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Postado por Estefane Hermano às 11:00 am do dia 10 de fevereiro de 2025 Deixe um comentário

Eleição no Equador: Presidente Daniel Noboa disputará segundo turno com a candidata da esquerda Luisa González

Foto: Divulgação

Com a esquerda superando as expectativas, as eleições presidenciais no Equador serão decididas em um segundo turno, marcado para o dia 13 de abril. O atual presidente do Equador, Daniel Noboa, liderou a pesquisa de boca de urna divulgada no fim da tarde deste domingo (9), poucas horas após o encerramento da votação.

No entanto, à medida que a apuração avançava, Luisa González se aproximou, mantendo uma diferença menor que 1% em relação ao rival. Com mais de 88% dos votos apurados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) equatoriano, Noboa tinha 44,3% dos votos válidos e González, 43,9%.

A pequena diferença, de menos de 50 mil votos, entre os candidatos indica uma disputa acirrada no segundo turno.Outros 14 candidatos participaram da eleição, mas não conseguiram votos suficientes para avançar.

Pouco mais de um ano depois de uma das eleições mais violentas no mundo nos últimos anos, o Equador voltou às urnas para eleger um novo mandato presidencial neste domingo.

Não foram registrados incidentes violentos. Segundo o CNE, órgão que cuida das eleições no país, o pleito ocorreu com normalidade, e com uma participação de 83,4% dos eleitores.

O atual presidente, Daniel Noboa, um milionário de 37 anos, havia largado como favorito para vencer o pleito.

Daniel Noboa votou logo nas primeiras horas de urnas abertas, na cidade de Olon, acompanhado por familiares e cercado por militares armados.

Luisa González também votou pela manhã, na cidade de Canuto, também cercada por militares.

Violência em 2023

Noboa foi eleito em outubro de 2023, em eleições antecipadas no Equador convocadas pelo ex-presidente Guillermo Lasso em meio a um processo de impeachment. O pleito convocado por Lasso, no entanto, tinha o intuito de completar o seu tempo de mandato até a data original das eleições seguintes, que ocorrem neste domingo.

Mas as eleições temporárias acabaram se tornando um dos processos eleitorais mais violentos dos últimos anos no planeta, diante da ameaça de cartéis de droga que disputam o lucrativo controle do narcotráfico do país aos candidatos.

Um deles, Fernando Villavicencio, morreu assassinado quando saía de um ato de campanha. Os demais candidatos fizeram campanha sob forte esquema de segurança e, no dia da votação, tiveram de ir votar com coletes a prova de balas e capacetes.

Embora a campanha desta vez tenha sido mais “limpa”, com menos episódios violentos e sem registro de mortes, o combate à criminalidade segue sendo o principal desafio de quem assumir o novo mandato presidencial.

Há cerca de cinco anos, o Equador, que era considerado uma “ilha de paz” na América Latina por conta dos índices de homicídio mais baixos do continente, viu a violência disparar por conta da explosão de crimes ligados a cartéis de drogas, que “migraram” da Colômbia e começaram a ameaçar e matar governantes, promotores e juízes do país.

Isso porque o acordo de paz assinado entre o governo da vizinha Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em 2016 fulminou os cartéis que chegaram a dominar cidades inteiras do país.

Mas, em vez de ser extinto, o mercado de drogas acabou migrando para regiões no Equador. Lá, narcotraficantes encontraram as brechas que precisavam para seguir operando: uma política de segurança pública pouco especializada no crime que cometem combinada ao fator geográfico.

De cara para o Oceano Pacífico e com mais de 2.200 quilômetros de costa, o Equador acabou se tornando uma das principais rotas do tráfico de drogas da América Latina para os Estados Unidos e a Europa.

Atualmente, cartéis e máfias internacionais rivais disputam território no país por conta da rota lucrativa de narcotráfico do Equador. A taxa de homicídios do país aumentou de 6 a cada 100 mil habitantes em 2018 para 38 a cada 100 mil habitantes em 2024, o que afugentou turistas estrangeiros e os próprios equatorianos.

“Há mortes cruéis, assassinatos, crimes… é uma realidade diária”, disse à agência de notícias AFP o vendedor ambulantes Jesús Chávez, que já foi assaltado várias vezes no centro de Quito.

De G1.

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Arquivado em: Política

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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