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Postado por Edmar Lyra às 1:45 am do dia 22 de agosto de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 167.

PSDB pode fechar com candidato de Eduardo a governador.

Não é novidade pra ninguém a relação que o deputado Sérgio Guerra, presidente estadual do PSDB, possui com o governador Eduardo Campos. Por diversas vezes a aliança entre PSDB e PSB ficou prestes a ser formalizada, mas por meros detalhes acabou não se viabilizando. Mesmo tendo uma bancada de três deputados que integram a oposição ao governador na Assembleia – Betinho Gomes, Daniel Coelho e Terezinha Nunes – e que fazem barulho na Assembleia contra Eduardo, o PSDB possui mais três deputados que são governistas – Claudiano Filho, Antonio Moraes e Eduardo Porto – e todos os seus prefeitos estão alinhados com o Palácio do Campo das Princesas. Como não há um nome competitivo e viável para disputar o governo de Pernambuco, o PSDB deve formalizar, enfim, o apoio ao candidato de Eduardo Campos a governador no ano que vem. A lógica é a seguinte: Nem o PSDB com a candidatura de Aécio Neves interfere em Pernambuco, reduto de Eduardo, nem o PSB interfere em Minas Gerais, reduto do senador. Com isso eles criam pontes para um apoio mútuo num eventual segundo turno presidencial. A conjuntura dessa aliança coloca em xeque a atuação dos oposicionistas na Alepe. Como Betinho, Daniel e Terezinha justificarão aos seus eleitores o apoio formal do seu partido a Eduardo Campos que eles tanto combateram?

Socialista – Comenta-se nas coxias da Assembleia Legislativa que o deputado André Campos (PT) deverá integrar os quadros do PSB até setembro. Muito ligado a Eduardo Campos, o petista não teria mais justificativa para continuar no partido. Com isso se juntará a João Fernando Coutinho e Heraldo Selva e será mais um pré-candidato a prefeito de Jaboatão pela sigla do governador.

João Lyra Neto – Mais um que vai virar socialista é o vice-governador João Lyra Neto. Sua filiação ao PSB já é prego batido e ponta virada, e deverá ser formalizada até 30 de setembro. A confirmação é da sua filha, deputada Raquel Lyra, que já é filiada ao PSB.

Armando Monteiro – O senador é mais candidato a governador do que nunca e costura uma chapa entre PTB, PT e PP, onde ele encabeçaria com João Paulo na vice e Eduardo da Fonte disputando o Senado.

Um deputado – Assim como na disputa para vereador do Recife, o DEM deverá eleger apenas um deputado estadual, estão na briga pela única vaga os deputados Tony Gel e Maviael Cavalcanti e a vereadora Priscila Krause.

Lula Cabral – O prefeito Vado da Farmácia (PSB) deverá apoiar a candidatura de Everaldo Cabral (PSD), irmão de Lula, que pensava em disputar mandato na Alepe e pode arquivar o projeto para disputar mandato na Câmara Federal.

Aline Mariano – Vereadora do Recife pelo segundo mandato, Aline disputará mandato na Casa Joaquim Nabuco pelo PSDB. Para obter êxito precisa sair da Região Metropolitana com 25 mil votos, do sertão do Pajeú com 10 mil e buscar mais 5 mil no resto do estado para alcançar os 40 mil votos necessários.

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Postado por Edmar Lyra às 0:40 am do dia 12 de agosto de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 166.

Números de Eduardo impressionam.

