Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

  • Início
  • Sobre
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Contato

Postado por Edmar Lyra às 22:53 pm do dia 20 de março de 2016

Equipe do governo Temer: aliados já escolhem nomes

Folha de S.Paulo – Daniela Lima

A escalada da crise do governo Dilma Rousseff (PT)desencadeou conversas efetivas entre a cúpula da oposição e Michel Temer (PMDB) em torno de propostas que devem ser encampadas pelo vice, caso ele assuma o governo.

As discussões sobre o “dia seguinte” à possível queda da petista também já se dão em torno de nomes e perfis que integrariam a gestão Temer.

Em meio a esse debate, partidos como PSDB, DEM e PPS começaram a dar declarações de que darão suporte ao peemedebista no caso de impeachment de Dilma.

Quando fala sobre o cenário do impedimento, Temer começa todas as conversas com políticos de outras legendas garantindo que, uma vez à frente do Planalto, não será candidato à reeleição em 2018.

Para dar robustez à promessa, foi aconselhado por aliados a, assim que chegar ao cargo, apresentar proposta de emenda à Constituição que acabe com a reeleição.

A oposição tem uma lista de demandas. O PSDB quer que Temer adote parte das propostas pregadas pela sigla como carro-chefe de um eventual governo peemedebista.

Em troca, caciques do partido como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador José Serra (SP) e agora o próprio presidente da legenda, Aécio Neves (MG), prometem trabalhar para dar sustentação a Temer.

Temer tem se mantido distante de Brasília, abrigando-se em seu escritório em São Paulo para falar com aliados sobre os desdobramentos da crise. Seu grupo de conselheiros conta com ao menos três políticos que foram fiéis mesmo nos momentos de maior isolamento: Moreira Franco, Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima.

Em outra frente, há ainda o senador Romero Jucá (RR). Entre os tucanos, Serra é o mais próximo do vice.

Na seara jurídica, destaca-se o ex-presidente do STF Nelson Jobim, visto como alguém que terá “papel de proa” em uma eventual gestão do peemedebista.

*

O TIME DE TEMER
Quem são os aliados e possíveis nomes para uma equipe de governo

NO PMDB

GEDDEL VIEIRA LIMA Favorável ao desembarque do partido do governo Dilma, o ex-ministro da Integração Nacional dos anos Lula fala diariamente com o vice

·ELISEU PADILHA Ex-ministro da Aviação Civil, foi o primeiro aliado de Temer a deixar o governo após a abertura do processo de impeachment de Dilma

·MOREIRA FRANCO O antecessor de Eliseu Padilha na Aviação Civil também foi indicado por Temer para o cargo e é um dos principais interlocutores do vice

ROMERO JUCÁ Senador por Roraima, o recém-nomeado vice-presidente do PMDB é um dos que têm apontado o ‘esfacelamento’ da relação do partido com o PT

FORA DO PMDB

JOSÉ SERRA É o mais próximo de Temer entre os tucanos, sendo procurado por aliados para sugerir mudanças em propostas lançadas pelo PMDB

NELSON JOBIM Ex-ministro do STF, comandou a Defesa desde a gestão Lula e saiu do governo após desgastes com Dilma em 2011; seria um nome para a área jurídica

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 19 de março de 2016

Coluna do blog deste sábado

Foi pior que o 7×1 da Alemanha 

Desde a condução coercitiva do ex-presidente Lula que o Palácio do Planalto não tem sossego, e a semana que passou foi talvez a pior que o PT enfrentou ao longo dos mais de treze anos que esteve à frente do governo federal. Isso porque no último domingo sete milhões de pessoas foram às ruas para protestar contra o governo Dilma, Lula e o PT. Na terça-feira a situação de agravou com a homologação da delação do senador Delcídio do Amaral, que implicou bastante o Palácio do Planalto.

Na quarta-feira, depois de muita conversa, o governo decidiu que Lula seria nomeado ministro-chefe da Casa Civil, que em tese garantiria o foro privilegiado para o ex-presidente. Logo após a notícia de que Lula seria ministro, as interceptações telefônicas do ex-presidente, autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal, expuseram a relação promíscua que Lula e seus companheiros possuem com a República, cujo ponto alto foi uma conversa entre Dilma Rousseff e Lula a respeito do termo de posse, que evidenciou a pressa do governo em garantir o foro privilegiado a Lula para fugir de Sérgio Moro.

Já na quinta-feira no ato da posse de Lula, vimos um Palácio do Planalto acuado e sem muita chance de reverter o quadro de completo caos. Pouco tempo depois veio uma enxurrada de ações na justiça tentando impedir a nomeação de Lula para o ministério, onde duas foram acatadas e derrubaram o ato que oficializava Lula como ministro da Casa Civil. Como se não bastasse a desgraça do governo, a Câmara dos Deputados formou a comissão que analisará o impeachment de Dilma, mostrando que ela agora corre contra o tempo para se salvar da cassação.

O governo começou a sexta-feira na expectativa de derrubar as liminares que impediam Lula de assumir o ministério, e como seria o comportamento da manifestação insuflada pelo PT e movimentos sociais. Quando o Palácio do Planalto comemorava a derrubada das duas liminares e as 300 mil pessoas que foram às ruas em defesa do governo, veio o primeiro baque que foi mais uma nova liminar impedindo a posse de Lula, depois veio o maior de todos, uma verdadeira rasteira na “jararaca” e no governo. Numa tacada só Gilmar Mendes, ministro do STF, responsável pela situação da posse de Lula  e sobre quem julgaria o caso do ex-presidente, derrubou Lula quando barrou a sua posse e remeteu os autos do processo para a responsabilidade de Sérgio Moro, de quem Lula foge como o Diabo da cruz.

