Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 18:02 pm do dia 12 de maio de 2016

Veja a lista dos ministros de Michel Temer

O presidente Michel Temer oficializou a lista da sua equipe ministerial. Ainda faltam os ministros da Integração Nacional e de Minas e Energia, que pode ser o deputado federal Fernando Filho (PSB). Confira a lista:

Gilberto Kassab – ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Raul Jungmann – ministro da Defesa

Romero Jucá – Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

Geddel Vieira Lima – ministro-chefe da Secretaria de Governo

Sérgio Etchegoyen – ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional

Bruno Araújo – ministro das Cidades

Blairo Maggi – ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Henrique Meirelles – ministro da Fazenda

Mendonça Filho – ministro da Educação e Cultura

Eliseu Padilha – ministro-chefe da Casa Civil

Osmar Terra – ministro do Desenvolvimento Social e Agrário

Leonardo Picciani – ministro do Esporte

Ricardo Barros – ministro da Saúde

José Sarney Filho – ministro do Meio Ambiente

Henrique Alves – ministro do Turismo

José Serra – ministro das Relações Exteriores

Ronaldo Nogueira de Oliveira – ministro do Trabalho

Alexandre de Moraes – ministro da Justiça e Cidadania

Mauricio Quintella – ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Fabiano Augusto Martins Silveira – ministro da Fiscalização, Transparência e Controle (ex-CGU)

Fábio Osório Medina – AGU

 

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 15:13 pm do dia 12 de maio de 2016

Em crítica velada a Fernando Filho, Paulo Câmara diz que PSB não chancelará indicados ao governo Temer

“A admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff pelo plenário do Senado Federal seguiu as normas constitucionais e o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em que pese essa ser uma medida extremamente traumática.

Como afirmei anteriormente, não é algo singelo e confortável o fato de em um período de apenas 24 anos tenha existido a necessidade de afastar dois presidentes da República.

Precisamos agora apaziguar os ânimos, pois a radicalização política assumiu proporções preocupantes. A pacificação nacional e o diálogo insistente e permanente devem guiar as decisões do presidente Michel Temer. Não é de hoje que prego esse caminho, por acreditar que o desarmamento dos espíritos é fundamental para superar a maior crise econômica desde o início da década de 1930.

Precisamos recuperar a confiança na economia do Brasil, retomar os investimentos, enfrentar aquela que é a maior chaga da atual crise: o desemprego de milhões de brasileiras e brasileiros. Estou à disposição do presidente Temer para ajudar no que for necessário na construção desse entendimento, da mesma forma que me coloquei para a presidente Dilma Rousseff. Sem diálogo amplo, não haverá solução fácil para os desafios existentes.

O meu partido, o PSB, em decisão tomada pela maioria da Executiva Nacional, decidiu não indicar e nem chancelar nomes para o novo Ministério. No entanto, o PSB ajudará em todas aqueles propostas que estão sintonizadas com a agenda do partido para o Brasil, tornadas públicas por ocasião das eleições presidenciais de 2014, primeiro pelo saudoso Eduardo Campos e, posteriormente, por Marina Silva. O PSB nunca vai desistir do Brasil”.

Paulo Câmara
Governador do Estado de Pernambuco

Arquivado em: destaque, Outras Regiões, Pernambuco

Postado por Edmar Lyra às 12:31 pm do dia 12 de maio de 2016

Por 55 votos a 22, Senado afasta Dilma Rousseff por 180 dias

O plenário do Senado Federal aprovou às 6h34 desta quinta-feira (12) a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT). Foram 55 votos a favor e 22 contra. Com a decisão, ela fica afastada do mandato por até 180 dias, até o julgamento final pelo Senado. Com o afastamento de Dilma, o vice Michel Temer (PMDB) assume como presidente em exercício.

A sessão começou às 10h de quarta-feira (11), adentrou a madrugada e durou mais de 20 horas. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou – ele só votaria em caso de empate. Dois senadores, de licença médica, se ausentaram: Jader Barbalho (PMDB-PA) e Eduardo Braga (PMDB-AM).

Segundo Renan, a presidente vai manter, no período em que estiver afastada, o direito à residência oficial do Palácio da Alvorada, segurança pessoal, assistência saúde, remuneração, transporte áreo e terrestre e equipe a serviço do gabinete pessoal da Presidência.
Agora, o Senado passará a colher provas, realizar perícias, ouvir testemunhas de acusação e defesa para instruir o processo e embasar a decisão final. O julgamento será presidido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que também comandará a Comissão Processante do Senado.

O impedimento definitivo da presidente depende do voto favorável de dois terços dos 81 senadores (54), em julgamento que ainda não tem data para ocorrer.

