Guilherme Boulos (PSOL) anunciou nesta segunda-feira (21) que será candidato a deputado federal este ano, desistindo da disputa pelo Governo de São Paulo. No Twitter, Boulos também escreveu que deseja ampliar a bancada do PSOL no Congresso Federal.

“Tomei a decisão de ser candidato a Deputado Federal por uma razão: ajudar a construir uma grande Bancada de Esquerda no Congresso. Hoje o Centrão governa o Brasil. Precisamos ter força para a Reforma Trabalhista, o Teto de Gastos e aprovar mudanças populares”, escreveu em sua rede social.

“O PSOL é um partido fundamental para o Brasil, com pautas que precisam ter mais visibilidade e voz no Congresso”, declarou. “O que está em jogo neste ano não é apenas ganhar uma eleição, mas tirar o Brasil do buraco e resgatar a esperança”, completou.

Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Boulos disputou em 2020, pelo PSOL, a prefeitura de São Paulo. Ele foi para o segundo turno, mas perdeu para Bruno Covas.

Pesquisa mais recente para o governo de SP

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo do estado, com 24%. É o que mostrou a pesquisa Quaest/Genial, divulgada pela CNN Brasil na última quinta (17).

Marcio França (PSB) aparece em seguida, com 18%. Ainda não há confirmação de que os dois serão candidato. Sem França, Haddad sobe para 30% das intenções de voto.

O ministro bolsonarista Tarcísio Freitas (sem partido), que ocupa a pasta da Infraestrutura, aparece com 9%, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) tinha 7%.

Confirmando que o clima azedou entre a deputada federal Marília Arraes e lideranças do Partido dos Trabalhadores, o senador Humberto Costa (PT) expôs que a parlamentar não lhe atende e nem responde sua mensagem. Segundo Humberto, durante entrevista ao programa Folha Política, da Rádio Folha, o ex-presidente Lula (PT) lhe deu a tarefa, semana passada, de procurar Marília para falar sobre sua indicação ao Senado na chapa da Frente Popular e tentar convencê-la de não sair da legenda, porém, sem sucesso.

“Conversei com o presidente Lula na última quinta. Aliás, com ele e um grupo de pessoas, Gleisi e várias pessoas. Naquele momento o presidente externou sua posição, a sua preocupação com a possibilidade da saída de Marília Arraes na base do PT. Então, me deu a tarefa de procurar, de conversar com ela para não sair do PT”, disse.

“Eu liguei para Marília duas vezes depois que o presidente me deu essa tarefa, mas ela não me atendeu. Mandei uma mensagem que precisava conversar, mas ela não me respondeu. O presidente me deu isso tudo antes do sábado”, completou o senador.

Durante entrevista ao programa Folha Política, da Rádio Folha, o senador Humberto Costa (PT) afirmou, nesta segunda-feira, 21, que não acredita que a oposição de Pernambuco vote no ex-presidente Lula (PT) e que o grupo antagonista ao PSB quer pegar carona no nome do líder petista. A declaração do parlamentar ocorre após os últimos episódios em que se especula a saída da deputada federal Marília Arraes do PT e se alie com a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), para ocupar a vaga do Senado na chapa da tucana.

“Não acredito que o PSDB vai votar em Lula, pessoas que foram do DEM vai votar em Lula. Podem até querer pegar carona no nome de Lula que é forte, mas defender e apoiar, duvido muito”, enfatizou o petista. 

De acordo com Humberto, o cenário está indeciso e que só ficará mais claro dependendo do posicionamento de Marília. “Se ela sair (Marília), a gente vai ter que analisar para qual partido vai e, se for para determinado partido, com quem ela vai fazer aliança política. Pernambuco é um estado muito politizado, tem uma direita e uma esquerda que se enfrentam há décadas. Ou ela será candidata sozinha ou ela vai se unir à direita de Pernambuco e isso, sem dúvida, vai ter que ser levado em consideração; se ajuda ou atrapalha a candidatura do presidente Lula”, disse o senador.

