Falando em números, as candidaturas de Mendonça Filho, Patrícia Domingos, Carlos Andrade Lima, Alberto Feitosa e Charbel Maroun, representaram 42,57% dos votos válidos, tornando-se o melhor desempenho da direita no Recife desde a saída de Roberto Magalhães em 2000, quando não foi reeleito.
Esse eleitorado recifense não quis votar nem no PT nem no PSB, tal qual fez em 2016, quando votou em Daniel Coelho e Priscila Krause, mas quando chegou ao segundo turno, ajudou a consolidar a reeleição de Geraldo Julio contra João Paulo, do PT.
Se esse eleitorado se dividir exatamente ao meio, estamos falando em 21,28% dos votos para cada candidato, somando aos 29,17% de João Campos, ele atingiria maioria na segunda etapa, porém é possível que a ojeriza ao PT possibilite a João Campos um diferencial ainda maior e ele logre êxito.
O segredo de João Campos é caminhar no segundo turno para o centro, estratégia que certamente será explorada tão logo comece o guia eleitoral.
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