
Faltando um ano para a eleição, a avaliação de muita gente é que alguns deputados federais estão na corda bamba por terem perdido votos em relação a 2022. A lista é extensa.
Um dos maiores articuladores da Câmara dos Deputados, Renildo Calheiros foi eleito com apenas 59.686 votos. Ele está numa federação interessante, mas sabe que precisa ampliar os votos para não passar o perrengue de 2022. Ele foi o último eleito e é o primeiro da lista da corda dos desesperados.
O segundo nome é Fernando Rodolfo, deputado do PL que teve uma votação pífia em Caruaru para prefeito em 2024 e perdeu as poucas bases que tinha. Para muitos, é um ex-deputado em atividade.
O terceiro da lista, também do PL, é o Coronel Meira. Ele foi eleito na onda de Bolsonaro e passados três anos não disse a que veio. Há quem aposte que ele não consegue metade dos votos obtidos em 2022.
Também do PL, o Pastor Eurico não terá vida fácil em 2026. Ele tem no cangote dele Edilson Tavares, que poderá ser eleito com os votos da Assembleia de Deus. Apesar de ter atingido 100 mil votos em 2022, as projeções apontam para uma redução de metade dos seus votos.
Destronado do comando do União Brasil, Luciano Bivar também enfrentará dificuldades para 2026. Ele também não conseguirá repetir os 74 mil votos de 2022, há quem aposte que nem candidato será.
A abertura das urnas de 2022 já foi decepcionante. Havia uma expectativa para que ela tivesse 200 mil votos, quando o veredito final chegou, Maria Arraes teve apenas 104 mil votos. Independente da decisão da irmã de ser senadora ou federal, Maria dificilmente chegará a 40 mil votos, e hoje é considerada ex-deputada em atividade.
Por fim, Lucas Ramos, eleito com 85 mil votos, não se ambientou em Brasília. Faz um mandato distante e deverá chegar em 2026 com sérias dificuldades de renovar seu mandato.

















