Blog Edmar Lyra

Além das apresentações culturais, o Carnaval de Buenos Aires contou com grandes atrações musicais, garantindo a animação dos foliões e consolidando a cidade como um dos principais destinos da folia na região.
O grande destaque foi o Encontro de Maracatus, que emocionou o público e se estendeu até as 4h da manhã da Quarta-feira de Cinzas, encerrando a festa em grande estilo.

Para o prefeito Henrique Queiroz, essa edição ficará marcada na história: “Nosso povo merece um Carnaval que valorize nossa cultura e nossa identidade. Ver tanta gente reunida, prestigiando nossas tradições, é motivo de muita alegria. Esse é só o começo de muitas outras ações que vamos realizar para fortalecer a cultura do nosso município.”

Com essa iniciativa de Henrique Queiroz, Buenos Aires entra para o mapa do Carnaval multicultural de Pernambuco, mostrando que tradição e inovação podem andar juntas para fazer uma festa inesquecível.

Projeto de Lei tem como objetivo garantir que filmes nacionais sejam exibidos nas salas tradicionais, como os cinema de rua, já na semana de estreia, além de criar o Cadastro Nacional de Cinemas Tradicionais

O deputado federal Carlos Veras (PT-PE), atual primeiro secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, protocolou na última sexta-feira, 28/2, o Projeto de Lei nº 742/2025, que cria a Lei Ainda Estou Aqui. A iniciativa altera a Medida Provisória nº 2.228-1, de 6 de setembro de 2001, para criar o Cadastro Nacional de Cinemas Tradicionais e assegurar que filmes brasileiros premiados nos circuitos de festivais possam ser exibidos nesses espaços desde a sua semana de estreia.

“As salas de cinema tradicionais são fundamentais para fortalecer o vínculo do público com o cinema nacional e valorizar a nossa identidade cultural. Precisamos garantir que esses espaços sejam priorizados, incentivando sua preservação para fomentar a formação de público. Com ingressos mais acessíveis, essas salas tradicionais têm a capacidade de ampliar o acesso à cultura e democratizar o acesso ao audiovisual brasileiro”, destaca o deputado Carlos Veras.

O projeto define “cinema tradicional” como espaços de exibição cinematográfica, de atividade contínua ou interrompida, inscritos no Cadastro Nacional de Cinemas Tradicionais. “São salas como a São Luiz e os Cinemas da Fundação, no Recife, a São José, em Afogados da Ingazeira, a do Dragão, em Fortaleza, o Cine Bangüê, em João Pessoa, o Glauber Rocha, em Salvador, e tantas outras pelo país, todas emblemáticas, e que são preteridas pelas distribuidoras para favorecer as salas de shopping, que cobram valores de ingressos maiores e são menos acessíveis”, explica o deputado.

A proposta também prevê que a Agência Nacional do Cinema (Ancine) seja a responsável pela criação e manutenção do Cadastro Nacional de Cinemas Tradicionais. Para o deputado, a medida busca equilibrar o mercado cinematográfico e garantir que as produções brasileiras alcancem um público mais amplo e diversificado desde o início de sua trajetória comercial. Hoje, muitos filmes nacionais só conseguem ser exibidos nas salas tradicionais semanas após o lançamento.

A proposta surge em um momento em que o cinema nacional vive um novo momento de grande projeção, com o filme Ainda Estou Aqui premiado no Oscar deste ano com o troféu de Melhor Filme Internacional, o primeiro do Brasil na premiação, que é a maior do cinema mundial. O filme foi indicado em outras duas categorias: Melhor Filme e Melhor Atriz para Fernanda Torres.

O Presidente da Câmara dos Vereadores do Cabo de Santo Agostinho, Anderson Bocão, fez um apelo público ao Governo do Estado, cobrando medidas urgentes sobre providências relacionadas à morte de João Amâncio, ocorrido no último sábado(1•), durante as festividades do Galo da Madrugada, em Recife. A tragédia, que abalou a cidade, gerou indignação e uma série de questionamentos sobre a segurança.

A morte de João Amâncio, chocou não só familiares e amigos, mas também a comunidade local, que se viu mais uma vez diante de um episódio de violência em um evento tradicionalmente festivo.

Em sua cobrança ao Governo do Estadual, Anderson Bocão, destacou a urgência de uma resposta eficaz das autoridades. “É inaceitável que até o momento o governo ainda não tenha tomado medidas cabíveis, ao agressor e pessoas envolvidas. Exigimos que o governo tome as providências necessárias para que casos como o de João Amâncio não se repitam e que os responsáveis sejam devidamente punidos”, afirmou.

O parlamentar também fez um apelo à Secretaria de Defesa Social do Estado, pedindo com urgência e êxito as investigações sobre a morte, além de exigir que o agressor seja punido de acordo com a lei. A família da vítima, por sua vez, espera que a justiça seja feita de forma rápida e eficiente.

O caso de João Amâncio trouxe à tona novamente o debate sobre a segurança nos grandes eventos de Recife, especialmente no período do Carnaval, quando a cidade se enche de foliões e turistas. A morte dele deixou claro a necessidade de uma maior vigilância e planejamento por parte das autoridades, para que tragédias como essa não se repitam no futuro.

O Garanhuns Jazz Festival 2025 chegou ao fim nesta terça-feira (4), deixando sua marca na cidade com quatro dias de apresentações grandiosas. Segundo a Secretaria de Turismo de Garanhuns, o evento registrou 85% de ocupação nos leitos da rede de hotelaria e hospedagem e reuniu um público superior a 20 mil pessoas, mostrando o potencial turístico da cidade e consolidando o festival como um dos principais do gênero no Brasil.

O último dia do festival proporcionou aos amantes do jazz e do blues performances musicais de alto nível. A noite de encerramento contou com uma programação especial, repleta de homenagens e grandes nomes da música brasileira e internacional.

A primeira apresentação da noite foi o Tributo a Reginaldo Rossi em Blues, uma releitura do repertório do “Rei do Brega” pela Uptown Blues Band, liderada por Giovanni Papaleo. O espetáculo teve as participações das cantoras Marília Ferro e Paty Carlos, além do guitarrista Diego Albuquerque, interpretando os clássicos de Reginaldo Rossi com versões de blues e jazz.

Na sequência, o guitarrista mineiro Bruno Marques dividiu o palco com Claudette King, filha do lendário cantor e guitarrista B.B. King. A cantora estadunidense manteve vivo o legado do pai e emocionou a plateia com interpretações que exaltaram a essência do blues tradicional.

Encerrando a noite e o festival, Paulo Miklos, ex-integrante dos Titãs, apresentou um show único, mesclando músicas de sua carreira solo com canções que o consagraram nos tempos da clássica banda de rock nacional. Nos intervalos dos shows, o público se manteve animado com apresentações da Mobile Jazz Band.

O Garanhuns Jazz Festival foi realizado pela Prefeitura de Garanhuns, com produção da Promundo e apoio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), por meio do Governo de Pernambuco.