O ex-ministro e pré-candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM), criticou o prefeito Geraldo Júlio (PSB) por anunciar a construção de novo habitacional no Bode, faltando quatro meses para terminar o governo, sem ter concluído esqueletos urbanos como o conjunto Vila Brasil I, no Joana Bezerra, que é um símbolo do apagão habitacional no Recife. “Produzir imagens para a campanha de João Campos é dar uma de Rolando Lero e um desrespeito com o povo do Recife. O déficit habitacional de cerca de 71 mil moradias é seríssimo, é um flagelo. Nos últimos 20 anos, nas gestões do PSB/PT, a oferta de moradia popular caiu drasticamente”, afirmou Mendonça.
Segundo Mendonça, no quesito habitação os oito anos da gestão Geraldo Júlio conseguiram ser pior do os quatro da administração de João Costa (PT). O residencial Vila Brasil 1 está parado há 10 anos, deixando 100 famílias vivendo em condições sub-humanas. “Basta olhar o programa de Governo de Geraldo Júlio de 2012, para ver que foi prometido um habitacional para o Bode. Prometeu há oito anos, não fez até agora. Vai tirar do papel faltando quatro meses para o governo terminar?”, questionou.
Na audiência que teve com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, há cerca de 15 dias, pré-candidato Mendonça Filho conversou sobre o déficit habitacional do Recife. “É preciso olhar verdadeiramente para as famílias que não têm onde morar e vivem de forma precária, em palafitas, e em condições sub-humanas”, defendeu Mendonça, que discutiu com o ministro Rogério Marinho a possibilidade de usar áreas pertencentes à União como alternativa para ampliar o espaço habitacional e atender à população mais pobre da capital.