O governador Eduardo Campos em nenhum momento disse que seria candidato a presidente da República, mas também nunca disse que não seria. Sem se colocar na disputa como fazem seus adversários Dilma Rousseff, Aécio Neves e Marina Silva, o socialista já tem 8% das intenções de voto, estando a cinco pontos do senador Aécio Neves que figura com 13%, de acordo com o Datafolha. Ficar atrás de Marina Silva (26%) e de Dilma Rousseff (35%) é natural, afinal elas já disputaram eleição presidencial, uma é presidente da República e a outra tem uma excelente imagem perante o povo brasileiro pela sua história e a sua postura política. Mas num comparativo com quem parece ser o seu concorrente direto neste momento, que é o senador Aécio Neves, podemos concluir que é questão de tempo o governador ultrapassar o senador. Um dos maiores motivos é o fato de Aécio Neves ter sido o melhor governador do Brasil nos oito anos que governou Minas Gerais, estado que compreende 15% do eleitorado brasileiro. Eduardo governa um estado muito menor em termos de tamanho do eleitorado e de importância política e econômica. Pernambuco possui apenas 4% do eleitorado brasileiro. Enquanto Aécio não consegue ultrapassar as barreiras de Minas Gerais, Eduardo segue conquistando corações e mentes de não-pernambucanos. Com 48 anos recém-completados, Eduardo tem o que mostrar ao Brasil, independentemente de sair vitorioso no ano que vem. Presidência da República é destino, mas para isso é preciso se arriscar. Disputando a presidência da República no ano que vem, Eduardo sabe que não terá condições de conduzir a campanha do seu sucessor aqui em Pernambuco, mas é o preço que tem que se pagar para quem almeja algo maior. Para isso, falta ao governador Eduardo Campos a coragem de fazer a necessária ruptura com o PT para que seus posicionamentos sejam melhor assimilados pelo eleitorado brasileiro. Ele não pode atacar os problemas do governo do PT se o seu PSB comanda áreas importantes no governo. Não dá para servir a dois senhores. O momento de ruptura é agora para que o eleitorado o observe melhor como candidato. Além disso, se configurando uma candidatura efetiva, terá condições de atrair partidos insatisfeitos com os rumos do governo Dilma mas que não querem se abraçar com a moribunda oposição. Atrair esses partidos significa viabilizar um tempo de televisão e rádio suficiente para dizer o que pensa ao Brasil. Eduardo já criou as condições políticas de disputa, falta maximizá-las a ponto de se tornar competitivo e vencer a eleição.

Engorda – Se em alguns setores o prefeito de Jaboatão Elias Gomes está deixando a desejar, na obra de engorda da praia o tucano está virando referência para prefeitos do litoral nordestino. Muita gente querendo conter o avanço do mar está buscando conhecer o trabalho feito pela prefeitura.

Consultoria – Muitos atores políticos, dentre eles vereadores, deputados, prefeitos e secretários têm dificuldade em lidar com questões políticas. Precisam de consultoria para isso mas a maioria não quer assumir a necessidade. Acabam envelhecidos e ultrapassados por quem procura esse tipo de serviço.

Queridinhos – Alguns órgãos públicos só querem anunciar em veículos de comunicação escolhidos pelos políticos do meio. Gastam milhões com verbas de publicidade mas os escolhidos são sempre os mesmos. Enquanto isso, veículos que prestam serviços a sociedade acabam fechando as portas por falta de incentivo.

PRTB – O ex-vereador Fernando Gordinho vem fazendo um excelente trabalho à frente do PRTB de Jaboatão dos Guararapes. Mesmo sem mandato e com poucos recursos sempre se coloca para discutir as questões de Jaboatão, dando visibilidade a Cavaleiro e ao seu PRTB.

Augusto Coutinho – O deputado federal Augusto Coutinho (DEM) em seu primeiro mandato em Brasília tem feito um excelente trabalho representando Pernambuco. Se destacando na defesa de Suape ele mostra que não está na capital federal a passeio.

André Campos – Na eleição de 2010 André Campos (PT) obeteve 10.190 votos para deputado estadual apenas em Jaboatão dos Guararapes. Seu objetivo é dobrar essa votação nas eleições do ano que vem para em 2016 poder se colocar na disputa para prefeito.

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Postado por Edmar Lyra às 5:26 am do dia 23 de julho de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 165.

