
Além da disputa pelo governo de Pernambuco, onde eles deverão se enfrentar em 2026, o prefeito João Campos e a governadora Raquel Lyra possuem o desafio de resolver as chapas de deputado federal de partidos aliados.
No lado de João Campos, além do próprio PSB que para ser bem-sucedido, o prefeito do Recife terá que eleger pelo menos seis deputados federais, o que significaria um aumento da bancada do partido na Câmara dos Deputados, ele terá a incumbência de resolver o MDB por conta do robusto tempo de televisão do partido para eleger ao menos Iza Arruda, e o Solidariedade quando negar a vaga ao Senado a Marília Arraes. Ele terá que enxertar essas duas chapas para não ter problemas.
No lado de Raquel Lyra são três as chapas que a governadora terá que resolver. A começar pelo PSD, se a eleição fosse hoje, elegeria apenas dois deputados federais, já considerando a ida de Fernando Monteiro pra lá. A expectativa de Gilberto Kassab é eleger pelo menos quatro federais em Pernambuco, incluindo André de Paula.
O segundo partido é o Podemos. A governadora terá que enxertar a chapa do Podemos para garantir duas vagas e buscar uma terceira, elegendo Marcelo Gouveia e Ricardo Teobaldo. Por fim, o Avante de Waldemar Oliveira é a outra prioridade de Raquel, o grupo Oliveira trocou João Campos por ela e espera contrapartida de votos para ter a segurança da reeleição de Waldemar e buscar uma segunda vaga.
O desafio dos dois se amplifica porque cada partido precisa lançar 26 candidaturas, sendo oito mulheres. Então João e Raquel precisam arrumar mais de 150 candidatos para os partidos que lhe apoiam. Missão nada fácil a essa altura do campeonato com a mercadoria escassa que é candidato a federal com pelo menos 20 mil votos.



