
União Progressista se consolida como a federação mais competitiva para 2026 em Pernambuco
A formalização da federação União Progressista, que une PP e União Brasil, será oficializada esta semana em Brasília e já desponta como o maior fato novo da política pernambucana com vistas às eleições de 2026. Com força proporcional robusta e projeções sólidas tanto para a Câmara Federal quanto para a Assembleia Legislativa, a federação nasce com peso suficiente para disputar o protagonismo estadual, ameaçando a hegemonia das forças tradicionais.
Em 2022, separadamente, PP e União Brasil elegeram sete deputados federais e treze deputados estaduais em Pernambuco. Juntos, seus votos somariam mais de 865 mil para deputado federal e 839 mil para deputado estadual, colocando a União Progressista como uma das legendas com maior quociente eleitoral do estado. Esse desempenho técnico indica que, além de assegurar as cadeiras já conquistadas, a federação poderá ampliar sua bancada por meio das sobras, “puxando” parlamentares de votações intermediárias.
Mas o movimento vai além dos números. Politicamente, a União Progressista reúne lideranças com densidade eleitoral e projeção estadual. O ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Brasil) e o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) despontam como peças-chave do projeto majoritário da federação, com ambos sendo cotados para compor chapas em 2026 como candidatos ao Senado ou à vice-governadoria. A presença de Miguel e Eduardo na majoritária fortaleceria sobremaneira o projeto da federação, agregando visibilidade e musculatura política.
Com forte penetração no interior, influência entre evangélicos, respaldo no conservadorismo e boas articulações na Região Metropolitana, a União Progressista chega ao cenário com capacidade real de capilarizar votos em todas as regiões. O trabalho conjunto entre Miguel e Eduardo, se consolidado, une juventude, experiência e forte articulação nacional, fatores que potencializam o projeto da federação para 2026.
Em termos de estratégia, a União Progressista também ganha musculatura para atrair lideranças municipais e quadros médios insatisfeitos, consolidando sua base desde as eleições de 2024.
Assim, seja pelo desempenho técnico nas urnas, seja pela articulação política de seus principais nomes, é seguro afirmar: a União Progressista já nasce como a federação mais competitiva para as eleições de 2026 em Pernambuco, com força real para influenciar a formação da nova ordem política estadual.
Baixas – A mudança do prefeito de Lajedo, Erivaldo Chagas, para o grupo político de Felipe Carreras chamou atenção nos bastidores e acendeu o sinal de alerta no grupo de Silvio Costa Filho. Embora se fale na possibilidade de novas movimentações envolvendo municípios da Região Metropolitana e do Agreste, aliados próximos apostam que o ministro terá condições de reorganizar sua base e manter protagonismo nas articulações para 2026.
Insatisfação – A movimentação do deputado Felipe Carreras (PSB) nos bastidores da política pernambucana tem gerado tensão dentro da Frente Popular. A recente adesão do prefeito de Lajedo, Erivaldo Chagas, que era aliado do ministro Silvio Costa Filho, é vista como um avanço agressivo de Carreras sobre bases históricas, sem diálogo prévio. Essa estratégia, que desconsidera as composições políticas locais, tem sido interpretada como uma ameaça à estabilidade das alianças, provocando receio de enfraquecer a articulação da Frente Popular e aprofundar divisões internas.
Desenvolvimento Econômico – Após o episódio envolvendo o prefeito de Lajedo, cresce a especulação de que o ministro Silvio Costa Filho possa se aproximar da governadora Raquel Lyra, indicando o secretário de Desenvolvimento Econômico. A possível aliança, se concretizada, seria vista como tranquila, devido à excelente relação entre o presidente de Suape, Armando Monteiro Bisneto, e o ministro. O nome cotado para o cargo é o de Carlos Costa.
Inocente quer saber – O ministro Silvio Costa Filho indicará Carlos Costa para a equipe da governadora Raquel Lyra?
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