Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

  • Início
  • Sobre
  • Pernambuco
  • Brasil
  • Contato

Postado por Estefane Hermano às 13:30 pm do dia 21 de janeiro de 2025 Deixe um comentário

Discurso de Trump foi mais duro e maior do que em 2017; compare

Foto: Divulgação

O discurso de posse de Donald Trump para o seu segundo mandato como presidente dos EUA, realizado nesta segunda-feira (20), foi mais longo e agressivo do que o de 2017.

Com mais do que o dobro do tempo, Trump foi mais a fundo em questões envolvendo políticas anti-imigração, protecionismo, política externa, gênero e críticas ao seu sucessor, que na fala anterior.

Em 2017, Trump discursou por cerca de 16 minutos e, em 2025, por aproximadamente 33 minutos.

Confira as principais mudanças:

Endurecimento da política anti-imigração e protecionista

No discurso de posse de 2017, Trump falou muito em patriotismo e na ideia de passar de volta “o poder para os americanos”.

“Vamos trazer de volta nossos empregos. Vamos trazer de volta nossas fronteiras. Vamos trazer de volta nossa riqueza, e vamos trazer de volta nossos sonhos”, disse.

Em 2025, o discurso protecionista, nacionalista e anti-imigração tomou proporções maiores, especialmente com o anúncio de novas medidas concretas.
Trump anunciou que declarará emergência nacional para deportar imigrantes não documentados e designará o Exército dos EUA para as fronteiras ao sul para “reverter a invasão desastrosa em nosso país”.

O republicano prometeu também focar na taxação de países estrangeiros, investir na extração e comercialização de energia nos EUA e “salvar a indústria automobilística” ao revogar o Green New Deal, conjunto de medidas que visam conter a crise climática, e os privilégios dados aos veículos elétricos.

Críticas ao governo anterior

Apesar de Trump ter criticado a situação dos EUA antes de tomar posse em 2017, ele não falou diretamente as políticas de Barack Obama, seu antecessor na época, como fez com as de Joe Bidenem seu novo discurso de posse.

“Temos agora um governo que não consegue gerir nem sequer uma simples crise a nível interno, ao mesmo tempo que se depara com um catálogo contínuo de acontecimentos catastróficos no estrangeiro”, disse.

O novo presidente dos EUA alegou que o governo anterior “fornece santuário e proteção para criminosos perigosos” e “se recusa a defender as fronteiras americanas”.

Biden esteve presente na posse de Trump, diferente do que aconteceu na sua posse, em 2020, quando Trump se recursou a reconhecer a sua vitória.

Política de raça e gênero

Em 2017, Trump não citou gênero, mas falou sobre união de raças em torno do patriotismo.

“É hora de lembrar daquele ditado que nossos soldados nunca esquecerão, de que não importa se somos, negros, de outra cor ou brancos, todo sangramos o mesmo sangue vermelho dos patriotas”, disse em 2017.

Já no discurso de 2025, Trump prometeu a extinção de programas de diversidade e voltou a reiterar que alterará políticas federais sobre gênero nos Estados Unidos.

“Será política oficial dos EUA que existam apenas dois gêneros, masculino e feminino”, afirmou.

Política externa agressiva

Em seu discurso de 2017, Trump prometeu unir o “mundo civilizado” para erradicar o “terrorismo radical islâmico”. Na ocasião, a ameaça era o grupo Estado Islâmico, que ao final, já em 2025, o republicano reafirmou que retomará o Canal do Panamá, alegando que o estreito foi tomado pela China.

Autoridades no Panamá negaram as alegações de Trump e o presidente do Panamá reagiu à fala do presidente, dizendo que o Canal continuará a pertencer ao país e a sua administração continuará sob o controle panamenho.
Trump disse também que mudará o nome do Golfo do México para “Golfo da América”, em referência aos EUA. Nada disso foi citado em 2017.

Militares e censura

No discurso de 2025, Trump falou sobre outros temas que também não foram mencionados em sua primeira fala como presidente dos EUA em 2017.

O republicano anunciou a reintegração dos membros das Forças Armadas expulsos por não tomar vacina contra a Covid-19.

O presidente citou que os Estados Unidos viveram “anos e anos de esforços federais ilegais e inconstitucionais para restringir a liberdade de expressão”. Diante disso, disse que assinará uma “ordem executiva para interromper imediatamente toda a censura governamental e trazer de volta a liberdade de expressão aos Estados Unidos”.

Fonte: G1.

WhatsApp
Compartilhar
Twittar
Compartilhar

Arquivado em: Política

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

 

Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

Saiba mais

Posts Populares

A direção estadual do MDB de Pernambuco vê com estranheza a decisão judicial que suspende a filiação do deputado Waldemar Borges ao partido.
Primeiros jogos do novo canetão
Casa de Apoio de Buenos Aires em Recife é inaugurada, com presença dos deputados Lula da Fonte e Henrique Filho
Aumento do prazo de integração temporal nos ônibus avança na Alepe
Arcoverde conquista medalha de ouro inédita na Olimpíada Brasileira de Foguetes
Tarcisinho Calado reúne médicos no Sal e Brasa Jardins
João Campos e Raquel Lyra marcam presença em congresso com palestras de Eduardo Gianetti e Joaquim Levy
Gilmar Júnior pede celeridade ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para tramitação da PEC da Enfermagem
Em Brejinho, Silvio Costa Filho e prefeito Gilson Bento inauguram a Academia de Saúde
Prefeito de Bodocó oficializa apoio à reeleição do senador Fernando Dueire

Siga-me nas redes sociais

  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • Twitter

Lista de Links

  • Celebridades
  • Minha Saúde
  • Nocaute
  • Radar dos Concursos
  • Torcida

Copyright © 2025 · Atlas Escolar On Genesis Framework · WordPress · Login

WhatsApp
Compartilhar
Twittar
Compartilhar