Elias Gomes e o descompasso do PSDB.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes Elias Gomes é um dos políticos conhecidos como vaselina. Nunca profere opinião sobre nada para não ir de encontro a ninguém, e quando dá, sua opinião destoa da sua prática. Um dos grandes exemplos é a sua relação com o PSB e com o governador Eduardo Campos. Seu filho, Betinho Gomes, perdeu a eleição pra prefeito no Cabo para um nome do PSB, mas Elias preferiu dar a vice-prefeitura ao partido de Eduardo Campos em vez de manter a aliança com o PPS que indicou Edir Peres na primeira disputa. Como pode agora, tendo um vice do PSB, o prefeito cobrar oposição do PSDB na Assembleia? O prefeito na realidade se viu ameaçado pela candidatura de João Fernando Coutinho (PSB) que inexoravelmente iria crescer e optou por tirá-lo do caminho. Em vez de defender uma aliança estadual com o PSB, já que fez em Jaboatão, prefere ficar no banh0-maria. Nem critica nem elogia Eduardo. Depois vem falar da postura de Claudiano Filho, Antonio Moraes e Eduardo Porto, que atuam como governistas ou neutros na Assembleia. Política se faz muito mais com posturas do que com discurso falso. Os prefeitos do PSDB em sua maioria são alinhados com o Palácio do Campo das Princesas. O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, é um aliado-branco de Eduardo Campos, mais aliado até do que muitos políticos que hoje compõem a Frente Popular. O PSDB teve chances de se tornar uma alternativa política em Pernambuco mas por diversas vezes optou por alianças pragmáticas e consequentemente o papel de coadjuvante político. Agora querer virar protagonista da oposição é um pouco tarde, não é Elias?

Carreras Federal – O vereador Augusto Carreras e o secretário Felipe Carreras, irmãos, podem disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados no ano que vem. O primeiro é filiado ao PV, já o segundo é ao PSB. Apenas um irá para a disputa. Resta saber qual.

Evaldo Costa – Secretário de Imprensa de Eduardo Campos e militante histórico do PSB, Evaldo nunca disputou eleições, inclusive seu título é da sua cidade natal, Parari/PB. Mas é tido como um dos nomes que Eduardo Campos lançará para deputado federal no ano que vem. Pra isso tem que trocar o domicílio eleitoral.

Fernando Bezerra Coelho – Candidatíssimo a governador de Pernambuco, o ministro da Integração Nacional tem se aproximado cada vez mais da presidente Dilma Rousseff. Ela o tem como um auxiliar de alto nível e não poupará esforços para vê-lo comandando o Palácio das Princesas.

Geraldo Julio – Até agora, a grande marca da gestão de Geraldo Julio no Recife é a quantidade de buracos espalhados pela cidade. Ninguém aguenta mais tanto buraco. Para andar pela cidade é preciso ter paciência de Jó.

Dilma Rousseff – O grande desafio da presidenta Dilma será reverter a curva de queda nas pesquisas. Resta saber se a visita do Papa ao Brasil irá ajudá-la a mudar a agenda negativa ou se continuará despencando.

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Postado por Edmar Lyra às 1:33 am do dia 10 de julho de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 165.

Pontos para uma boa reforma política.