Repercussão
Para o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, o novo governo de Temer não poderá errar e precisa fazer “grandes reformas”.
“Acredito muito na sinalização. Uma nova sinalização que poderá ser dada nesse governo. Temer terá uma chance e não poderá errar. Terá o PSDB ao seu lado para minimizar os danos causados pelo governo.Certamente ele não terá apoio apenas congressual, mas da sociedade brasileira, se estiver disposto a fazer as grandes reformas”, afirmou.
Humberto Costa (PT-PE), líder do governo, afirmou que o primeiro passo do PT vai ser defender o programa do partido e fazer oposição ao governo Temer.

“Ontem tivemos políticas públicas que fizeram o país avançar. Certamente esse legado será lembrado pelo povo brasileiro. Quanto a recursos vamos avaliar se cabe algum tipo de recurso a essa decisão. Nosso primeiro passo vai ser resgatar o programa do PT, acompanhar esse governo ilegítimo e defender a força das nossas propostas,” disse Costa.
O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) afirmou que o dia não é de comemoração, mas que o afastamento da presidente dá uma “esperaça” para a população.
“Não é um dia de comemoração. Algumas comemorações que aconteceram foram por parte de deputados, que vieram da outra casa, e fizeram ligeira manifestação. […] A expectativa é de esperança para o povo brasileiro. O Congresso tomou a decisão sintonizada com sentimento das ruas. Não é algo que possamos comemorar, mas algo que devemos levar como processo de renovação e esperança”, disse Eunício.

Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o afastamento de Dilma é um “absurdo”. Ele voltou a argumentar, como tem feito nos últimos dias, que a presidente não cometeu crime de responsabilidade.

“Achamos um absurdo afastar uma presidenta sem crime de responsabilidade, é uma grande injustiça. Não há crime de responsabilidade. Está sendo afastada porque há maioria parlamentar contra ela […] Agora vamos entrar em nova etapa, uma mais técnica, e eu acredito ainda que na batalha final do julgamento temos chance, porque eles vão precisar de 54 votos e tiveram 55”, disse Lindbergh.

Impeachment no Senado
Depois que a Câmara autorizou a abertura do processo, em 17 de abril, o Senado iniciou a análise da admissibilidade, ou seja, se o relatório aprovado pelos deputados continha os requisitos mínimos: indícios de autoria e de existência de um crime de responsabilidade.

Na última sexta (6), o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que recomendou a abertura do processo, foi aprovado por 20 votos a 5, na Comissão Especial do Impeachment do Senado, composta por 21 senadores. Só não votou Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da comissão.

No plenário da Câmara, o impeachment recebeu 367 votos favoráveis e 137 contrários. Houve sete abstenções e somente dois ausentes dentre os 513 deputados.

Acusação e defesa
Conforme denúncia assinada pelos juristas Janaina Paschoal, Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr., Dilma atentou contra a lei orçamentária ao autorizar despesas extras de R$ 2,5 bilhões, entre julho e agosto de 2015, mesmo ciente de que o gasto era incompatível com a meta fiscal, economia anual do governo para pagar a dívida pública.

A abertura dos créditos suplementares foi determinada por meio de decretos não numerados sem prévia autorização do Congresso.
Além disso, a denúncia aponta que a presidente usou dinheiro emprestado do Banco do Brasil para bancar juros menores concedidos a agricultores no Plano Safra de 2015. Tratam-se das “pedaladas fiscais”, artifício para disfarçar rombo nas contas públicas.

A acusação é de que ela teria contraído “operação de crédito ilegal”, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe o governo de usar dinheiro emprestado de bancos públicos, controlados pelo próprio Executivo.
Durante a análise das acusações nas comissões do Senado e da Câmara, a Advocacia Geral da União (AGU) alegou que os atos não configuram crimes de responsabilidade e que também foram praticados em governos passados, sem qualquer questionamento.

Quanto aos decretos, a defesa argumentou que eles não comprometeram a meta fiscal, já que no início de 2015, o governo havia bloqueado um volume maior de recursos do Orçamento. Além disso, alegou que os decretos apenas remanejaram as despesas, sem ampliação de gastos.

Em relação às “pedaladas fiscais”, o governo sustenta que não se tratam de empréstimos dos bancos públicos, mas de contrato de serviço de pagamento dos benefícios sociais. Caso o dinheiro repassado pelo Tesouro não seja suficiente, o banco paga a diferença e recebe juros quando o governo quita a dívida. Se sobra dinheiro, o governo recebe juros do banco.