A semana que passou foi uma goleada em cima do Planalto, do PT e de Lula, que ficaram completamente desnorteados com o emaranhado de problemas que eles mesmos criaram. Segue o jogo.

Sabotagem – Na edição deste fim de semana da Revista Veja novas revelações bombásticas do senador Delcídio do Amaral colocam em xeque Lula e Dilma. De acordo com Delcídio tanto Lula quanto Dilma sabiam do esquema de corrupção da Petrobras, e o mais grave, que juntos Lula e Dilma tramaram para sabotar as investigações da operação Lava-Jato, inclusive vazando informações sigilosas para investigados.

Kátia Abreu – A ministra da Agricultura senadora Kátia Abreu (PMDB), que foi uma combativa opositora do governo Lula, após a sua nomeação para o ministério da Casa Civil, decidiu que sairá do governo antes mesmo da reunião da executiva nacional do PMDB marcada para o próximo dia 29. Com esta atitude Kátia pode dar o start para o desembarque do PMDB do governo Dilma.

Segurança – O juiz Sérgio Moro, responsável pela operação Lava-Jato, recebeu um reforço na sua segurança após as críticas que passou a receber depois da condução coercitva de Lula por parte dos defensores do PT. A imprensa nacional repercutiu informações de que defensores de Lula pudessem “dar um jeito” em Moro.

Priscila Krause – A deputada estadual Priscila Krause foi oficializada ontem como pré-candidata do DEM a prefeitura do Recife. Em 2014 quando disputou o mandato de deputada, Priscila abdicou de aparecer na televisão, mesmo assim tirou uma votação expressiva na capital pernambucana onde foi vereadora por três mandatos. Priscila é um fato novo nas eleições do Recife.

RÁPIDAS

OAB – A comissão executiva da OAB decidiu ontem por 26 votos a 2 se posicionar favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Agora a entidade estuda se apresentará um novo pedido ou subscreverá o que está em tramitação na Câmara, assinado por Helio Bicudo, Janaina Paschoal e Miguel Reale Jr.

200 mil – A megalomania pernambucana não ficou de fora dos protestos comandados pelo PT em favor da presidente Dilma Rousseff. Os organizadores afirmaram ter 200 mil pessoas no ato, enquanto a PM contou 15 mil pessoas. Nas manifestações contra Dilma os organizadores disseram 150 mil e a PM calculou 120 mil.

Inocente quer saber – O que se passa na cabeça de Lula neste momento?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 1:42 am do dia 19 de março de 2016

STF veta nomeação de Lula como ministro da Casa Civil

Da ABr

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta sexta-feira (18), suspender a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil. O ministro atendeu a um pedido liminar do PPS, em uma das 13 ações que chegaram ao Supremo ontem (17) questionando a posse de Lula.

A primeira decisão que barrou a posse foi proferida ontem pelo juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, logo após a cerimônia realizada no Palácio do Planalto.

Após a decisão, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, recorreu ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que reverteu a decisão proferida pelo juiz. Em seguida, outras decisões no Rio de Janeiro e em São Paulo suspenderam a autorizaram para a posse.

Na mesma decisão, Mendes decidiu que os processos que envolvem Lula na Operação Lava Jato devem ficar sob a relatoria do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba. Ontem (17), Moro decidiu enviar os processos ao Supremo em função da posse do ex-presidente no cargo de ministro da Casa Civil, fato que faz com que Lula tivesse direito ao foro por prerrogativa de função.

Lula é investigado na Lava Jato por suposto favorecimento da empreiteira OAS na compra de uma cota de um apartamento no Guarujá e por benfeitorias em um sítio frenquentado pelo ex-presidente.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 22:28 pm do dia 18 de março de 2016

PSB filia vereador Luiz Eustáquio

O vereador recifense Luiz Eustáquio se filiou, na tarde desta sexta-feira (18), ao Partido Socialista Brasileiro. Em seu terceiro mandato consecutivo na Câmara do Recife, Eustáquio tem como base eleitoral o bairro de Santo Amaro, no Centro, e sua principal bandeira é o combate ao uso das drogas. O vereador deixa o Rede Sustentabilidade e passa a fortalecer a bancada do PSB na Câmara Municipal, que agora conta com nove parlamentares.

Eustáquio destacou sua identidade com o PSB e frisou que a atuação do prefeito Geraldo Julio no Recife contribuiu para sua mudança partidária. “Eu sempre tive uma relação próxima, inclusive com Eduardo (Campos). O PSB tem feito um bom trabalho na cidade, é um partido que tem se pautado pelas melhorias da qualidade de vida da população. Venho contribuir com o fortalecimento do partido”, disse o vereador, que ainda agradeceu a atenção recebida pelos representantes do PSB.

Para o presidente do PSB, Sileno Guedes, a filiação do vereador fortalece ainda mais o PSB no Recife. “O vereador tem uma história de luta na nossa cidade e sua vinda para o nosso partido contribui para o grande desafio do PSB do Recife, de Pernambuco e do Brasil, que é garantir ao povo recifense os ganhos que a cidade vem tendo”, afirmou o dirigente.

Em 2004, foi eleito para o primeiro mandato na Câmara Municipal do Recife com 6.601 votos e reeleito no pleito seguinte. Em 2012, Luiz Eustáquio conquistou 9.928 votos. Nesta terceira legislatura, o parlamentar fortaleceu a sua atuação por uma cidade mais inclusiva, pelos direitos dos trabalhadores e da comunidade evangélica e empunhou ainda com mais ênfase a bandeira da luta contra às drogas.