Após os protestos generalizados que colocaram em xeque a credibilidade do governo Dilma Rousseff e consequentemente do PT, a presidenta decidiu então convocar um plebiscito para colocar a reforma política em prática. Dilma começou errado, porque o custo de um plebiscito é elevadíssimo e não há condições logísticas e regimentais para viabilizá-lo ainda este ano para que as mudanças começassem a valer já para as eleições do ano que vem. O objetivo da presidenta foi dar uma resposta imediata ao clamor da população, porém, não foi da forma como deveria. Então iremos nos ater a uma necessidade do Brasil: a reforma política. Independentemente de plebiscito ou referendo, seria imprescindível que o Congresso Nacional, democraticamente eleito pelo povo apresentasse e votasse uma reforma condizente com o que almeja o Brasil, ou seja, menos corrupção e mais eficiência no setor público. A corrupção começa no processo eleitoral, na formação das chapas proporcionais, nas alianças pragmáticas visando o tempo de televisão e de rádio, passando pelo financiamento das campanhas eleitorais por parte de empresas que dependem de licitações e contratos governamentais. A saída para uma reforma política objetiva e necessária para o país seria conjunturada na redução dos partidos políticos através da cláusula de barreira. São 32 agremiações partidárias existentes e algumas outras tentando ser criadas. Na prática são menos de dez partidos que têm alguma identidade política, os demais são verdadeiros balcões de negócios. Excluindo a maioria das siglas, teríamos uma identidade maior dos partidos. Posteriormente, seria importante a colocação do advento da verticalização, isto é, alianças idênticas entre partidos da disputa pra presidente a disputa para vereador. É inaceitável que o PSDB se alie ao PTB em São Paulo, enquanto no Acre, o PSDB se alia ao PT, o PTB ao PCdoB e por aí vai. Fazendo com que as alianças sejam pontuais e pragmáticas visando exclusivamente o benefício próprio de seus líderes. Sob o ponto de vista das eleições, seria importante que legisladores (vereadores, deputados estaduais, deputados federais e senadores) fossem eleitos num ano e dois anos depois executivos (prefeitos, governadores e presidente) fossem eleitos. Isso evitaria que prefeitos, governadores e presidente influenciassem diretamente a eleição de quem irá fiscalizá-los. Seguindo neste contexto, para alguém disputar um mandato executivo tendo um legislativo ele teria que renunciar ao cargo, evitando assim o carreirismo que é tão maléfico ao povo. Por fim, pontos imprescindíveis para moralizar a política, o primeiro seria a implantação do voto distrital para todos os cargos legislativos, evitando assim o problema do quociente eleitoral que muita gente não entende como são distribuídas as vagas para as Casas Legislativas. E o mais polêmico de todos: o financiamento público de campanha. Todos os candidatos que almejassem uma cadeira na política teriam direito aos recursos públicos desde que comprovada a utilização em produção de guia eleitoral, site de campanha e reuniões para discussões de ideias, sendo vedada a utilização de materiais publicitários, militância paga, etc. Na esteira dessa decisão, redução do período de campanha para apenas quarenta e cinco dias e para se candidatar a qualquer cargo público, de vereador a presidente, o aspirante teria que ser submetido a um exame de conhecimentos para ser tido como apto ao processo, como em qualquer área pública. Talvez com isso, tivéssemos uma saída honrosa para moralizar a política brasileira. Resta saber se o Congresso Nacional e os políticos em geral irão acatar uma boa reforma ou se continuarão empurrando com a barriga um tema tão importante para o país.

Dilma – Após os protestos, a popularidade da presidenta caiu vertiginosamente. Ela poderá reverter essa curva, mas também pode continuar caindo a ponto de se inviabilizar para a reeleição. Só o tempo poderá dizer.

Eleições – A onda de protestos que assolou o Brasil nos últimos dias mostrou que quem está no poder deve colocar as barbas de molho. Muita gente que está acostumada com mandatos eletivos sucessivos pode ser defenestrada do poder no ano que vem.

Esfriou – Tanto os presidenciáveis quanto os aspirantes ao Governo de Pernambuco no ano que vem, após a onda de protestos, acabaram dando uma mergulhada na política nos últimos dias.

PSDB – A postura do PSDB é no mínimo contraditória. A sua bancada na Assembleia Legislativa vive atacando Eduardo Campos, do PSB. Mas a principal prefeitura do PSDB, Jaboatão, é governada por Elias Gomes que tem como vice Heraldo Selva, do PSB. Além disso, Pedro Eurico, integrante dos tucanos, é secretário de Eduardo Campos. Haja contradição!

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Postado por Edmar Lyra às 4:49 am do dia 23 de maio de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 161.

A falta de rumo do PT pernambucano.

