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No dia 13 de maio de 1982, o então distrito Camaragibe, pertencente a São Lourenço, conquistou sua emancipação política. Nesta segunda-feira (13), o município da Região Metropolitana do Recife relembra um pouco de sua história.
Atualmente, a cidade conta com mais de 144 mil habitantes, segundo dados do IBGE para o ano de 2022. E, pela primeira vez na sua história é governada por uma mulher. A prefeita Doutora Nadegi (Republicanos) foi reeleita para o cargo em 2020.
“É com alegria que celebramos mais um ano da emancipação política de Camaragibe. Uma cidade com uma vasta e rica história, a qual devemos sempre manter fresca em nossa memória. Devemos usar nosso passado como um guia e trampolim para o futuro. Dessa forma, poderemos construir um plano de desenvolvimento capaz de fazer nossa cidade melhor para todos”, afirma Nadegi.
Terra de indígenas
O nome Camaragibe vem do tupi e significa “rio dos camarás”. Camará ou cambará é uma planta nativa da região e muito abundante à época. Até hoje, o arbusto é associado com o município.
Antes da colonização dos portugueses, o território da atual Camaragibe foi habitado por diversos povos indígenas, entre eles os tabajaras e os potiguares.
A fundação do Engenho Camaragibe
Em um primeiro momento, os portugueses exploraram as florestas ricas em pau-brasil. No entanto, com o interesse no cultivo da cana-de-açúcar foi fundado o Engenho Camaragibe por Diogo Fernandes e sua mulher Branca Dias.
Nesta etapa da colonização portuguesa, o engenho foi um dos mais produtivos da região. Contudo, a sede do engenho foi transferida para a Várzea após a invasão holandesa ao Nordeste.
Porto seguro para judeus
Durante boa parte do domínio português, não existiu a liberdade de culto. A religião oficial da colônia era a católica, porém Diogo Fernandes e Branca Dias eram novos cristãos. Eles mantiveram o culto judaíco dentro do Engenho Camaragibe.
O local foi um ponto seguro para que os judeus de Recife e região praticassem efetivamente sua fé. Isso gerou diversas denúncias contra o casal. A filha deles foi a primeira vítima da Inquisição no Brasil.
Primeira vila operária da América Latina
No final do século XIX, os empresários Carlos Alberto Menezes e Pierre Collier fundaram uma fábrica de tecidos em Camaragibe. A indústria foi responsável por criar a primeira vila operária da América Latina.
As ruínas da fábrica ainda existem no bairro da Vila da Fábrica, próximo ao centro comercial da cidade. Hoje, o Camará Shopping ocupa parte do terreno que antes fazia parte do antigo industrial.
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