Eustáquio, inclusive, foi um dos defensores e articuladores da criação da Secretaria de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas (Secod), criada na gestão Geraldo Julio. Está na presidência da Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas.

Arquivado em: destaque, Política, Recife

Postado por Edmar Lyra às 22:21 pm do dia 18 de março de 2016

Ex-governador João Lyra e deputada Raquel Lyra reforçam o PSDB de Pernambuco

O ex-governador João Lyra e a deputada estadual Raquel Lyra, duas fortes lideranças políticas do Estado, sobretudo na região do Agreste, filiaram-se ao PSDB de Pernambuco. Ambos estiveram em Brasília, esta semana, com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, para assinar a filiação ao partido.

Nesta sexta-feira (18), João e Raquel Lyra estiveram na sede do PSDB-PE com o presidente da legenda no Estado, deputado estadual Antônio Moraes; com o presidente do Instituto Teotonio Vilela (ITV-PE), ex-governador Joaquim Francisco; com o vice-presidente da Juventude tucana no Estado, Rodrigo Barros; e com outras lideranças do Agreste.

Na próxima segunda-feira (21), Raquel fará um pronunciamento na Assembleia Legislativa sobre o ingresso ao PSDB. Além dela e do pai, o ex-governador João Lyra, outras lideranças os acompanharão nesse ingresso ao partido.

“Agradeço aos presidentes nacional e estadual do PSDB, senador Aécio Neves e deputado Antônio Moraes pelo convite e pela receptividade. O PSDB é um grande partido, por isso, tenho certeza que aqui continuarei meu trabalho em beneficio de toda sociedade pernambucana”, antecipou a deputada.
Para o presidente do PSDB-PE, Antônio Moraes, o partido ganhará “musculatura e muita visibilidade”, principalmente na região do Agreste, com o ingresso do ex-governador João Lyra e da deputada Raquel que é presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia estadual. Um ato festivo está sendo programado, em Caruaru, após a Semana Santa.

Arquivado em: destaque, Outras Regiões, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 2:20 am do dia 18 de março de 2016

Coluna do blog desta sexta-feira

Um governo sitiado 

Nunca antes na história deste país tivemos um governo tão atrapalhado quanto o da presidente Dilma Rousseff, que quando pensou que nomear Lula seria uma jogada de mestre, acabou se tornando o tiro de misericórdia que faltava para o governo acabar. Dilma levou pra dentro do Palácio do Planalto a Lava-Jato quando decidiu nomear um investigado para o ministério da Casa Civil. A quinta-feira começou com a posse de Lula no Palácio do Planalto, numa cerimônia realizada com alguns gatos pingados, constando apenas os sectários do PT, PCdoB e os poucos aliados que restam do governo.

Apesar da tentativa de desqualificar o juiz Sergio Moro, e atacar a Rede Globo, a curriola petista apenas colocou toda a imprensa contra o governo e acendeu o fósforo que necessitava para os integrantes do judiciário se voltarem contra Dilma, Lula e o PT. Atribuir o impeachment a golpe é conversa de desesperado que em nada se apega com a realidade. Golpe foi o que Dilma quis fazer obstruindo a justiça ao nomear um investigado com o único objetivo dele ganhar foro privilegiado e fugir de Sérgio Moro. As reações imediatas foram os panelaços em plena luz do dia enquanto Dilma discursava, numa pregação para convertidos que em nada melhorou a imagem do governo, pelo contrário, serviu para inviabilizar de uma vez por todas o governo.

Após os panelaços, a outra reação imediata foram as ações que tentavam barrar a nomeação de Lula que se proliferaram por todo o Brasil e que foram deferidas, tornando nulo todo o circo montado pelo Palácio do Planalto. Para piorar a situação de Dilma, a comissão do impeachment definitivamente saiu do papel, os deputados escolheram os 65 membros na tarde de ontem, que por sua vez elegeram o presidente da comissão especial e o relator, cujos ocupantes não possuem o menor compromisso com o governo. Na comissão do impeachment são necessários metade mais um voto para que o relatório final seja apreciado pelo plenário. O governo teria hoje, numa conta otimista, trinta votos, mas quem entende de política afirma que esse número não passa de vinte deputados.

A oposição já trabalha com a hipótese de que no dia 14 de abril o impeachment já tenha saído do papel e Dilma possa estar fora do cargo. Serão dez sessões para a presidente se defender, cujo prazo já começa a contar de hoje, uma vez que o presidente Eduardo Cunha decidiu convocar sessões extras para dar celeridade ao processo.

Como se não bastasse a quinta-feira ingrata para o Planalto com todos esses acontecimentos, o presidente do TSE ministro Dias Toffoli decidiu unificar as quatro ações que pedem a cassação da chapa Dilma/Temer com o objetivo de dar mais celeridade. Para não dizer que a desgraça é pouca, o ministro Gilmar Mendes, reconhecidamente antipetista, foi sorteado como relator do mandado de segurança impetrado no STF contra a posse de Lula como ministro, o que naturalmente inviabiliza a manobra do governo de tentar salvar Lula.

Tivemos mais um dia tenso em Brasília, e a expectativa é que não há nada tão ruim que não possa piorar, aguardemos então os novos desdobramentos. Uma coisa é evidente: o governo Dilma morreu e esqueceram de enterrar.