O Partido dos Trabalhadores governou a cidade do Recife por doze anos e está governando o Brasil há dez anos, mas nunca conseguiu eleger o governador de Pernambuco. De todas as eleições que o partido disputou visando o Palácio das Princesas a que chegou mais perto foi um terceiro lugar com Humberto Costa em 2006 quando houve segundo turno e Eduardo Campos foi eleito. Depois da briga de João Paulo e João da Costa que culminou numa derrota acachapante na disputa pela prefeitura, o PT tenta juntar os cacos visando as eleições 2014. Inexoravelmente o partido precisará lançar uma candidatura própria para dar palanque a Dilma Rousseff em Pernambuco caso Eduardo seja mesmo candidato a presidente, mas mesmo que não seja, o PT tomará papel de coadjuvante na cena política local. Muito pouco para quem já teve a faca e o queijo nas mãos para governar as três esferas de poder em 2006. Não há uma perspectiva de ganhar a disputa com um nome próprio, seus principais quadros, João Paulo e Humberto Costa, saíram altamente enfraquecidos do processo eleitoral do ano passado. A chapa pura que o PT apresentou obteve pouco mais de 150 mil votos, ficando num modesto terceiro lugar, perdendo inclusive para o neófito Daniel Coelho que é do PSDB que não tinha inserção política na capital pernambucana. Visando um projeto majoritário, o PT tem a possibilidade de receber para os seus quadros o socialista Fernando Bezerra Coelho que é ministro da Integração Nacional e consequentemente auxiliar de Dilma Rousseff, sendo um dos mais próximos auxiliares da presidenta. Caso se confirme a filiação do ministro ao PT, o partido teria uma saída plausível, mas mesmo assim estaria dependendo da importação de quadros porque os atuais envelheceram antes do tempo. Além do mais, é preciso mostrar a bancada estadual e a bancada federal, bem como aos auxiliares de Geraldo Julio e de Eduardo Campos a necessidade de se afastar do PSB a nível local. É um tremendo mato sem cachorro.

Chapa federal – Por falar no PT, os únicos nomes com chances reais de conquistar mandato na Câmara dos Deputados são os ex-prefeitos do Recife João Paulo que já é deputado federal e busca a reeleição e João da Costa. Os demais terão grandes dificuldades.

Chapa estadual – Já para a Assembleia o cenário é menos conturbado mas também complicado. Buscam a reeleição André Campos, Isabel Cristina, Odacy Amorim, Teresa Leitão, Isaltino Nascimento, Manoel Santos e Sérgio Leite, dos quais devem dançar pelo menos dois.

Missão complicada – Nas eleições de 2010 quando tentou a reeleição, André de Paula (PSD) alcançou 63.055 votos, que lhe deixaram na primeira suplência da Coligação Pernambuco Pode Mais. Visando 2014 ele tentará novamente um mandato em Brasília, mas precisa ampliar o que conquistou na eleição passada.

O recuo – Diante de uma eleição a cada dia mais difícil para deputado federal, os deputados estaduais Silvio Costa Filho (PTB), Sebastião Oliveira (PR) e Isaltino Nascimento (PT) recuaram e irão tentar novamente um mandato na Casa Joaquim Nabuco.

O Senado – O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) foi reeleito para a Câmara dos Deputados com 330.520 votos, praticamente triplicando a votação obtida em 2006. Agora o progressista deverá tentar a vaga em disputa pelo Senado na chapa que apoiará a reeleição de Dilma Rousseff.

Arena Pernambuco – A Itaipava Arena Pernambuco foi inaugurada na partida entre Náutico x Sporting (POR) com um público de quase 27 mil pessoas. Em relação ao estádio só elogios, mas no entorno e no acesso de Recife a São Lourenço só reclamação. Alguma coisa precisa ser feita.

Ingenuidade – Só um ingênuo acredita na possibilidade do prefeito Elias Gomes disputar o governo de Pernambuco pelo PSDB. Para isso ele precisaria renunciar a 2 anos e 8 meses do seu mandato em Jaboatão. Ele só faria isso se a disputa pelo Palácio fosse pule de dez, o que sabemos que não é.

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Postado por Edmar Lyra às 3:36 am do dia 22 de abril de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 159.

