
Um deputado federal de Pernambuco, ao avaliar o quadro de possíveis composições no estado, lembra que essas alianças são extremamente voláteis e adaptáveis às circunstâncias do momento. O exemplo mais emblemático foi Jarbas Vasconcelos e Eduardo Campos, mas teve Silvio Costa Filho que foi o líder da oposição ao PSB e hoje é um dos maiores defensores do projeto de João Campos. Miguel Coelho passou a eleição de 2022 esculhambando o PSB, bastou não ser convocado por Raquel para o secretariado que se abraçou com João Campos como se nada tivesse acontecido. O caso mais intenso foi Marília Arraes que rompeu com o PSB, enfrentou João Campos em 2020, sendo derrotada pelo primo, dois anos depois recebeu o apoio dele no segundo turno para o governo, e en 2024 retribuiu o gesto a quem lhe derrotou nas urnas.
Ele finaliza dizendo que Eduardo Campos banalizou as alianças em Pernambuco ao juntar quase todo mundo em seu palanque. E desde então, ninguém tem direito de apontar o dedo pra quem quer que seja. “Em síntese, se Marília Arraes quiser se juntar com Raquel ou Eduardo da Fonte quiser se juntar com João, ninguém terá condições de criticar as alianças porque todo mundo já se juntou pra ganhar uma eleição”, finalizou.