PEN – O Partido Ecológico Nacional, na figura do seu presidente estadual Romero Cavalcanti, negou que haja desentendimento com o presidente municipal vereador Davi Muniz. De acordo com Romero, a relação é a melhor possível e a ida de Davi para o DEM conforme foi ventilado nesta coluna está fora de cogitação.

Joel da Harpa – Eleito com menos de vinte mil votos para deputado estadual pelo Pros, Joel da Harpa só chegou à Casa Joaquim Nabuco por defender bandeiras da Polícia Militar, que lhe permitiram ser o representante da corporação na Alepe. Mas não dando-se por satisfeito, Joel decidiu ser candidato a prefeito de Jaboatão pelo PTN. A decisão não foi digerida pela corporação, que está se sentindo comoletamente traída pelo deputado, e promete dar o troco nas eleições de 2018.

Debandada – O PT está sofrendo as consequências da corrupção que assolou o governo Dilma Rousseff. Apenas ontem saíram do partido os vereadores Henrique Leite, do Recife, que foi para o PDT, Robson Leite e Ricardo Valois, de Jaboatão dos Guararapes. Ambos eram petistas de longas datas, que se cansaram da corrupção do partido e naturalmente tiveram medo de respingar nas suas respectivas eleiçōes.

PDT – Por falar no PDT, o partido recebeu reforços importantes após anunciar apoio à reeleição do prefeito Geraldo Julio, que foram os vereadores Henrique Leite, Marcos Menezes e Jadeval de Lima, o deputado estadual João Eudes, e o deputado federal Cadoca. A pré-candidatura de Isabella de Roldão a prefeita foi sepultada pelo diretório nacional.

RÁPIDAS

Mapa – O Movimento Vem pra Rua criou uma ferramenta que permite o eleitor a monitorar o posicionamento dos deputados e senadores em relação ao impeachment. Em Pernambuco o número era de sete a favor do impeachment, passou pra dez, enquanto os indecisos agora são apenas treze. A ferramenta pode ser vista através do: http://mapa.vemprarua.net/pe/

Carta – Após chamar o Supremo Tribunal Federal de covarde, o ex-presidente e “ministro stand by” Lula divulgou carta aberta afirmando que confia no STF e “espera justiça”. Pelo visto o movimento em nada sensibilizará a Côrte, que não gostou nem um pouco do teor das suas declarações.

Inocente quer saber – Quando o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio se posicionarão a respeito do impeachment de Dilma Rousseff?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 1:44 am do dia 18 de março de 2016

Presidente nacional do PDT declara apoio à reeleição de Geraldo Julio

O prefeito Geraldo Julio (PSB) recebeu, nesta quinta-feira (17), o apoio do PDT. O presidente nacional do partido, Carlos Lupi, compareceu ao ato de filiação de novos membros da legenda, na sede estadual dos pedetistas, e declarou publicamente a intenção de permanecer na Frente Popular na eleição do Recife. Este é o sétimo partido que declara apoio à reeleição do prefeito socialista. Os presidentes estaduais do PDT e PSB, Wolney Queiroz e Sileno Guedes, respectivamente, também participaram do ato.

Ao lado de Geraldo Julio, Lupi declarou que aliança entre os dois partidos faz parte de uma reaproximação nacional. “Estamos tendo um reencontro com o PSB. Não pensamos no Brasil sem passar pelas cidades e Recife é uma base fundamental nesse processo. É fundamental a união do PDT e PSB, que está olhando o futuro para construir uma saída em comum, uma opção para o povo brasileiro e isso começa no Recife porque a cidade tem esses ares libertários, é uma capital que tem história de políticas de esquerda há muitos anos”, disse o dirigente nacional. Lupi ainda reforçou a importância de respeitar a decisão majoritária do PDT, que em 2012 apoiou a eleição do prefeito Geraldo Julio.

Após o anúncio do dirigente pedetista, o prefeito do PSB lembrou a caminhada com o partido aliado. “Estivemos aqui em 2012 nesse mesmo auditório e esse reencontro de agora é muito importante. O PDT tem uma formação política importante em toda sua história. Estou satisfeito em encontrar Lupi, Wolney Queiroz e selar esse reencontro”, comentou.

No ato, o PDT filiou três vereadores recifenses. Fazem parte do quadro pedetista os parlamentares Henrique Leite, Marcos Menezes e Jadeval Lima. O deputado estadual João Eudes também se filiou à legenda. O ato ainda contou com a presença do prefeito de Caruaru, José Queiroz, e dos deputados estadual Guilherme Uchoa, Botafogo Filho e Pedro Serafim Neto.

Arquivado em: destaque, Pernambuco, Política, Recife

Postado por Edmar Lyra às 20:20 pm do dia 17 de março de 2016

Câmara define comissão que analisará impeachment

Do G1

A Câmara dos Deputados elegeu, na tarde de hoje, em votação aberta, os 65 integrantes da comissão especial que primeiro analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O prazo inicial para apresentar os nomes era até 12h, mas foi prorrogado até 13h.

A comissão foi eleita por 433 votos a favor e apenas 1 contrário. “Está eleita a comissão especial destinada a dar parecer quanto à denúncia contra a senhora presidente da República”, anunciou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), às 15h48.

Pela proporcionalidade das bancadas, PT e PMDB serão os dois partidos com mais integrantes na comissão, 8 cada. O PSDB terá 6 representantes.

Cunha também anunciou que está convocada para as 19h desta quinta uma sessão em um dos plenários das comissões para a eleição de presidente e relator da comissão do impeachment. Segundo o presidente da Câmara, 45 dias é um “prazo razoável” para concluir toda a tramitação do processo de impeachment na Casa.