Próximas etapas
Saiba quais serão os próximos passos da tramitação do processo de impeachment no Senado:
INSTRUÇÃO PROBATÓRIA
>> Com a autorização do plenário para a abertura do processo, o caso volta à Comissão Especial do Impeachment para a etapa de produção de provas, chamada de fase de instrução.
>> Será concedido à presidente um prazo de, pelo menos, 20 dias para apresentar a sua defesa – o prazo será fixado pelo presidente da comissão especial, senador Raimundo Lira (PMDB-PB).
>> Nessa fase, acusação e defesa poderão pedir a convocação de testemunhas, a realização de perícias e o envio de documentos que acharem adequados, como pareceres do Tribunal de Contas da União. Não há prazo definido para essa etapa. Por se tratar de um processo judiciário, o comparecimento das testemunhas convocadas é obrigatório – sob pena de serem conduzidas coercitivamente.
>> No final dessa etapa, a presidente Dilma Rousseff poderá ser interrogada. Ainda não está definido, mas é possível que se abra um prazo de até 15 dias para as alegações finais da acusação e mais 15 dias para as alegações da defesa – nenhum fato ou argumento novo poderá ser inserido.
>> A partir daí, haverá um prazo mínimo de dez dias consecutivos para que o relator apresente um parecer sobre a procedência ou a improcedência da acusação e para que a comissão vote – dentro desse período.
>> Para ser aprovado, esse parecer, que passa a ser chamado de parecer de pronúncia, necessita de maioria simples. Se isso ocorrer, considera-se procedente a acusação e começa a fase de julgamento. A decisão será lida na sessão seguinte do plenário do Senado, e o parecer, publicado no “Diário Oficial do Senado”.
>> Esse parecer deverá ser submetido ao plenário do Senado em até 48 horas. No plenário, ainda não está definido se a acusação e a defesa terão 30 minutos cada para se pronunciar. Deverá, então, ser concedido prazo, provavelmente de 15 minutos, para que cada um dos 81 senadores se manifeste, o que poderá levar cerca de 20 horas e meia.
>> Para a votação valer, precisam estar presentes à sessão pelo menos 41 dos 81 senadores (maioria absoluta). Para que o parecer seja aprovado, é necessária maioria simples dos senadores presentes – metade mais um. A sessão será presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que passa a ter o nome oficial de presidente do Senado como órgão judiciário. O presidente do Senado, Renan Calheiros, poderá votar como qualquer outro senador nesta segunda votação.
>> Uma vez aprovado o parecer, as partes serão notificadas. Deverá ser concedido um prazo aos autores da denúncia para que apresentem em até 48 horas uma peça chamada no jargão jurídico de libelo acusatório, que nada mais é do que uma consolidação das acusações e provas produzidas. Eles também deverão apresentar um rol de testemunhas.
>> Em seguida, a defesa terá 48 horas para apresentar uma resposta, chamada no jargão de contrariedade ao libelo, além do rol de testemunhas. Todo o processo é encaminhado para o presidente do Supremo, a quem caberá marcar uma data para o julgamento e intimar as partes e as testemunhas. Deverá ser respeitado um prazo mínimo de dez dias para se marcar o julgamento. Se o parecer no plenário do Senado for rejeitado, o processo é arquivado e a presidente reassume o cargo.

JULGAMENTO FINAL
>> Na data marcada, o julgamento será realizado no plenário do Senado, presidido pelo presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, novamente na condição de presidente do Senado como órgão judiciário.
>> As partes podem comparecer pessoalmente ao julgamento ou serem representadas por procuradores. Poderão ser convocadas testemunhas, que serão interrogadas pela acusação, defesa e pelos senadores, que assumem o papel de juízes. No entanto, as perguntas dos parlamentares não serão feitas diretamente por eles. Elas terão que ser encaminhadas para Lewandowski para que ele faça as indagações.
>> O número de testemunhas e o tempo dos depoimentos ainda precisarão ser definidos. Ainda há previsão, segundo a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, de realização de debates orais, embora não esteja definido quem exatamente poderia falar.
>> Depois disso, as partes se retiram da sessão para discussão entre senadores – não está definido quanto tempo cada um terá para se manifestar. O presidente Ricardo Lewandowski elaborará um relatório, que é diferente de um parecer, pois não haverá juízo de valor.
>> Em seguida, acontece a votação nominal. Os senadores serão chamados ao microfone para responder “sim”, “não” ou “abstenção” à seguinte pergunta: “Cometeu a acusada Dilma Vana Rousseff os crimes que lhe são imputados, e deve ser ela condenada à perda de seu cargo e à inabilitação temporária, por oito anos, para o desempenho de qualquer função pública, eletiva ou de nomeação?”
>> Não há definição de como será a ordem de chamada – caberá ao presidente Lewandowski decidir essa questão. Para ser aprovado o impeachment, são necessários os votos de pelo menos dois terços dos senadores (54 votos).
>> Caso o impeachment seja aprovado, Lewandowski lavra a sentença, que é publicada no “Diário Oficial”. Dilma é então notificada, perde o mandato e fica inelegível por oito anos. O processo é, então, encerrado. Se rejeitado o impeachment, o processo é arquivado e a presidente da República reassume.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 12 de maio de 2016

Coluna do blog desta quinta-feira

PSB toma decisão dura que trará desdobramentos 

O PSB anunciou ontem, em meio às discussões sobre o impeachment de Dilma Rousseff, a solicitação dos cargos ocupados pelo PSDB e Democratas no governo de Pernambuco. Isso ocorreu exclusivamente por conta da disputa pela prefeitura do Recife em 2016 pelos partidos com Daniel Coelho e Priscila Krause, respectivamente, contra a reeleição do prefeito Geraldo Julio.

