A Câmara de Belo Horizonte aprovou nesta terça-feira (3 de dezembro) o orçamento do município para 2025 em votação com derrota para o prefeito Fuad Noman (PSD) após os vereadores acatarem todas as emendas – um total de 1.346 sugestões – apresentadas por parlamentares aliados e de oposição que mexem na destinação dos recursos programada inicialmente pela prefeitura.
O revés de Fuad na Câmara contou até com embate direto entre o líder de governo, Bruno Miranda (PDT), e o vice-líder da prefeitura, Wagner Ferreira (PV). Uma das emendas aprovadas, no valor de R$ 44,7 milhões, foi apresentada pelo vice-líder e aprovada pela Casa após encaminhamento contrário do líder. Também estão no grupo de emendas aprovadas textos apresentados pelos vereadores de oposição Marcela Trópia, Fernanda Altoé e Braulio Lara, todos do Novo.
O líder de governo afirmou que a aprovação da sugestões foi um movimento negativo para o governo. “Acredito que o prefeito terá que vetar estas emendas”, disse. Caso isso ocorra, o veto volta para a Câmara, onde poderá ser mantido ou derrubado. Sobre a vitória do vice-líder na aprovação da emendas de R$ 44,7 milhões, Miranda negou haver atrito sobre a questão. Já o vice-líder disse que os recursos foram destinados para uma bandeira sua. O dinheiro da emenda é para efetivação de guardas municipais que ainda não foram nomeados.
Segundo a vereadora Marcela Trópia, o prefeito Fuad terá dificuldades para se adequar às mudanças no texto aprovadas nesta segunda-feira. “O governo vai ter que ter muito jogo de cintura para lidar com todas essas emendas aprovadas”, disse. As emendas apresentadas pelos parlamentares são sugestões de deslocamento. de uma área para outra, de recursos previstos no orçamento.
Fonte: O Tempo.
Deixe um comentário