Próximas, Marília e Raquel tem dialogado sobre ofuturo eleitoral do Estado. Inclusive, as duas nasceram do berço do PSB e foram preteridas do partido socialista. Agora, as duas jovens políticas podem mudar o jogo político de Pernambuco.

Uma emenda do deputado federal Augusto Coutinho garantiu a destinação de R$ 240 mil para a aquisição de equipamentos por parte dos conselhos tutelares do município de Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Os recursos federais, provenientes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, permitirão melhorar os serviços prestados por este importante órgão de assistência social.

“Os conselhos tutelares são responsáveis pela fiscalização e aplicação das políticas públicas voltadas para a infância e a juventude, pois atuam diretamente no combate às violações dos direitos das crianças e dos adolescentes. O objetivo desta emenda é justamente proporcionar a ampliação dos trabalhos e aumentar a rede de proteção”, destacou o parlamentar.

O senador Humberto Costa (PT) afirmou, nesta segunda-feira, 21, durante o programa Folha Política, da Rádio Folha, que não acredita em dois palanques para o ex-presidente Lula (PT) em Pernambuco e que o PSB não tem nenhuma objeção ao nome da deputada federal Marília Arraes, que pode deixar o PT, para compor a chapa majoritária da Frente Popular, encabeçada pelo deputado federal Danilo Cabral (PSB). Ainda segundo o petista, o ex-presidente Lula lhe deu a missão de conversar com o governador Paulo Câmara (PSB) e com partidos que compõem a Frente Popular para conversar sobre a indicação do nome de Marília à vaga do Senado.

”O presidente também me deu a tarefa de conversar juntamente com Gleisi, com os partidos da Frente Popular, principalmente com o governador Paulo Câmara sobre a possibilidade do PT indicar o nome de Marília. E o governador deixou absolutamente claro que não tinha veto a ninguém, que o nome apresentado do PT seria apresentado. Conversei com a vice governadora também, Eduardo da Fonte também… Gleisi conversou com o governador, com Danilo Cabral… eu conversei com Danilo Cabral e nenhum deles apresentou a ideia de veto”, reforçou.

Informações do site Veja – Diante das notícias sobre a decisão da deputada federal pernambucana Marília Arraes de deixar o PT, a também deputada e presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, procurou a correligionária para tentar demovê-la da ideia nesta quinta-feira. Mas sem sucesso.

Segundo interlocutores das duas ouvidos pelo Radar, Gleisi pediu a Marília que lhe desse um tempo para resolver a questão eleitoral no Estado e prometeu apresentar uma proposta até este sábado.

O partido cedeu a vaga na disputa pelo Governo do Estado ao PSB, que indicou o deputado federal Danilo Cabral como pré-candidato, e deve indicar o representante da Frente Popular ao Senado. Marília era uma das postulantes, mas tudo indicava que seria barrada. Ela conta com a resistência do senador Humberto Costa, que defende o nome do deputado Carlos Veras. A atuação dele, aliás, é apontada a principal razão para a desfiliação.

Na conversa desta quinta, a presidente do PT ouviu de Marília que a decisão já estava tomada e que ela não estava fazendo chantagem, pois já havia tentado ao máximo chegar a uma solução pacífica dentro da legenda, mas sequer foi ouvida pela própria Gleisi. A paranaense se justificou dizendo que não havia o que conversar antes com a pernambucana porque o partido ainda não havia tomado uma decisão.

Gleisi ainda usou o argumento de que ela ainda teria até o fim da janela partidária, no dia 1º de abril, para tomar sua decisão, mas Marília disse que precisa definir logo o novo partido para montar sua chapa e atrair possíveis candidatos.

Irredutível, a deputada de Pernambuco quer anunciar sua futura legenda até terça-feira. Hoje, ela está dividida entre o Solidariedade de Paulinho da Força, o mais provável, e o MDB. O primeiro é menor e está sem lideranças no Estado, o que daria a ela carta branca para comandar as articulações. Já o segundo tem mais recursos do fundo partidário e tempo de TV.