Ora, em 2012 quando Geraldo Julio tentou a prefeitura, o PSDB lançou Daniel Coelho e o DEM Mendonça Filho. Em 2014 os dois partidos ofertaram seus respectivos tempos de televisão para fazer de Paulo Câmara um candidato competitivo que veio a ganhar a eleição. Daniel Coelho e Priscila Krause foram candidatos a deputado na Frente Popular, não houve nenhum questionamento do PSB ao posicionamento deles, que sempre foi, vale salientar, de oposição ao partido liderado pelo governador Paulo Câmara.

A medida não é das melhores, pois, apesar da justificativa palaciana de querer demarcar posição, punindo os partidos que decidem enfrentar Geraldo Julio, acaba trazendo desdobramentos negativos para o PSB no comando estadual. Não é a primeira vez que partidos que integraram uma coligação de um governo eleito decidem lançar candidaturas próprias numa disputa por prefeituras. Isso faz parte do jogo político. Cabe ao governador saber dissociar o joio do trigo visando manter a unidade aliancista para a busca pela reeleição.

Uma decisão como essa, no momento em que o PSDB caminha para assumir o ministério das Cidades com Bruno Araújo, e o DEM caminha para assumir o ministério da Educação e Cultura com Mendonça Filho, pode prejudicar a relação entre o Palácio do Campo das Princesas e os futuros ministros. Isso sem contar que o governador na sua atitude está implodindo a Frente Popular para 2018. Essa discussão, ainda que viesse a ocorrer, deveria esperar os desdobramentos do governo Michel Temer.

Numa pequena atitude, o governador Paulo Câmara conseguiu antecipar as discussões sobre 2018, dando margem para que outros partidos venham a romper com o seu projeto, pois houve uma demonstração de fraqueza do governador e de medo do prefeito Geraldo Julio dos seus adversários. Um erro de cálculo que jamais Eduardo Campos seria capaz de cometer, que compromete não só as chances de reeleição de Geraldo Julio, mas principalmente a possibilidade do governador Paulo Câmara manter a unidade da Frente Popular em busca de uma possível reeleição.

Fernando Filho – O deputado Fernando Filho segue cotado para assumir um ministério. Após ser citado para Portos e Integração Nacional, agora a bola da vez é o ministério de Minas e Energia. O pernambucano entraria na cota pessoal de Michel Temer, já que o PSB decidiu que não indicaria nomes para a equipe do futuro presidente.

Felipe Carreras – O secretário de Turismo e deputado federal licenciado Felipe Carreras afirmou que caso o PSB decidisse assumir cargos no governo Michel Temer, ele se desfiliaria do partido, pois acredita que não há caminho que não seja a independência em relação ao futuro presidente Michel Temer.

Comemoração – O deputado federal Daniel Coelho comemorou ontem através do seu Twitter a decisão do PSB de pedir os cargos do PSDB. Com isso os rumores de que ele poderia não ser candidato a prefeito do Recife foram sepultados. Agora Daniel tentará ampliar o leque de alianças visando a disputa, pois é o principal adversário do prefeito Geraldo Julio.

Aviso – O senador Fernando Collor (PTC/AL) se pronunciou favoravelmente ao impeachment de Dilma Rousseff dizendo que avisou a Dilma que o governo dela estava trilhando um caminho equivocado e que o desfecho poderia ser o pior possível. Collor sofreu impeachment em 1992, sendo o primeiro presidente brasileiro a ter seu mandato cassado pelo Congresso Nacional.

RÁPIDAS

Vice – Pré-candidato a prefeito do Recife pelo PV, o empresário Carlos Augusto Costa se reuniu com o também pré-candidato deputado Sílvio Costa Filho (PRB). O encontro ajudou a alimentar rumores que eles poderão compor uma chapa, com Silvio na cabeça e Carlos Augusto na vice.

Anúncio – Michel Temer deverá anunciar toda a sua equipe ministerial hoje a tarde em coletiva com a imprensa. Além disso anunciará algumas Medidas Provisórias que impactarão na situação econômica do país. Temer quer dar um sinal ao mercado logo na entrada do seu governo para recuperar a estabilidade.

Inocente quer saber – Eduardo Campos tomaria a decisão que Paulo Câmara tomou sobre PSDB e DEM?

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Postado por Edmar Lyra às 23:20 pm do dia 11 de maio de 2016

Paulo Câmara oficializa saída do DEM e do PSDB do seu governo

“O PSDB e o DEM contribuíram para a vitória da Frente Popular nas eleições de 2014 e também na gestão do Governo de Pernambuco nos últimos dezessete meses. No entanto, ambos partidos decidiram seguir projetos políticos e de governo divergentes da Frente Popular. Diante desse novo cenário político e entendendo que a gestão do Recife tem sido inovadora, inclusiva e participativa, decidi que a composição do Governo deve refletir o compromisso da Frente Popular com a continuidade desse projeto.”

