
Arco Metropolitano: a assinatura que pode redesenhar o futuro de Pernambuco
A próxima sexta-feira marca um daqueles momentos raros na política pernambucana: a assinatura da ordem de serviço do Arco Metropolitano pela governadora Raquel Lyra. Não é exagero dizer que se trata do passo mais concreto dado pelo Estado, em décadas, para reorganizar sua mobilidade, destravar gargalos históricos e criar uma nova centralidade econômica na Região Metropolitana do Recife (RMR). A obra, aguardada por governos sucessivos e prometida mais vezes do que se pode contar, finalmente sairá do papel — e isso muda o jogo político, social e econômico de Pernambuco.
O Arco Metropolitano não é apenas uma rodovia. É uma reconfiguração completa da forma como o Grande Recife se conecta com o interior, com o Porto de Suape e com os fluxos logísticos que mantêm a economia viva. Hoje, o tráfego pesado que deveria circular por fora do centro urbano entope BRs já saturadas e empurra o caos para dentro das cidades. Caminhões dividem espaço com ônibus e carros em corredores que não comportam mais o volume de veículos. O resultado é previsível: congestionamentos intermináveis, aumento de acidentes, perda de produtividade e um efeito cascata que afeta desde o preço do frete até a vida cotidiana de quem depende do transporte público. [Ler mais …]
