A criação da comissão ocorre um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitar, por maioria, embargos apresentados por Cunha contra o julgamento do tribunal sobre rito de impeachment. O peemedebista questionava, entre outros pontos, a proibição de chapa avulsa para a comissão e a eleição por voto aberto.

O STF manteve a exigência de votação aberta e fixou que só poderiam concorrer nomes indicados pelos líderes, sem a possibilidade de uma chapa avulsa entrar na disputa.

O processo

A partir da instalação da comissão especial, a presidente Dilma terá dez sessões do plenário da Câmara para apresentar sua defesa e o colegiado terá cinco sessões depois disso para votar parecer pela continuidade ou não do processo de impeachment.

Cunha disse que tentará fazer sessões todos os dias da semana, inclusive segundas e sextas. Para valer na contagem do prazo, será preciso haver quórum de 51 deputados. Após ser votado na comissão, o parecer sobre o pedido de impeachment segue para o plenário da Câmara, que decide se instaura ou não o processo.

Para a instauração é preciso o voto de 342 deputados. O Senado pode invalidar essa decisão da Câmara. Se avalizar, a presidente da República é afastada por 180 dias, enquanto durar a análise do mérito das acusações contidas no pedido de impeachment.

O presidente da Câmara também destacou que os protestos realizados nos últimos dias contra o governo Dilma e a indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o comando da Casa Civil terão peso no processo de impeachment.

“Qualquer que seja o resultado na comissão vai ser submetido o voto ao plenário. Há uma consciência de que a comissão é um mero rito de passagem. Sem dúvida, a Casa tem que estar em sintonia [com a população]. Claro que a decisão será técnica e política, mas sempre influencia quem é detentor de mandato popular”, disse.

Discursos contra e a favor do impeachment

Durante a votação, deputados da oposição discursaram em defesa do impeachment, enquanto governistas defenderam a legitimidade da eleição de Dilma.

“A normalidade das instituições, do seu funcionamento, deve ser garantida. O voto popular deve ser sagrado. Esse impeachment é golpe”, disse o líder do PT, Afonso Florence, que também afirmou ter havido “excessos” nos protestos realizados no último domingo (13) contra o governo Dilma e o ex-presidente Lula.

Já o líder do PPS, Rubens Bueno (RJ), disse que o golpe foi foi “cometido por Dilma na eleição de 2014”. “A presidente cometeu estelionato eleitoral. Só com o seu marqueteiro João Santana, ela gastou R$ 80 milhões. Marqueteiro que, por acaso, está preso hoje”, afirmou.

Confira a lista dos indicados pelos partidos para a comissão do impeachment:

PMDB

8 vagas titulares

Leonardo Picciani (PMDB-RJ)

Leonardo Quintão (PMDB-MG)

João Marcelo Souza (PMDB-MA)

Washington Reis (PMDB-RJ)

Valtenir Pereira (PMDB-MT)

Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA)

Osmar Terra (PMDB-RS)

Mauro Mariani (PMDB-SC)

Suplentes

Elcione Barbalho (PMDB-PA)

Alberto Filho (PMDB-MA)

Carlos Marun (PMDB-MS)

Hildo Rocha (PMDB-MA)

Marx Beltrão (PMDB-AL)

Vitor Valim (PMDB-CE)

Manoel Junior (PMDB-PB)

Lelo Coimbra (PMDB-ES)

PT

8 vagas titulares

Zé Geraldo (PT-PA)

Pepe Vargas (PT-RS)

Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Henrique Fontana (PT-RS)

José Mentor (PT-SP)

Paulo Teixeira (PT-SP)

Vicente Candido (PT-SP)

Wadih Damous (PT-RS)

Suplentes

Padre João (PT-MG)

Benedita da Silva (PT-RJ)

Carlos Zarattini (PT-SP)

Luiz Sérgio (PT-RJ)

Bohn Gass (PT-RS)

Paulo Pimenta (PT-RS)

Assis Carvalho (PT-PI)

Valmir Assunção (PT-BA)

PSDB

6 vagas titulares

Bruno Covas (PSDB-SP)

Carlos Sampaio (PSDB-SP)

Jutahy Junior (PSDB-BA)

Nilson Leitão (PSDB-MT)

Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)

Shéridan (PSDB-RR)

Suplentes

Izalci (PSDB-DF)

Fábio Sousa (PSDB-GO)

Mariana Carvalho (PSDB-RO)

Bruno Araújo (PSDB-PE)

Rocha (PSDB-AC)

Rogério Marinho (PSDB-RN)

PP

5 vagas titulares

Jerônimo Goergen (PP-RS)

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)

Júlio Lopes (PP-RJ)

Paulo Maluf (PP-SP)

Roberto Britto (PP-BA)

Suplentes

André Fufuca (PP-MA)

Fernando Monteiro (PP-PE)

Luiz Carlos Heinze (PP-RS)

Macedo (PP-CE)

Odelmo Leão (PP-MG)

PR

4 vagas titulares

Maurício Quintella Lessa (PR-AL)

Édio Lopes (PR-RR)

José Rocha (PR-BA

Zenaide Maia (PR-RN)

Suplentes

Gorete Pereira (PR-CE)

Aelton Freitas (PR-MG)

João Carlos Bacelar (PR-BA)

Wellington Roberto (PR-PB)

PSD

4 vagas titulares

Rogério Rosso (PSD-DF)

Júlio César (PSD-PI)