Paulo Câmara

Governador do Estado de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 16:36 pm do dia 11 de maio de 2016

Teori nega pedido do governo para anular impeachment

Do G1

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (11) pedido do governo para anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Com a decisão, o Senado poderá manter a votação que poderá decidir pelo afastamento de Dilma do mandato, caso os senadores aprovem a instauração do processo.

Zavascki foi sorteado relator do caso na noite desta terça, horas após a Advocacia Geral da União (AGU) protocolar a ação. Segundo a assessoria da Corte, ele passaria a noite analisando o pedido do governo.

O mandado de segurança aponta que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido de impeachment, em dezembro, em retaliação a Dilma, após a bancada do PT na Câmara decidir votar a favor da abertura do processo de cassação do deputado no Conselho de Ética.

“Tal imoral proceder consistia em equilibrar-se entre governo e oposição a fim de barganhar apoio para o não recebimento da representação oferecida perante o Conselho de Ética. Ao primeiro, oferecia o arquivamento das denúncias contra a Presidenta da República; à segunda, oferecia o contrário, o acolhimento de alguma delas”, afirma a peça.

A AGU diz que as “ameaças e chantagens” de Cunha não foram em vão junto ao governo. “No mesmo dia em que os deputados do PT integrantes do Conselho de Ética declararam voto pela abertura do processo administrativo contra o Presidente da Câmara, poucas horas depois, ele recebeu a denúncia por crime de responsabilidade contra a Presidenta da República. Era o fim do ‘leilão’”, diz outro trecho.

As supostas chantagens de Cunha, continua a peça, não se limitaram ao acolhimento da denúncia contra Dilma.

Durante o processo na Câmara, diz a AGU, o deputado também teria orientado os autores do pedido a aditarem o documento para atender requisitos legais. O pedido também aponta que Cunha convocou sessões às segundas e sextas-feiras para acelerar o trâmite e autorizou líderes a orientarem a votação das bancadas.

A ação também ataca a escolha do relator do pedido na Câmara, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), classificada como “barganha imoral”, para que o relatório fosse contrário a Dilma. Em troca, diz a peça, Cunha apoiaria Arantes para lhe suceder no comando da Câmara.

“A intenção do presidente da Câmara dos Deputados, pelas circunstâncias, foi apenas uma: trazer óbices quase que intransponíveis à defesa da Presidenta da República, na medida em que o próprio conjunto de fatos denunciados se tomou ‘incerto’, fazendo com que parlamentares discutissem outros fatos que não aqueles que integram o objeto da denúncia”, aponta outro trecho.

O pedido do governo diz, ainda, se basear em decisão do próprio STF que suspendeu o mandato de Cunha e o afastou da presidência da Câmara, na semana passada. O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse em entrevista, que todo o procedimento da Câmara foi viciado por “desvio de poder”.

O acolhimento da denúncia e outros atos posteriores no trâmite do impeachment, argumentou, se enquadram nos motivos apontados por Janot para afastar o peemedebista.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 3:00 am do dia 11 de maio de 2016

Coluna do blog desta quarta-feira

O fim de um ciclo 

O Senado vota hoje o impeachment de Dilma Rousseff, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados com 367 votos no último dia 17 de abril. A expectativa é que os senadores deem mais de cinquenta votos pelo afastamento de Dilma por um período de até 180 dias. Isso significará mais do que o afastamento de uma presidente eleita co 54 milhões de votos, na verdade o fim melancólico de um projeto de poder que venceu quatro eleições presidenciais consecutivas que acreditou que pela outorga das urnas se achou acima da Constituição e do próprio país.

Esse projeto foi inicialmente liderado por Lula, que chegou em 2003 como o mais honesto dos políticos, e que iria fazer tudo diferente do que já havia sido feito até 31 de dezembro de 2002. Posteriormente, por conta dos escândalos de corrupção que derrubaram José Dirceu, Antonio Palocci e uma série de petistas graúdos, Dilma Rousseff por exclusão acabou sendo a indicada por Lula para suceder-lhe na presidência, e o povo brasileiro lhe conferiu dois mandatos presidenciais.

O primeiro governo de Dilma foi um completo desastre, pois a cada mês que passava a presidente desmanchava tudo que vinha sendo feito pelos seus antecessores Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e o próprio Lula. O governo Dilma de 2011 a 2014 entregou em 2015 um país muito pior do que havia recebido de Lula. E por um período de um ano e 4 meses, Dilma entrega um país a Michel Temer em frangalhos.

