De acordo com o documento, Rossine comandou uma estrutura organizada de desinformação – um autêntico “gabinete do ódio” – que utilizou redes sociais, rádios e aplicativos de mensagem para disseminar fake news, deep fakes, injúrias e difamações contra adversários políticos. Entre as vítimas dos ataques coordenados estavam o então prefeito Sebastião Leite e o candidato Marcos Luidson.
Além disso, o MPF apontou a realização de um showmício ilegal com artistas de renome regional, como MC Japão e Douglas Pegador, cujos cachês ultrapassavam R$ 50 mil cada – valor incompatível com a prestação de contas apresentada pela campanha.
O parecer destaca ainda que a “TV Pesqueira”, de propriedade de um dos investigados, recebeu R$ 48 mil da campanha de Rossine para produção de jingles e vinhetas, em mais uma demonstração do uso ilegal de recursos públicos para benefício eleitoral.
A Procuradoria Regional Eleitoral considerou que as condutas foram graves, reiteradas e capazes de macular a legitimidade do pleito, recomendando ao Tribunal Regional Eleitoral que negue os recursos e mantenha a inelegibilidade de Rossine e seus aliados. A decisão final agora cabe ao TRE.




