Os deputados do PT Lindbergh Faria, líder do partido na Câmara, e Rogério Correia pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (18), que a Corte limite a circulação do ex-presidente Jair Bolsonaro, impondo, inclusive, o uso de tornozeleira eletrônica.

No documento direcionado ao ministro Alexandre de Moraes, os parlamentares defendem que Bolsonaro seja proibido de deixar Brasília sem autorização judicial e também de se aproximar de embaixadas.

As medidas cautelares, afirmam os deputados, seriam para evitar que Bolsonaro consiga refúgio em alguma embaixada caso seja decretada sua prisão pela trama golpista de 2022.

O pedido foi feito logo após o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, declarar que vai se licenciar do mandato e permanecer nos Estados Unidos para evitar uma possível prisão. Ele está fora do país há 19 dias e não é alvo da investigação sobre a tentativa de golpe de estado.

Os deputados lembram que o ex-presidente passou duas noites na Embaixada da Hungria em Brasília em fevereiro do ano passado e afirmam: “é de se ressaltar que por diversas vezes Jair Bolsonaro incentivou publicamente a fuga de condenados pelos crimes cometidos no dia 8 de janeiro de 2023, bem como a permanência clandestina no exterior, em especial na Argentina, como tentativa de evitar a aplicação da lei e decisões judiciais proferidas pelo Supremo Tribunal Federal”.

No próximo dia 25, a STF julgará a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente e outros envolvidos na trama do golpe. Caso a Corte aceite a denúncia, Bolsonaro se tornará réu.

*Com informações da Revista Veja

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) assumirá a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, derrotando assim a preferência da bancada esquerda.

O presidente da Casa Legislativa, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu que não irá interferir na indicação do PL, a maior bancada federal da Câmara.

O regimento da Casa permite que as maiores bancadas tenham prerrogativa de escolha na composição das comissões parlamentares.

O PL já avisou que não abrirá mão da indicação de Eduardo, que é respaldada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. [Ler mais …]

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais do governo federal, Gleisi Hoffmann (PT), defendeu o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (13), após uma fala dele gerar repercussão entre internautas e parlamentares de oposição na quarta-feira (13).

“Repudio os ataques canalhas de bolsonaristas, misóginos, machistas e de violência política. Desprezam as mulheres. Não me intimidam nem me acuam. Oportunistas tentando desmerecer o presidente Lula. Gestos são mais importantes que palavras”, falou Gleisi em rede social.

As críticas se deram após Lula, durante evento oficial no Palácio do Planalto, afirmar que escolheu uma “mulher bonita”, referindo-se a ministra, para diminuir a distância com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Ainda em seu post, Gleisi disse não ter “outro líder como o presidente Lula que mais empoderou mulheres”.

“Não é qualquer líder que ousa lançar a primeira mulher presidenta do país, a primeira presidenta do PT, o que mais nomeou mulheres ministras, nas estatais, no BB, na CEF, no STM e outros tantos lugares. Que moral vocês têm?”, escreveu.

Imediatamente após o comentário de Lula, parlamentares de oposição foram às redes sociais criticar a declaração.

*Com informações da CNN Brasil

O governo petista começa a semana (ou o ano, acabou o carnaval) mais borocoxô do que nunca, com a rejeição a Lula (PT) e a seu governo piorando a cada dia, como mostrou a pesquisa AtlasIntel divulgada há três dias. Para completar o inferno astral, a “bala de prata” para reverter a inflação de alimentos deve virar outro retumbante fracasso, como avaliam especialistas, e a cereja do bolo das notícias desanimadoras é a posse de Gleisi Hoffmann como ministra, nesta segunda-feira (10). Do DP.

Presidente anunciou desapropriações; em Pernambuco, nove áreas serão entregues até abril

A deputada estadual Rosa Amorim está em Minas Gerais em um ato com o Presidente Lula nesta sexta (07). O Ato Nacional em Defesa da Reforma Agrária acontece no Acampamento Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, no sul de Minas.

“Estamos aqui recebendo o presidente Lula, que veio assinar o decreto de desapropriação dessas terras onde vivem 500 famílias, mas também de outros territórios que finalmente virarão assentamentos da reforma agrária”, explica Rosa. Essa é a maior desapropriação desde 2017, com 13. 305 hectares desapropriados em sete áreas, beneficiando cerca de 800 famílias, segundo dados do Governo Federal.

Em Pernambuco, até o mês de abril, devem ser entregues áreas para reforma agrária nas cidades de Amaraji, Cabo de Santo Agostinho, Goiana, Itambé, Jaboatão dos Guararapes, Manari, Moreno, Santa Maria da Boa Vista e São Lourenço da Mata. “Essa é uma conquista gigante para todas as famílias que resistem nos acampamentos em todo o estado, fruto de muita luta nossa para garantir que quem planta possa ter um pedaço de chão pra viver e produzir”, ressalta a parlamentar.

O Quilombo Campo Grande é um local emblemático: as famílias vivem no local desde 1998 e já plantaram mais de 2 milhões de pés de café na área, que são produzidos sem agrotóxicos. Elas também resistiram a muitos despejos violentos e hoje recebem o Presidente Lula pra assinar a desapropriação das terras.

Lula também confirmou iniciativas de financiamento para desenvolver os assentamentos, para aumentar a produção de alimentos e também para avançar na educação no campo. As ações estão vinculadas ao programa Terra da Gente, que deve liberar R$ 1,6 bilhões em crédito e distribuir 12.297 lotes em 24 estados.