Dilma comprometeu a estabilidade econômica com uma crise sem precedentes, e comprometeu o país com suas práticas visando se manter no poder a todo custo, primeiro para se reeleger, segundo para fugir do impeachment. Desrespeitou o jogo político quando foi beneficiária direta dos escândalos de corrupção da Petrobras desequilibrando a disputa, mentiu aos brasileiros quando não relatou a real situação do país, possibilitando o maior estelionato eleitoral da história do país, e já no seu segundo governo se mostrou o pior chefe de estado que passou pelo cargo de presidente da República desde a redemocratização.

Esse ciclo danoso ao país termina hoje a noite no Senado, possibilitando a partir de amanhã que o futuro governo venha a criar melhores condições para recuperar o Brasil. Não se espera que seja a salvação da lavoura, porém qualquer indício de governo por parte de Michel Temer já será infinitamente superior aos quase seis anos de desgoverno Dilma Rousseff. Demorou muito, mas a era Dilma Rousseff e consequentemente a era petista, chegou ao fim.

Ministro – Conforme antecipamos nesta coluna no dia 14 de abril, o deputado Mendonça Filho (DEM) será mesmo ministro de Michel Temer. Cotado para várias pastas, Mendonça acabou ficando com o ministério da Educação que voltará a ter a Cultura integrada na pasta. É um dos maiores orçamentos da Esplanada e com certeza dará um upgrade na carreira política do pernambucano.

PSB – A executiva nacional do PSB deliberou ontem que não irá participar formalmente do governo Michel Temer indicando filiados para ministérios e demais cargos. Porém, decidiu que não proibirá seus filiados de assumirem cargos caso sejam convidados por Temer. Com isso o caminho fica livre para o deputado Fernando Filho assumir o ministério da Integração Nacional.

Suplente – Com a cassação do senador Delcídio Amaral confirmada ontem pelo plenário do Senado por 74 votos, o empresário Pedro Chaves (PSC) assume o mandato até fevereiro de 2019. Chaves declarou patrimônio de R$ 70 milhões e será um dos políticos com mandato mais ricos do país. Delcídio ficará sem poder disputar mandatos eletivos até 2027.

Rombo – O governo Dilma Rousseff termina hoje deixando um rombo de R$ 250 bilhões. Com esse valor daria pra construir 170 mil creches, 125 mil quilômetros em rodovias e 2,8 milhões de casas populares. Uma legítima herança maldita Michel Temer estará recebendo da sua antecessora, com enormes dificuldades de ser administrada.

RÁPIDAS

Disputa – Michel Temer nem assumiu ainda a presidência e já existe uma disputa silenciosa entre Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho e Bruno Araújo pela indicação do comando e dos cargos da CBTU em Pernambuco que estavam nas mãos do vice-líder do governo Dilma Rousseff na Câmara deputado Sílvio Costa (PTdoB).

Jaboatão – Nos últimos dias o nome de Conceição Nascimento voltou a ganhar força para ser a candidata à sucessão do prefeito Elias Gomes em Jaboatão dos Guararapes. Apesar do quadro ainda estar indefinido, o que caminhava para a indicação de Evandro Avelar acabou arrefecendo um pouco, consequentemente beneficiando a postulação de Conceição.

Inocente quer saber – O governador Paulo Câmara conseguirá recursos do governo federal após incentivar o PSB a não assumir cargos no governo Temer?

Arquivado em: Brasil, Coluna diária, destaque, Política

Postado por Edmar Lyra às 22:55 pm do dia 10 de maio de 2016

Senado cassa mandato de Delcídio

BRASÍLIA — O plenário do Senado cassou, nesta terça-feira, o mandato de Delcídio Amaral (sem partido-MS) com 74 votos a favor, nenhum contra e uma abstenção. Com a decisão, Delcídio passa a ser o terceiro senador a ser cassado pelos colegas na história da Casa, depois de Luiz Estevão e Demóstenes Torres.

Delcídio, que já foi líder do governo no Senado e é um dos principais delatores da Operação Lava-Jato, perde o mandato e o foro privilegiado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Pelo menos um dos inquéritos a que responde, juntamente com o ex-presidente Lula, deverá ser remetido à primeira instância da Justiça.

O ex-líder do governo foi preso preventivamente, por quase três meses, por tentar obstruir a Operação Lava-Jato. A prisão ocorreu em 25 de novembro. O processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado foi aberto no mês seguinte. A confirmação da delação premiada de Delcídio, com acusações a diversos senadores, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR) e Aécio Neves (PSDB-MG), acelerou o processo de cassação.

DELCÍDIO AUSENTE

A sessão no plenário do Senado teve início às 18h28m, e votação em plenário foi eletrônica e aberta. Delcídio e seu advogado não compareceram. A estratégia dos advogados é recorrer ao Supremo argumentando que nem o senador nem a defesa foram intimados da decisão da CCJ.

— Delcídio não vai comparecer ao plenário. O presidente do Senado, Renan Calheiros, agiu motivado por vingança e retaliação. Não vamos participar de uma comédia de fantoches — disse o advogado do senador antes da sessão.

