Por Marco Aurélio Filho
Certa feita fui abordado por um jornalista que me sintetizou como sendo da “escola macielista”. Questionando o Deputado Marco Aurélio do que se tratava tal comentário, fui honrosamente surpreendido como sendo as qualidades de alguém polido, de palavra e com bom senso político e prontamente me recordei de um fato, ao meus 12 anos de idade, nas eleições de 2002 quando na ocasião tive o privilégio de ser chamado pelo próprio então Vice-Presidente da República, Marco Maciel, para acompanhá-lo na cabine de votação no Colégio Santa Maria.
Hoje, estou com 30 anos e no aniversário de 80 anos desta figura pública que se tornou o “Marco de Pernambuco” fica aqui minha singela homenagem. Não tenho dúvidas que muitos outros têm várias passagens como Marco Maciel e que deveriam honrar tais privilegiadas oportunidades.
Maciel – se assim posso ter a intimidade de falar – começou a sua vida pública no movimento estudantil divergindo duras críticas à ideologia de esquerda e mesmo perpassando como um dos protagonistas do congresso em plena ditadura, apostou no diálogo com a oposição e na estabilização institucional. Naquela época já antecipava o debate recente: a reforma tributária para o fortalecimento do federalismo, defendendo a descentralização dos recursos.
Independente de bandeira partidária, não podemos ser ingratos com a nossa própria história. Observador e defensor de práticas que realmente pudessem sair do imaginário, Maciel faz falta como líder e principalmente como rica fonte de conhecimento na construção da boa política. Parafraseando o próprio Marco Maciel e num momento tão oportuno para a nossa atual conjectura: “Quem tem prazo, não tem pressa.”
Marco Aurélio Filho
Presidente PRTB RECIFE e pré-candidato a vereador do Recife