O fator Armando Monteiro.

Não é novidade para quem acompanha a política a postulação do senador Armando Monteiro (PTB) para o governo de Pernambuco nas eleições do ano que vem. Desde 2006 que ele pretende viabilizar este projeto. Naquele ano acabou desistindo para apoiar a candidatura de Humberto Costa, que acabou ficando em terceiro lugar, enquanto Armando foi eleito o deputado federal mais votado de Pernambuco. Em 2010 disputou o Senado na condição de coadjuvante para alguns, enquanto os favoritos eram Humberto Costa e Marco Maciel. Na abertura das urnas, Armando foi o senador mais votado, desbancando inclusive Humberto Costa que liderou as pesquisas do início ao fim do processo eleitoral. Em 2011 foi o primeiro integrante da Frente Popular a declarar que não apoiaria a reeleição de João da Costa e defendeu uma candidatura alternativa pelo conjunto de forças da Frente que não fosse do PT. O resultado todos já sabem. Geraldo Julio (PSB) foi o candidato alternativo defendido por Armando e acabou sendo eleito no primeiro turno com 51,1% dos votos válidos. Além disso, o PTB emplacou prefeituras importantes como Goiana, Garanhuns e Arcoverde, sendo o terceiro maior partido de Pernambuco, perdendo apenas para o PSB e para o PSDB, o primeiro por governar o Recife e o segundo por governar Jaboatão dos Guararapes. Em termos de prefeituras, o PTB de Armando só perde para o PSB de Eduardo Campos. Visando as eleições do próximo ano, o senador está numa situação extremamente confortável porque tem a flexibilidade de ser o candidato do PSB, do PSDB e do PT. Apesar disso, deixou claro que tende a se aliar com Eduardo Campos ou Dilma Rousseff, descartando ser o candidato de Aécio Neves em Pernambuco, porém, disse que aceitaria de bom grado o apoio do PSDB ao seu projeto para virar governador de Pernambuco no ano que vem. Ciente da força de Eduardo Campos em Pernambuco, Armando busca ser o escolhido pelo governador para a disputa do ano que vem, porém, caso não consiga, será candidato porque está na situação mais confortável de todos os pré-candidatos, além de ter um excelente potencial para a disputa.

Anchieta Patriota – O ex-prefeito de Carnaíba, considerado o melhor de Pernambuco na gestão passada, será candidato a deputado estadual pelo PSB no ano que vem. Hoje é secretário executivo na Secretaria das Cidades, ocupada por Danilo Cabral, com quem irá dobrar no ano que vem. Para ser eleito precisa de 40 mil votos.

Tadeu Alencar – Um dos possíveis candidatos a governador, Tadeu pode ser o vice na chapa de Armando Monteiro caso este seja o escolhido por Eduardo Campos para ser o seu candidato a governador.

André de Paula – Há quem considere a hipótese do ex-deputado e presidente estadual do PSD ser candidato a suplente de senador na chapa da Frente Popular que o candidato pode ser Jarbas Vasconcelos. Dizem que hoje André dificilmente voltaria a ser deputado federal.

Isolamento – O senador Aécio Neves (MG), pré-candidato a presidente da República pelo PSDB está prestes ao isolamento. O PPS que agora se fundiu ao PMN e formaram o Mobilização Democrática já anunciou que deve marchar com Eduardo, já o DEM a maioria quer seguir com a candidatura do PSB. Caso fique isolado, é possível que Aécio desista do projeto.

PSDB – O PSDB tem quatro candidatos a deputado federal para as eleições do ano que vem que são competitivos, são eles: Sérgio Guerra, Bruno Araújo, Daniel Coelho e Ricardo Teobaldo. Pelos cálculos, o partido só elege três parlamentares, então um deve ficar de fora. Se um desistir, o partido corre riscos de eleger apenas dois.