Após a fala de cinco senadores, o presidente do Senado concedeu a palavra a Delcídio ou a seu advogado, mas, como nenhum dos dois se apresentou, Renan disse que o senador foi devidamente intimado e suspendeu a sessão por cinco minutos para a nomeação de um defensor dativo de Delcídio. O servidor Danilo Aguiar foi o escolhido.

Em entrevista ao blog Lauro Jardim, do site do GLOBO, Delcídio afirmou, antes da votação, que irá ao Supremo Tribunal Federal para anular o ato do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de condicionar o agendamento da votação do impeachment de Dilma Rousseff com a aprovação do parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que pediu sua cassação. Delcídio ameaçou o presidente do Senado ao dizer que fará um complemento de sua delação na próxima semana.

— Eles que me aguardem. Alguns senadores querem me esquecer, mas eu não me esquecerei de alguns senadores — afirmou Delcídio ao blog Lauro Jardim, em referência a Renan e aos senadores Edison Lobão (PMDB-MA), Romero Jucá (PMDB-RR) e Jader Barbalho (PMDB-PA).

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar aprovou relatório pela cassação, validado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O processo de Delcídio teve início em dezembro do ano passado, no mês seguinte à prisão preventiva dele por tentativa de evitar a delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

Ao ser peguntado sobre a ameaça, Renan foi irônico e chegou a se comparar a São Sebastião.

— O que é que significa mais uma flechada em São Sebastião? — disse Renan.

RELATOR: “IRREGULARIDADE GRAVÍSSIMA”

Relator do processo de cassação de Delcídio, o senador Telmário Mota (PDT-RR) classificou como “irregularidade gravíssima” as tentativas de Delcídio de obstruir o trabalho da Justiça. O relatório de Telmário concluiu pela cassação do mandato do acusado.

— Se isso não é irregularidade gravíssima, o que seria? O julgamento da quebra de decoro é feito por parlamentares que representam segmentos da sociedade brasileira. Eles estão votando pelos interesses de seus eleitores. E o Estado Democrático de Direito deve ser exercido sem qualquer cerceamento — afirmou Mota no começo da sessão que julga o mandato de Delcídio.

O relator afirmou que foi assegurado ao ex-líder do governo no Senado o direito de defesa.

— Tendo em vista a confissão do próprio Delcídio, não houve dúvidas de que o representado participou de reunião para propor medidas de obstrução de Justiça. Os fatos da Lava-Jato configuram claramente quebra de decoro parlamentar, puníveis com cassação de mandato — disse Mota.

O relator do processo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), falou por poucos minutos sobre o processo.

— Não observamos qualquer violação aos trâmites na CCJ — disse Ferraço.

Não há senadores inscritos para falar, o que indica que será rápida a sessão da cassação de Delcídio. Apenas o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) discursa além dos relatores. A defesa de Delcídio disse que ele não comparecerá à votação.

Arquivado em: Brasil, destaque

Postado por Edmar Lyra às 22:29 pm do dia 10 de maio de 2016

Hospital da Mulher do Recife é aprovado por pacientes no primeiro dia de funcionamento

Jaciara Oliveira Ramos, 43 anos, moradora do bairro da Mangueira, esperava há 8 meses para fazer uma ultrassonografia, um dos exames com maior demanda na rede pública de saúde de todo o Brasil. Na manhã desta terça-feira (10), no primeiro dia de funcionamento do Hospital da Mulher do Recife Dra. Maria Mercês Pontes Cunha (HMR), ela foi a primeira a ser atendida na unidade, que é a maior já construída pela Prefeitura do Recife em toda a sua história. O que era uma longa espera, virou satisfação.

“Descobri que era uma hérnia que estava me incomodando. Agora é resolver. Adorei o hospital, o atendimento foi maravilhoso, o médico muito atencioso. Agora ficou muito mais fácil para nós mulheres cuidarmos da saúde”, destacou Jaciara. Com a abertura do Hospital da Mulher do Recife, a rede municipal de saúde conta agora com a capacidade de realizar mais 180 ultrassonografias exclusivas para mulheres por dia.

Aguardado há décadas pelas recifenses, o HMR começou a realizar as primeiras consultas e exames antes mesmo das 8h. O prefeito Geraldo Julio, o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, e a gestora do hospital, Isabela Coutinho, acompanharam de perto os primeiros atendimentos. A unidade de saúde está implantando os serviços de forma gradativa, como ocorre com todos os hospitais de grande porte, seguindo a lógica da assistência para melhor segurança das usuárias. Nesse início, o HMR já abre com capacidade para realizar por mês 11,8 mil exames e 5 mil consultas, sendo 3,5 mil especializadas.

