Com uma Resolução Política que resgata o legado e homenageia as lideranças históricas do partido, o movimento sindical do PSB manifestou apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Ignacio Lula da Silva ao Planalto, tendo o ex-governador paulista Geraldo Alckmin como vice-presidente indicado pelos socialistas. “A presença de Geraldo Alckmin na chapa presidencial, como Vice-presidente de Lula, pelo PSB, demonstra largueza política e muito acrescenta para a vitória do nosso campo político nas eleições de 2022”, diz o documento.
Os sindicalistas também defendem a Federação Partidária com o PSB, PT, PCdoB e PV. Segundo o secretário Nacional do Movimento Sindical do PSB, Joilson Cardoso, a prioridade dos sindicatos é derrotar Bolsonaro e ganhar a eleição com Lula, promovendo uma mudança profunda nos rumos do país com um projeto nacional de desenvolvimento que coloca protagonismo da população trabalhadora e a justiça social como centro deste projeto. “Temos que revogar as reformas trabalhista e previdenciária que destruíram o ordenamento jurídico que retiraram direitos conquistados no século passado”, frisam.
“Conscientes das responsabilidades que pesam sobre nós socialistas, independentemente de sermos militantes de base ou membros da direção partidária, interpretamos o contexto histórico e nos apresentamos como fomentadores da unidade de forças progressistas e populares, entendendo que a consolidação desta unidade é condição fundamental para que possamos vencer as eleições deste ano, derrotando Bolsonaro e elegendo Lula presidente”, diz o documento subscrito pela Executiva Nacional da Coordenação do Movimento Sindical do Sindicalismo Socialista Brasileiro CMS/SSB.
No documento, os dirigentes sindicais deixam clara a compreensão de que a unidade do campo político democrático e de esquerda deve ser vista como expressão de uma base programática para a construção de um projeto nacional de desenvolvimento sustentável. Para isso, “é preciso romper o falso consenso neoliberal e encerrar a submissão ao sistema financeiro internacional e ao rentismo.”
“Precisamos mudar a realidade inaceitável que consome mais da metade do orçamento público com o pagamento da rolagem dos juros da dívida e que precisa ser auditada”, afirmam os sindicalistas socialistas na Resolução Política.
Eles defendem ainda a taxação das grandes fortunas, a revogação das reformas trabalhista e previdenciária que suprimiram o ordenamento jurídico trabalhista e os direitos conquistados pelos trabalhadores da cidade e do campo e o arquivamento da atual proposta de reforma administrativa pública em curso no Congresso Nacional. Desta forma, recolocando a prioridade na justiça social, no trabalho, no desenvolvimento com sustentabilidade ambiental e na democracia plena.
Na resolução, a Executiva Nacional do Movimento ainda defende o diálogo como solução para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
