
Uma nova pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada neste sábado (5) pelo jornal Folha de S.Paulo, aponta um cenário eleitoral acirrado para a Presidência da República, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fiquem fora da disputa em 2026. De acordo com o levantamento, Ciro Gomes (PDT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) aparecem tecnicamente empatados na liderança.
Ciro Gomes lidera com 19% das intenções de voto. Em seguida, estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, com 16%, e o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com 15%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, o que coloca os três em empate técnico.
Na sequência, aparecem Pablo Marçal (PRTB), com 12%, e o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), com 7%. Outros nomes citados foram Eduardo Leite (PSDB), com 5%, Romeu Zema (Novo), com 3%, e Ronaldo Caiado (União Brasil), com 2%.
Os eleitores que afirmaram votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos somam 17%, enquanto 4% disseram não saber em quem votar.
Confira os números completos:
• Ciro Gomes (PDT): 19%
• Tarcísio de Freitas (Republicanos): 16%
• Fernando Haddad (PT): 15%
• Pablo Marçal (PRTB): 12%
• Ratinho Junior (PSD): 7%
• Eduardo Leite (PSDB): 5%
• Romeu Zema (Novo): 3%
• Ronaldo Caiado (União Brasil): 2%
• Branco/nulo/nenhum: 17%
• Não sabem: 4%
A pesquisa ouviu 3.054 pessoas com 16 anos ou mais em 172 municípios entre os dias 1º e 3 de abril.
Avaliação do governo Lula
O levantamento também avaliou a percepção dos eleitores sobre o governo Lula. Segundo os dados, 29% aprovam a gestão do presidente, enquanto 38% a reprovam. Outros 32% classificaram o governo como “regular”, e 1% não soube ou preferiu não responder.
Este é o segundo pior índice de aprovação do presidente em seus três mandatos, ficando à frente apenas dos números registrados em fevereiro deste ano.
A pesquisa sinaliza um cenário eleitoral ainda incerto e competitivo, com ausência de nomes tradicionais e espaço aberto para novas articulações políticas nos próximos meses.