Fora do PT, ela também cogita disputar o Palácio do Campo das Princesas contra o candidato do PSB, que governa o Estado há quase 16 anos, mas ainda poderá se candidatar ao Senado. Em pesquisas recentes no Estado, ela lidera com folga as intenções de votos para a Casa Alta do Congresso. Em um levantamento do mês passado, ela também aparece em primeiro lugar para governadora.

Em 2018, Marília foi a segunda mais votada para a Câmara dos Deputados em Pernambuco, com quase 200 mil votos, atrás apenas de João Campos (PSB), seu primo. Os dois disputaram a Prefeitura do Recife em 2020 no segundo turno, e ele venceu a eleição. Para o pleito desse ano, a intenção dela é abrir um novo palanque para Lula, mesmo fora do PT, e unir a oposição não-bolsonarista ao PSB no Estado.

“É muito lindo ver a força empreendedora da gente daqui e ouvir em mais um encontro a população neste ato político em que as pessoas puderam se manifestar, falar sobre as suas dores, esperanças e desafios dessa região, que são muito semelhantes ao que temos ouvido no estado inteiro: o pior governo da nossa história, a falta de infraestrutura, a falta de água. Vamos continuar caminhando por Pernambuco para que a gente possa dialogar com a população e construir o sonho do futuro para o nosso estado”, ressaltou a presidente do PSDB Pernambuco e prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, ao encerrar encontro nesta sexta, 18, em Vitória de Santo Antão, Zona da Mata Sul.

Ao lado do vice-prefeito tucano Edmo Neves, que também é presidente municipal do PSDB, 11 vereadores do município, da deputada estadual Priscila Krause, do vereador do Recife Alcides Cardoso e de lideranças de diversas cidades, Raquel ouviu a população durante ato político que lotou uma casa de recepções da cidade e encerrou a agenda no município.

A programação na cidade também contou entrevista à Rádio Tabocas e visita institucional ao prefeito Paulo Roberto. “Recebi com grande satisfação Raquel Lyra que além de uma amiga, é uma prefeita exemplar, que muito tem feito para o desenvolvimento de Caruaru”, afirmou o prefeito. “É motivo de muita alegria poder receber a presidente do nosso partido para ouvir as demandas dos vitorienses, as necessidades e trabalhar as propostas do PSDB para mudar a nossa realidade”, complementou o presidente do PSDB de Vitória de Santo Antão e vice-prefeito Edmo Neves.

“Eu tenho certeza que as escolhas que estão sendo feitas nesta caminhada são as melhores. Estamos ouvindo a população e construindo junto com ela um novo tempo que tanto precisamos. Vamos seguir juntos neste processo de mudança e de transformação que nós todos merecemos”, destacou a deputada Priscila Krause.

Raquel também visitou a fábrica de cachaça Pitú, um dos empreendimentos mais tradicionais do município que existe há 84 anos, emprega mais de 500 pessoas da região e exporta seus produtos para países como México, Argentina, Canadá, Alemanha, Estados Unidos, entre outros. Raquel Lyra também conheceu a Sementeira Vitória, que produz 7 milhões de mudas de plantas e comercializa para todo estado.

Também participaram da programação os vereadores de Vitória de Santo Antão, Gold do Pneu, Felipe Cesar, Sr. Saulo, Josias, Novo da Banca, Edmilson, Celso bezerra, Jota Domingos, Biu de Genaro, Beto de Bigode e Marco da Prestação; o vereador de Caruaru, Ricardo Liberato, os ex-prefeitos Flávio Nóbrega (Surubim) e Nado Coutinho (Nazaré da Mata), o ex-vice-prefeito de Surubim, Guilherme Nóbrega, o pré-candidato a deputado federal Eduíno Filho e o empresário Roque Andrade.