Paulo Magalhães (PSD-BA)

Marcos Montes (PSD-MG)

Suplentes

Irajá Abreu (PSD-TO)

Goulart (PSD-SP)

Evandro Roman (PSD-PR)

Fernando Torres (PSD-BA)

PSB

4 vagas titulares

Fernando Coelho Filho (PSB-PE)

Bebeto (PSB-BA)

Danilo Forte (PSB-CE)

Tadeu Alencar (PSB-PE)

Suplentes

Joao Fernando Coutinho (PSB-PE)

JHC (PSB-AL)

Paulo Foletto (PSB-ES)

José Stédile (PSB-RS)

DEM

3 vagas titulares

Mendonça Filho (DEM-PE)

Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Elmar Nascimento (DEM-BA)

Suplentes

Mandetta (DEM-MS)

Moroni Torgan (DEM-CE)

Francisco Floriano (PR-RJ) – vai migrar para o DEM

PTB

3 vagas titulares

Benito Gama (PTB-BA)

Jovair Arantes (PTB-GO)

Luiz Carlos Busato (PTB-RS)

Suplentes

Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)

Paes Landim (PTB-PI)

Pedro Fernandes (PTB-MA)

PRB

2 vagas titulares

Jhonatan de Jesus (PRB-RR)

Marcelo Squassoni (PRB-SP)

Suplentes

Ronaldo Martins (PRB-CE)

Cleber Verde (PRB-MA)

SD

2 vagas titulares

Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força) (SD-SP)

Fernando Francischini (SD-PR)

Suplentes

Genecias Noronha (SD-CE)

Laudívio Carvalho (SD-MG)

PSC

2 titulares

Eduardo Bolsonaro (PSC-SP)

Pastor Marco Feliciano (PSC-SP)

Suplentes

Irmão Lázaro (PSC-BA)

Professor Victório Galli (PSC-MT)

PROS

2 titulares

Eros Biondini (PROS-MG)

Ronaldo Fonseca (PROS-DF)

Suplentes

Odorico Monteiro (PROS-CE)

Toninho Wandscheer (PROS-PR)

PDT

2 titulares

Flavio Nogueira (PDT-PI)

Weverton Rocha (PDT-MA)

Suplentes

Flávia Morais (PDT-GO)

Roberto Góes (PDT-AP)

PSOL

1 titular

Chico Alencar (PSOL-RJ)

Suplente

Glauber Braga (PSOL-RJ)

PTdoB

1 titular

Silvio Costa (PTdoB-PE)

Suplente

Franklin Lima (PTdoB-MG)

REDE

1 titular

Aliel Machado (REDE-PR)

Suplente

Alessandro Molon (REDE-RJ)

PMB

1 titular

Welinton Prado (PMB-MG)

Suplente

Fábio Ramalho (PMB-MG)

PHS

1 titular

Marcelo Aro (PHS-MG)

Suplente

Pastor Eurico (PHS-PE)

PTN

1 titular

Bacelar (PTN-BA)

Suplente

Aluisio Mendes (PTNMA)

PEN

1 titular

Junior Marreca (PEN-MA)

Suplente

Erivelton Santana (PSC-BA) – deve migrar de partido

PCdoB

1 titular

Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

Suplente

Orlando Silva (PCdoB-SP)

PPS

1 titular

Alex Manente (PPS-SP)

Suplente

Sandro Alex (PPS-PR)

PV

1 titular

Evair de Melo (PV-ES)

Suplente

Leandre (PV-PR)

Arquivado em: Brasil, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 16:17 pm do dia 17 de março de 2016

Partidos indicam nomes para comissão do impeachment

Do G1

Parte dos líderes dos 24 partidos com representantes na Câmara dos Deputados já indicaram, hoje, os 65 nomes para compor a comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O prazo inicial para apresentar os nomes era até as 12h, mas foi prorrogado até 13h.

As indicações terão que ser confirmadas em uma eleição com voto aberto no plenário da Câmara. A sessão extraordinária para eleger a comissão já teve início às 10h e, com a indicação completa dos nomes, a votação terá início assim que o quórum mínimo de 257 deputados for atingido – a expectativa inicial era que fosse por volta das 14h. A comissão deverá ser instalada às 17h, para a escolha do presidente e do relator.

Pelas regras estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), além da votação aberta, é permitida a participação de apenas uma chapa formada por nomes indicados pelos líderes, sem a possibilidade de uma chapa avulsa entrar na disputa.

Se a chapa oficial for rejeitada, os líderes terão que indicar outros nomes para compor uma segunda chapa para que nova votação seja feita. Em seguida, depois de instalada a comissão, haverá eleição para a escolha do presidente e relator.

Após a formação da comissão, a presidente Dilma terá dez sessões do plenário da Câmara para apresentar sua defesa e o colegiado terá cinco sessões depois disso para votar parecer pela continuidade ou não do processo de impeachment. Cunha vai tentar fazer sessões todos os dias da semana, inclusive segundas e sextas. Para valer na contagem do prazo, será preciso haver quórum de 51 deputados.

