria Diogo Moraes, porém com a indefinição da vaga na justiça eleitoral com Lula Cabral, ele perdeu força para seguir no páreo.
Protagonismo – A gestão do presidente Romerinho Jatobá e do primeiro-secretário Eriberto Rafael tem garantido significativo protagonismo à Câmara Municipal do Recife perante a classe política, que tem elogiado os novos rumos da Casa José Mariano.
Inocente quer saber – Priscila Krause será a solução caseira de Raquel Lyra para a Casa Civil?



