
Ex-presidente afirmou que crise do IOF revela que gestão petista não tem projeto
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, respondeu a uma crítica do ex-presidente Michel Temer (MDB) ao governo Lula e disse ter ficado “sem acreditar na capacidade de distorção dos fatos”. Temer afirmou ao site Poder360 que a crise gerada entorno do debate de aumento das alíquotas do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) revela que o governo não tem projeto.
—É a tal história de falta de projeto, né? No meu governo, foi um governo de 2 anos e meio, mas eu tinha um programa que era a Ponte Para o Futuro. Tudo o que fizemos estava na Ponte Para o Futuro. Por isso que eu acho que deu razoavelmente certo — disse na sexta-feira ao participar Fórum Lide COP30, realizado em Bonito (MS).
Rui Costa foi às redes sociais na manhã desta segunda-feira para defender a gestão petista. O ministro afirmou que o “governo Lula vem transformando a realidade do Brasil que encontrou literalmente de gavetas vazias e sem projetos estruturantes para o país.”
“O nosso compromisso é cuidar das pessoas e tratar os brasileiros com dignidade. Reconstruímos e criamos mais de 70 programas nacionais. Vamos aos fatos: o PIB brasileiro cresceu em 2023 e 2024, 3,2% e 3,4%, respectivamente. Em 2017 e em 2018, o crescimento observado foi de 1,3% e 1,8%, cerca da metade dos números que alcançamos”, afirmou Rui Costa.
O ministro que é um dos principais auxiliares de Lula no Palácio do Planalto também fez comparações do governo atual com a gestão Temer, que comandou o país entre 2016 e 2018.
“A taxa de investimentos (públicos e privados) como proporção do PIB está em 17,8%, contra 14,5% no final da gestão Temer. Isso se deve a políticas públicas como a recuperação do BNDES, o estímulo à indústria e a retomada do PAC, com programas como o Minha Casa Minha Vida, centrais para investimentos em infraestrutura”, disse Costa.
Rui Costa afirma ainda que durante governo Lula 3 o país “alcançou a menor taxa de desemprego da história e número recorde de trabalhadores com carteira assinada no país, mais de 48 milhões”. O ministro também defendeu a política econômica de Lula, afirmando que “sem deixar de lado políticas sociais” foi assegurado “um processo de consolidação fiscal, que tem se concretizado na queda da despesa como proporção do PIB e no aumento da receita administrada.
Fonte: Folha de Pernambuco
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