Ricardo Costa – Eleito para o segundo mandato pelo PTC, haja vista que assumiu como suplente de Edson Vieira quando este foi candidato a prefeito de Santa Cruz do Capibaribe em 2008, Ricardo Costa tem buscado ampliar as bases para o terceiro mandato na Alepe. Seus cálculos são de ser reeleito com mais de 40 mil votos.

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Postado por Edmar Lyra às 2:58 am do dia 10 de abril de 2013 Deixe um comentário

Coluna Gazeta Nossa edição 158.

Uma pauta que não interessa ao país.

Ultimamente a imprensa e a sociedade brasileira se voltaram para um tema meio complexo que é a Comissão de Direitos Humanos presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP) que é pastor evangélico. O deputado é reconhecidamente homofóbico. Neste embate entrou o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) que fora eleito por conta do quociente eleitoral atingido pelo deputado Chico Alencar, que o levou para a Câmara Federal com míseros 13 mil votos. Nesta briga de evangélicos e homossexuais quem perde é o Brasil. Está havendo uma divisão do país sobre temas que deveriam ser convergentes e não divergentes. O Brasil é um país de dimensão continental e tem espaço para homossexuais, evangélicos, negros, brancos, sulistas, nordestinos, etc. Não há motivos para gays entrarem em confronto com evangélicos, porque cada um tem sua razão e ao mesmo tempo ninguém tem. A briga inócua jogou uma cortina de fumaça na indicação dos petistas acusados pelo STF por causa do Mensalão na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, tanto José Genoino quanto João Paulo Cunha. Além do mais, esta disputa imbecilizada joga outra opacidade no excesso de medidas provisórias enviadas ao Congresso que obstrui a pauta das discussões de leis realmente importantes para o Brasil. O Brasil é um só. Esta disputa inócua serviu apenas para fazer dois deputados incompetentes e pouco representativos, campeões de voto nas eleições do ano que vem. Tanto Marco Feliciano quanto Jean Wyllys eram deputados de quinta categoria e que agora com os holofotes da mídia gerados por esta discussão idiota, estão rindo a toa e agora só esperando quantos milhares de votos obterão ano que vem.

PRTB – Visando eleger três deputados estaduais e um deputado federal, a direção estadual do PRTB está angariando candidatos que já obtiveram votações expressivas em eleições passadas para formar as suas chapas. O partido pode lançar 36 candidatos a federal e 70 a estadual.

PT – O ministro Fernando Bezerra Coelho blefa quando diz que continuará no PSB. Ele sabe que a sua única chance de disputar o Palácio do Campo das Princesas ano que vem é se filiando ao partido da presidenta Dilma. Mesmo que não saia vitorioso, caso Dilma seja reeleita, terá sua cadeira cativa na Esplanada dos Ministérios.

Eduardo Campos – Pré-candidato não declarado ao Planalto, o governador de Pernambuco viaja semanalmente a todos os cantos do Brasil. Desconfiado da sua movimentação, o PT já começou a preparar chumbo grosso contra o socialista. A imprensa do Sul também começa a esmiuçar a sua vida em busca de escândalos para detoná-lo. É o preço que se paga por tentar voar.

PSDB – O leque de alianças do partido em Pernambuco está muito restrito. Se não conseguir encontrar uma ruptura na Frente Popular, só consegue eleger dois deputados federais e três deputados estaduais.

Edilson Silva – Presidente estadual do PSOL, Edilson foi candidato a vereador do Recife na eleição passada, obteve mais de 13 mil votos mas o partido não alcançou o quociente eleitoral. Agora Edilson será candidato a deputado estadual, mas precisa atingir o quociente eleitoral de 100 mil votos.

Jaboatão dos Guararapes – A prefeitura de Jaboatão e o Ministério Público de Pernambuco criaram obstáculos para a realização da segunda edição do PE FOLIA na orla de Piedade. O evento agora será realizado no Parque de Exposição do Cordeiro nos dias 27 e 28 de abril.

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Postado por Edmar Lyra às 21:44 pm do dia 1 de junho de 2012 21 Comentários

Coluna Gazeta Nossa primeira dezena de junho.

Falta foco e unidade à oposição.