Confira a lista parcial dos indicados pelos partidos para a comissão do impeachment:

PMDB

8 vagas titulares:

Leonardo Picciani (PMDB-RJ)

José Priante (PMDB-PA)

João Marcelo Souza (PMDB-MA)

Washington Reis (PMDB-RJ)

Valtenir Pereira (PMDB-MT)

Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA)

Osmar Terra (PMDB-RS)

Mauro Mariani (PMDB-SC)

Suplentes:

Elcione Barbalho (PMDB-PA)

Alberto Filho (PMDB-MA)

Hildo Rocha (PMDB-MA)

Marx Beltrão (PMDB-AL)

Vitor Valim (PMDB-CE)

Manoel Junior (PMDB-PB)

Lelo Coimbra (PMDB-ES)

PT

8 vagas titulares:

Zé Geraldo (PT-PA)

Pepe Vargas (PT-RS)

Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Henrique Fontana (PT-RS)

José Mentor (PT-SP)

Paulo Teixeira (PT-SP)

Vicente Candido (PT-SP)

Wadih Damous (PT-RS)

Suplentes:

Padre João (PT-MG)

Benedita da Silva (PT-RJ)

Carlos Zarattini (PT-SP)

Luiz Sérgio (PT-RJ)

Bohn Gass (PT-RS)

Paulo Pimenta (PT-RS)

Assis Carvalho (PT-PI)

Valmir Assunção (PT-BA)

PSDB:

6 vagas titulares

Bruno Covas (PSDB-SP)

Carlos Sampaio (PSDB-SP)

Jutahy Junior (PSDB-BA)

Nilson Leitão (PSDB-MT)

Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG)

Shéridan (PSDB-RR)

Suplentes:

Izalci (PSDB-DF)

Fábio Sousa (PSDB-GO)

Mariana Carvalho (PSDB-RO)

Nilson Pinto (PSDB-PA)

Rocha (PSDB-AC)

Rogério Marinho (PSDB-RN)

PP – 5 vagas titulares e 5 suplentes (não divulgado ainda)

PR

4 vagas titulares

Maurício Quintella Lessa (PR-AL)

Édio Lopes (PR-RR)

Aelton Freitas (PR-MG)

Zenaide Maia (PR-RN)

Suplentes:

Gorete Pereira (PR-CE)

José Rocha (PR-BA)

João Carlos Bacelar (PR-BA)

Wellington Roberto (PR-PB)

PSD

4 vagas titulares

Rogério Rosso (PSD-DF)

Júlio César (PSD-PI)

Paulo Magalhães (PSD-BA)

Marcos Montes (PSD-MG)

Suplentes:

Irajá Abreu (PSD-TO)

Goulart (PSD-SP)

Evandro Roman (PSD-PR)

Fernando Torres (PSD-BA)

PSB – 4 vagas titulares

Fernando Coelho Filho (PSB-PE)

Bebeto (PSB-BA)

Danilo Forte (PSB-CE)

Tadeu Alencar (PSB-PE)

Suplentes:

Joao Fernando Coutinho (PSB-PE)

JHC (PSB-AL)

Paulo Foletto (PSB-ES)

José Stédile (PSB-RS)

DEM – 3 vagas titulares

Mendonça Filho (DEM-PE)

Rodrigo Maia (DEM-RJ)

Elmar Nascimento (DEM-BA)

Suplentes:

Mandetta (DEM-MS)

Moroni Torgan (DEM-CE)

Francisco Floriano (PR-RJ)

PTB – 3 vagas titulares e 3 suplentes (não divulgados)

PRB – 2 vagas titulares

Vinicius Carvalho (PRB-SP)

Ronaldo Martins (PRB-CE)

Suplentes:

Jhonatan de Jesus (PRB-RR)

Cleber Verde (PRB-MA)

SD – 2 vagas titulares

Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força) (SD-SP)

Fernando Francischini (SD-PR)

Suplentes:

Genecias Noronha (SD-CE)

Laudívio Carvalho (SD-MG)

PSC: 2 titulares e 2 suplentes (não divulgado ainda)

PROS: 2 titulares e 2 suplentes (não divulgado ainda)

PDT: 2 titulares e 2 suplentes (não divulgado ainda)

PSOL: 1 titular e 1 suplente (não divulgado ainda)

PTdoB: 1 titular e 1 suplente (não divulgado ainda)

REDE: 1 titular e 1 suplente (não divulgado ainda)

PMB: 1 titular e 1 suplente (não divulgado ainda)

PHS: 1 titular e 1 suplente (não divulgado ainda)

PTN: 1 titular e 1 suplente (não divulgado ainda)

PEN: 1 titular e 1 suplente (não divulgado ainda)

PCdoB: 1 titular e 1 suplente (não divulgado ainda)

PPS: 1 titular e 1 suplente (não divulgado ainda)

PV: 1 titular e 1 suplente (não divulgado ainda)

Arquivado em: Sem categoria

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 17 de março de 2016

Coluna do blog desta quinta-feira

Se a terça foi insana, a quarta foi apocalíptica 

Anteontem tivemos um dia histórico com a delação do senador Delcídio do Amaral sendo homologada pelo ministro Teori Zavascki comprometendo muita gente, inclusive a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Fato que consolidou a ida de Lula para um ministério a fim de ganhar foro privilegiado. O movimento só foi oficializado ontem, quando a presidente decidiu nomear Lula para a Casa Civil.

Mesmo indo de encontro a opinião da maioria esmagadora da população, petistas apostavam que havia sido uma “jogada de mestre”, um xeque-mate no juiz Sergio Moro, desconsiderando que Dilma ao nomear Lula estava trazendo o crime para dentro do Palácio do Planalto. Lula, por sua vez, assinou o seu atestado de culpa, enquanto Dilma já assinara o atestado de óbito do seu governo.

Quando o Palácio do Planalto comemorava a ida de Lula para o ministério e a consequente fuga das mãos de Sergio Moro, vieram à tona áudios de uma conversa do futuro ministro com a presidente, onde Dilma afirmou pra Lula que o termo de posse estava pronto e que ele poderia utilizá-lo quando fosse necessário, dando a entender que a nomeação foi claramente com o objetivo de obstruir o trabalho da justiça.