Na área de consultas, a cozinheira Maria Aparecida, 47 anos, moradora do Rosarinho, foi a primeira a ser atendida no setor de ginecologia. “Eu fui a primeira mulher atendida, foi ótimo, fiquei feliz. Fui bem atendida. O hospital é lindo, a gente se sente bem aqui. Estava há um ano esperando a consulta, aproveitei para tirar todas as minhas dúvidas. A doutora fez um ótimo atendimento”, contou.

O secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, avaliou como bastante positivo o primeiro dia de funcionamento do Hospital da Mulher. “Está sendo muito gratificante ver vida nesses corredores e ter a certeza da melhoria dos indicadores de saúde da mulher do Recife”, salientou.

É bom lembrar que o acesso das usuárias a todos os procedimentos ofertados pelo Hospital da Mulher respeita o fluxo de marcação estabelecido pelo município, por meio do Sistema de Regulação do Recife (Sisreg), com encaminhamento efetuado pelas Unidades de Saúde da Família (USFs ou Upinhas) de referência da usuária, sempre respeitando a ordem cronológica da solicitação e a classificação de risco que é preconizada pelo Ministério da Saúde. As usuárias estão sendo comunicadas do agendamento por meio de SMS, contato telefônico ou pela própria unidade solicitante.

A unidade, que conta com um total de 150 leitos, tem capacidade para 67 mil procedimentos por mês, entre eles 400 partos e 250 cirurgias. Tem duas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), sendo uma com 10 leitos para bebês e outra com 10 leitos para mulheres, duas Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) com 27 leitos, 16 consultórios especializados (ginecologia, cardiologia, mastologia, endocrinologia, hematologia, psiquiatria, entre outros) e realiza exames de imagem (tomografia, ressonância magnética, ultrassom, raio x, entre outros). O hospital conta com 1.108 profissionais (158 médicos; 236 outros profissionais de nível superior; 552 profissionais de nível médio/administrativo; 162 profissionais de nível fundamental). O equipamento contou com um investimento para a obra e aquisição de equipamentos na ordem de R$ 118 milhões – recursos municipal, estadual e federal.

Arquivado em: destaque, Recife

Postado por Edmar Lyra às 22:25 pm do dia 10 de maio de 2016

Silvio critica falta de habitacionais de Geraldo

O prefeito Geraldo Júlio chegou ao último ano de sua gestão sem cumprir suas promessas na área de habitação. Em seu programa de Governo, na página 11 do capítulo dedicado à Organização da Cidade, o atual prefeito prometeu intensificar o ritmo de construção de novos habitacionais, com investimentos públicos municipais e por meio de parcerias.

Os residenciais H8 e H12, na Zona Norte do Recife, ao contrário do prometido, são exemplos da falta de prioridade dada pela Prefeitura do Recife ao tema. Parte do projeto de urbanização da Bacia do Beberibe, que integra a segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2), os habitacionais tiveram as ordens de serviços assinadas ainda em 2012, na gestão anterior à do PSB. Na época, o partido comandava a pasta de habitação do município.

Na manhã desta terça-feira (10), o deputado Silvio Costa Filho (PRB) visitou os canteiros de obras dos dois habitacionais, encontrando os trabalhos parados e a mão de obra desmobilizada. Segundo relatório da Caixa Econômica Federal, recebido pelo parlamentar há 15 dias, e com informações do Portal da Transparência do Governo Federal, as duas obras estão paralisadas desde 2013, aguardando que a Prefeitura do Recife envie a documentação de reprogramação.

A exemplo dos habitacionais Vila Brasil, na Joana Bezerra, e Sérgio Loreto, no bairro de São José, os residenciais H8 e H12, no Arruda e em Campo Grande, fazem parte de um plano de urbanização de comunidades ribeirinhas. “O atraso na entrega desses empreendimentos significa atraso também dos projetos de revitalização urbana que eles integram. Já visitamos, este ano, quatro habitacionais recebidos pela gestão do PSB já com contrato assinado com o Governo Federal e o que constatamos é que o problema de interrupção das obras é generalizado e não pontual, como quer fazer acreditar o prefeito Geraldo Júlio”, reforçou o deputado.

Desde 2013 foi proposta uma reprogramação das obras, priorizando a construção dos habitacionais, mas só no último dia 19 de abril foi instituída uma comissão municipal para análise e definições sobre os habitacionais da Bacia do Beberibe.

Silvio ressalta que além de impedir o avanço das obras de revitalização da Bacia do Beberibe, o atraso nas obras dos habitacionais frustra a expectativa das 97 famílias que serão contempladas com as unidades dos empreendimentos. “Esse cenário de obras paradas está distribuído pelos quatro cantos da cidade do Recife, abrangendo as principais áreas estratégicas do município. O Recife de Verdade, das obras paradas e da frustração de expectativas é bem diferente da imagem que o prefeito Geraldo Júlio tenta vender nas propagandas”, comparou.

Arquivado em: destaque, Recife

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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista do Diário de Pernambuco, palestrante, comentarista de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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