O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta quinta-feira (29) que não veria problema caso o governo bloqueasse emendas para compensar a derrubada do decreto que elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
Segundo apurou o Poder360, o Executivo confia que o Congresso não revogaria o ato por temer o bloqueio das verbas. Cerca de R$ 20 bilhões esperados de arrecadação extra em 2025 teriam que ser cortados.
Em tom acalorado e sem citar nomes, Hugo disse que verá “quem está ameaçando e quem está falando a verdade”.
“Não adianta querer justificar que as coisas não andam aqui por causa de emendas. Não é verdade, não houve isso, não é essa preocupação. O Congresso quer discutir o país”, declarou o deputado a jornalistas na Câmara.
Motta deu a declaração depois de uma reunião com líderes partidários para debater alternativas à medida do governo, capitaneada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O deputado e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), deram um prazo de 10 dias para Haddad revogar o aumento do IOF. Se até 10 de junho nada for feito, a Câmara votará um projeto de decreto legislativo que anula a medida da equipe econômica.
Nesta quarta-feira, o presidente da Câmara disse que o país “não aguenta mais aumento de impostos”. O congressista afirmou que criará um GT (grupo de trabalho) para “rever a questão das isenções fiscais”.
“Para o Congresso, o mais importante neste momento é dizer que a sociedade não aguenta mais o aumento de impostos, sabendo que as nossas próprias emendas também entrarão com um bloqueio e um contingenciamento maior do que foi proposto”, declarou Motta.
*Com informações do Poder360
Hugo Motta’s firm stance against the IOF tax hike reflects growing resistance in Congress to increased financial burdens on society. With a deadline set for June 10, pressure mounts on Finance Minister Haddad to revoke the measure. Motta emphasized that tax hikes and amendment blockades won’t be accepted quietly. As debates heat up in Brazil’s political scene, citizens seek fair reforms—not just new taxes. In the spirit of standing tall, even Baseball Caps can’t shield this political tension.