Mesmo diante de um cenário favorável a oposição recifense não se move corretamente e não existe uma unidade de fato buscando vencer uma eleição na capital depois de três derrotas consecutivas. O primeiro ponto é observar que bons números nas pesquisas neste momento não significam absolutamente nada. Sobretudo quando candidatos que começaram com bons números perderam eleições majoritárias. No caso do deputado Mendonça Filho (DEM) fica latente que sua candidatura não agrega e não tem condições de crescimento. Em 2006, mesmo com o cargo de governador, não conseguiu superar os 40 pontos em votos válidos, ficando no primeiro turno com 39% e no segundo com 35%. Já em 2008, Mendonça se mostrou incapaz de agregar partidos, tendo ficado sozinho na disputa e, de 30% em intenções de voto, que significaria algo em torno de 40% de votos válidos, terminou o primeiro turno com menos de 25% dos votos válidos, perdendo a sua segunda disputa majoritária. Já o ex-deputado Raul Jungmann (PPS) se mostrou incapaz de crescer, tanto em 2004 quando foi candidato a prefeito do Recife, perdendo para João Paulo, Cadoca e Joaquim Francisco, obtendo menos de 4% dos votos válidos, quanto em 2010 quando disputou o Senado, obtendo apenas 7% dos votos válidos. Mas nem tudo são espinhos para a oposição. O deputado Raul Henry (PMDB) em 2008 se mostrou um político de forte apelo majoritário, quando começou com 2% de intenções de voto e acabou com 17%, crescendo 15 pontos numa campanha sem recall e sem estrutura governamental. O deputado Daniel Coelho (PSDB) que já foi vereador do Recife por dois mandatos e bem votado na capital em 2010 para o cargo que ocupa atualmente, também surge com bons percentuais. Sem nunca ter disputado uma eleição majoritária, aparece com 8% em intenções de voto, quando transformado em válidos, surge com 13% a 15% a depender do cenário. Fica evidente que a oposição sem as máquinas deve afunilar seu projeto em apenas duas candidaturas, sendo Daniel Coelho e Raul Henry os melhores candidatos para enfrentarem todo o poderio do PT e da Frente Popular. Eles são os únicos capazes de derrotar o favoritismo governista da capital, que já venceu três eleições consecutivas. Campanhas bem organizadas, com bom discurso e leveza tendem a ajudar a oposição que tem a sua maior chance de voltar a governar a cidade com novos nomes e novas ideias. Apostar em nomes rejeitados nas urnas em eleições anteriores beira o suicídio. Se unir, focar e inovar é preciso. Senão ela estará fadada ao fracasso novamente.

Candidato – Sileno Guedes, presidente estadual do PSB, em conversa com este colunista, desmentiu os boatos que João Fernando Coutinho havia desistido de disputar a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.

Xico de Assis Filho – O jovem advogado de 27 anos Xico de Assis Filho disputará pela primeira vez um mandato de vereador do Recife nas eleições de outubro pelo PTC. Ele conta com o apoio dos deputados Eriberto Medeiros e Ricardo Costa, seus correligionários.

DEM – Em conversa com vereadores do Recife, esta coluna obteve acesso a informação de que o DEM elegerá apenas um vereador. Priscila Krause está correndo sérios riscos de não ser reeleita. 

Mais votados – A aposta dos próprios colegas de Câmara é que Antônio Luiz Neto (PTB), Augusto Carreras (PV), Aline Mariano (PSDB) e André Ferreira (PMDB) já estão com o mandato garantido por serem os campeões de votos dos seus respectivos partidos.

Cláudio Carraly – Alegando problemas de saúde, o ex-secretário de Elias Gomes anunciou que não disputará mais mandato de vereador em Jaboatão dos Guararapes pelo PCdoB.

Betinho Gomes – Líder nas pesquisas para prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Betinho, que é jeitoso na política, já contabiliza diversos apoios de partidos da Frente Popular. O tucano tem grandes chances de virar prefeito nesta eleição.

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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