O restante dos áudios interceptados chega a ser absurdo. Lula tira onda do Supremo Tribunal Federal, do Procurador Geral da República Rodrigo Janot, do presidente da Câmara Eduardo Cunha, do presidente do Senado Renan Calheiros, isso sem contar com frases machistas contra Clara Ant, sua assessora, contra Marta Suplicy, etc.

O vasto material causou perplexidade e insatisfação generalizada entre as pessoas, que prontamente foram protestar ainda na noite de ontem contra o governo, o PT e Lula, pedindo a renúncia de Dilma Rousseff. Definitivamente tivemos uma quarta-feira ainda mais complicada para a nossa república e consequentemente para o nosso país. Lula chega a zombar do povo brasileiro debochando das instituições. Lula age como se fosse Deus, e Dilma Rousseff é cúmplice de todas as canalhices que este cidadão pratica contra o país, quando o nomeia para a principal pasta do seu governo.

O impeachment há muito tempo deixou de ser um pleito de parte da sociedade para ser extremamente necessário, sendo a única saída para dar um basta na republiqueta de bananas que o PT pretende implantar no país. Por muito menos Fernando Collor caiu. Depois dessa quarta apocalíptica, o fim do governo Dilma está decretado.

Instalação – A comissão que analisará o impeachment será composta por 65 deputados e os partidos serão representados conforme a proporcionalidade da sua bancada na Câmara Federal. PT e PMDB ficam com oito deputados, cada. PSDB com seis, PP com cinco, PSD e PR com quatro, PTB e DEM três, PRB, PROS, SD, PSC e PDT dois, e os demais partidos com representação na Câmara um representante cada. A instalação da comissão será feita hoje.

Solidariedade – O deputado estadual licenciado e secretário de Saneamento da PCR Alberto Feitosa trocou o PR pelo Solidariedade, a sua filiação foi oficializada ontem. Feitosa saiu do PR após o deputado federal Anderson Ferreira dar o comando do partido no Recife ao cunhado Fred Ferreira. Segue com Feitosa o empresário Francisco Eduardo Cavalcanti, irmão do ex-governador Joaquim Francisco e pré-candidato a vereador do Recife.

PRB – O PRB, que em Pernambuco passou a ser comandado pelo deputado Sílvio Costa Filho, decidiu ontem que vai entregar o ministério dos Esportes e consequentemente sairá da base de apoio ao governo Dilma Rousseff. Esse é apenas o primeiro dos muitos partidos que tendem a pular do barco de Dilma, que a cada dia afunda mais.

PMDB – O PMDB, que é liderado pelo deputado Leonardo Picciani (RJ), terá direito a oito vagas na Comissão do Impeachment. No acerto com a bancada ficou definido que além de Picciani serão quatro deputados governistas e três oposicionistas os indicados para a comissão que avaliará a procedência do impedimento de Dilma na Câmara.

RÁPIDAS

Filiações – O PSD, que recentemente recebeu os deputados Alvaro Porto e Romario Dias, e pode receber Kaio Maniçoba, vai oficializar a filiação de mais um prefeito. Trata-se do prefeito de Canhotinho Felipe Porto, que foi eleito em 2012 pelo DEM, sendo o único prefeito do partido eleito naquele pleito. Outro que ingressará na sigla é o vice-prefeito de Custódia Manuca, que foi candidato a deputado estadual em 2014 e será candidato a prefeito em outubro.

Medo – O ex-presidente Lula, em conversa com o deputado Wadih Damous (PT/RJ) afirmou que o juiz Sérgio Moro tem que ter medo, sabendo que deputados do PT estarão na cola dele fazendo representação contra ele no STF, dizendo que tinha que achincalhar o juiz responsável pela Lava-Jato.

Inocente quer saber – Qual será a bomba de hoje?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

  • « Página anterior
  • 1
  • …
  • 3747
  • 3748
  • 3749
  • 3750
  • 3751
  • …
  • 4403
  • Próxima página »

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

 

Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

Saiba mais

Posts Populares

Diego Cabral lança programa de políticas públicas para a juventude de Camaragibe
Lula e Eduardo da Fonte comemoram derrubada de veto e conquista da pensão vitalícia para vítimas da Zika
Débora Almeida: “Nosso gabinete perdeu Moshe Dayan, mas Pernambuco ganha um novo capítulo para o Agro”. Médico veterinário é novo presidente da ADAGRO
O advogado desconhecido que parou R$ 120 milhões: a serviço de quem está Pedro Queiroz Neves?
Coluna desta terça-feira
Sertânia inicia requalificação do Parque de Exposições e divulgação das atrações da 51ª EXPOCOSE já tem data
Em comemoração aos 65 anos da CDL Recife, governadora Raquel Lyra destaca crescimento econômico do Estado
MCom destina mais de R$ 3 milhões em projeto de Robótica Educativa e na ampliação do programa Computadores a Inclusão na região do Vale São Francisco
Mano e Andrea Medeiros assistem vitória da Raio de Sol no Festival de Quadrilhas
Em parceria com a OAB-PE e ESA-PE, Anderson Correia vai levar “Caravana Direito Animal” para seccionais do Estado

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

Lista de Links

  • Celebridades
  • Minha Saúde
  • Nocaute
  • Radar dos Concursos
  • Torcida

Copyright © 2025 · Atlas Escolar On Genesis Framework · WordPress · Login