A pesquisa Ibope mostrou que Marília Arraes e Mendonça Filho estão estagnados. Com o início do guia eleitoral, é possível avaliar que a tendência é de não crescer mais para ambos. O risco maior é de queda nas próximas pesquisas.
Nas eleições de 2004, 2008, 2012 e 2016, apenas para ficar em exemplos mais recentes, candidatos minguaram com o decorrer da campanha e foram para um dígito nas urnas, vide Joaquim Francisco em 2004, Cadoca em 2008, Mendonça Filho em 2012 e Priscila Krause em 2016.
O eleitor recifense historicamente vota em quem vai ganhar ou quem tem chance de barrar a vitória de quem está em vias de ganhar, o que aponta para um voto consolidado nos dois primeiros colocados e um pouco de votos no terceiro.
Pelos números do Ibope, João Campos tende a crescer e cada vez mais se aproximar dos 50% dos votos válidos para ganhar no primeiro turno. A delegada Patrícia Domingos por ter a menor rejeição, possui o maior potencial de crescimento, o que permite avaliar que ela tem grandes chances de ser a segunda colocada.
Portanto, fica a briga nos próximos dias para saber quem minguará para um dígito. Se Marília Arraes, que é do PT e que historicamente garante dois dígitos aos seus candidatos, mas que não se encontrou nesta campanha, ou se Mendonça Filho, que já sofreu em 2012 com este fenômeno, que pode perder seu eleitorado para a Delegada à medida que ela cresça na disputa. A sorte está lançada, mas inexoravelmente um deles vai murchar.
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