O prefeito de Petrolina, Simão Durando, fez um apelo público por mais transparência e distribuição correta dos investimentos oriundos da futura concessão da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Avaliada em aproximadamente R$ 12 bilhões, a negociação está sendo conduzida pelo Governo do Estado, mas não há detalhes públicos suficientes sobre a forma como os recursos serão distribuídos entre os municípios.
O gestor sertanejo destacou que Petrolina, a terceira maior cidade de Pernambuco e uma das que mais cresce no Nordeste, não pode ser tratada como coadjuvante nesse processo. “Somos uma cidade estratégica para o desenvolvimento da região. Não queremos privilégios, mas é inadmissível que Petrolina, à beira do Rio São Francisco e ainda com graves problemas de abastecimento de água e saneamento, receba menos do que merece”, afirmou o prefeito.
Segundo ele, a população convive diariamente com a escassez de água e com o esgoto a céu aberto, problemas que, para serem resolvidos, demandam investimentos robustos e urgentes. “A Compesa vai passar para a iniciativa privada, e o valor da concessão será histórico. Mas até agora, pouco se sabe sobre quanto irá para cada cidade. Isso é preocupante”, alertou.
Simão reforçou que a gestão continuará mobilizada, cobrando do Governo do Estado um tratamento justo e a apresentação clara dos critérios utilizados para a divisão dos recursos. “Petrolina não vai aceitar injustiça. O nosso povo merece respeito, e nós vamos lutar até o fim para garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa”, concluiu.
