
Mais uma vez, vigilantes das empresas BBC, Águia e B1, voltam a sofrer com salários atrasados, situação que tem se tornado recorrente e revoltado os profissionais da categoria. As empresas, responsáveis por prestar serviços de segurança a órgãos públicos em Pernambuco, não vêm cumprindo suas obrigações trabalhistas de forma regular, gerando indignação entre os trabalhadores e suas famílias. A repetição desse problema levanta dúvidas sobre a continuidade das operações dessas companhias no estado.
No primeiro semestre, os órgãos competentes como Ministério Público e Tribunal de Contas, foram acionados para tomar medidas enérgicas contra as empresas, mas, até agora, as soluções efetivas não aconteceram. As reclamações não se limitam apenas aos salários atrasados: muitos vigilantes também relatam falta de transparência sobre prazos de pagamento e ausência de respostas claras das empresas diante das cobranças. A insatisfação aumenta diante da incerteza sobre quando a situação será normalizada.
“Estamos falando de centenas de famílias que dependem diretamente dessa renda para sobreviver”, afirmou Abimael. A falta de pagamento causa limitações diárias, como dificuldade para comprar alimentos, pagar contas e manter compromissos básicos. Essa realidade agrava a vulnerabilidade social dos trabalhadores, que exercem um serviço essencial para a segurança de prédios públicos e instituições estaduais.
Diante desse cenário, cresce a pressão para que o Governo do Estado e os órgãos fiscalizadores adotem providências mais rigorosas contra as empresas BBC, B1 e Águia. Enquanto isso, os vigilantes seguem desempenhando suas funções com dedicação, mesmo diante da incerteza financeira que afeta diretamente sua dignidade.



