Paulo Câmara retoma as rédeas do governo e da sua reeleição em 2018
Eleito em 2014 com expressiva votação, o governador Paulo Câmara precisou recorrer a um rígido ajuste fiscal do seu governo logo assim que assumiu em 2015. Esse movimento deu a entender que o governador estava caminhando para uma situação de completo desgaste político. Porém, o governador chamou o feito a ordem, melhorou a interlocução com prefeitos e deputados e implementou o Pernambuco em Ação, um projeto do governo que leva obras para as regiões do estado e reúne a tropa visando sua reeleição em 2018.
Não há no momento nenhum candidato que empolgue a classe política estadual, e muitas lideranças sinalizam para o caminho de que é melhor não trocar o certo pelo duvidoso. Muitos deputados reconhecem que o desafio era gigantesco e qualquer que fosse o governador neste momento de crise enfrentaria dificuldades para comandar Pernambuco.
Informações de bastidores dão conta de que os números de avaliação do governador, que são feitos com frequência, apontam para uma melhora significativa nas regiões onde o Pernambuco em Ação foi realizado. As ações pontuais que têm sido realizadas pelo governo já estão sendo identificadas de forma positiva. A própria imagem do governador tem melhorado, uma vez que as pesquisas qualitativas apontam o caminho de que a crise tem impactado todo o país, mas que o governador tem agido com decência para recuperar Pernambuco.
Se for observado o histórico, desde que a reeleição foi instituída em 1997, apenas Miguel Arraes que havia sido eleito em 1994 não conquistou o segundo mandato, tanto Jarbas Vasconcelos quanto Eduardo Campos foram reeleitos com expressivas votações. No caso de Arraes os precatórios ganharam peso direto para que ele não fosse reeleito. Paulo Câmara apesar dos desafios que tem pela frente, não deixou Pernambuco entrar em colapso. O plantio ocorreu entre 2015 e 2016, e a colheita já se iniciou em 2017 e deverá se intensificar em 2018.
Quem apostar na tese de que o governador Paulo Câmara está inviabilizado eleitoral e politicamente para o ano que vem pode quebrar a cara, pois não há nenhum indicativo de debandada na Frente Popular, haja vista que os políticos abrigados no governo sinalizam que não há nenhuma alternativa mais capacitada administrativamente que o atual governador.
Caos – Como se não bastasse o desastre que tem sido a sua gestão, o prefeito Geraldo Julio não teve a menor preocupação em diminuir os pontos de alagamento na cidade. Basta chover um pouco no Recife que o caos se estabelece. Quem sofre é a população, desde o motorista que pode ter seu veículo danificado ao pedestre, que pode pegar algum tipo de doença na água suja das ruas da cidade.
Educação – Exercendo o seu primeiro mandato na Casa José Mariano, a vereadora Professora Ana Lúcia (PRB) tem sido uma grande defensora da educação na Câmara Municipal do Recife. Apesar de apenas quatro meses de mandato, Ana Lúcia tem feito uma série de requerimentos e ações que visam melhorar a infraestrutura e os serviços ofertados pela educação do município.
Choro – Ninguém aguenta mais o choro de perdedor do advogado Antonio Campos. Ele deveria respeitar o resultado das urnas em vez de querer tomar o mandato do Professor Lupércio no tapetão. Ele com essa postura tem gastado energia a toa, quando poderia estar costurando a sua candidatura a deputado estadual em 2018, uma vez que saiu com mais de 90 mil votos em Olinda.
Ex-deputado – Não é apenas Betinho Gomes (PSDB) que pode ser considerado um ex-deputado em atividade. O deputado federal Marinaldo Rosendo (PSB) também está na mesma situação, pois além de ter gastado mundos e fundos para se eleger em 2014 e não ter a mesma estrutura para 2018, faz um péssimo mandato na Câmara Federal e perdeu Timbaúba, seu principal reduto, nas eleições de 2016 para o prefeito Ulisses Felinto (PSDB).
RÁPIDAS
Estadual – Há quem afirme que a pré-candidatura de Silvio Costa (PTdoB) a senador não passa de um blefe. Na verdade ele seria candidato a deputado estadual, apenas trocando de cadeira com seu herdeiro Silvio Costa Filho (PRB), que tentará um mandato de deputado federal em 2018.
Apagados – Para quem almeja ser candidato majoritário em 2018, os ministros da Educação Mendonça Filho e das Cidades Bruno Araújo estão muito aquém do esperado. Não realizam nenhuma ação específica para Pernambuco fortalecendo suas respectivas pastas e não estão empolgando ninguém para uma eventual campanha majoritária.
Inocente quer saber – Se Lula é inocente, por quê foge de Moro como o Diabo foge da cruz?
