PSD chega a 60 prefeitos e consolida força de Raquel Lyra
O mapa político de Pernambuco passou por uma transformação silenciosa, mas profunda. Com a filiação do prefeito de Paranatama, o PSD — presidido pela governadora Raquel Lyra no estado — alcançou a marca simbólica de 60 prefeitos em seus quadros. O número representa praticamente um terço das prefeituras pernambucanas e consolida a legenda como o maior partido do estado em número de gestores municipais. Mais do que um feito partidário, o crescimento do PSD é reflexo direto da articulação política e administrativa da governadora, que chega a 2025 no auge da sua capilaridade institucional.
Não é exagero dizer que Raquel virou o jogo. Em 2022, ela disputou o primeiro turno das eleições com o apoio de apenas oito prefeitos. Dois anos e meio depois, com uma base partidária robusta, tornou o PSD não apenas um espaço de filiações, mas uma vitrine de sua forma de governar. A adesão de quase 40 prefeitos ao partido em 2025, após a eleição municipal, revela a confiança das lideranças locais na condução do estado — e, principalmente, nos resultados que o governo vem entregando nos municípios.
Os 60 prefeitos filiados ao PSD são, na prática, parceiros estratégicos do Palácio do Campo das Princesas. Esse vínculo tem se materializado em ações concretas: investimentos em saúde, educação, mobilidade e infraestrutura que saem do papel e chegam na ponta, melhorando a vida de milhares de pernambucanos. O discurso da descentralização, que foi marca da campanha de Raquel, se converteu em política pública distribuída em todas as regiões do estado.
Embora conte com o apoio de cerca de 150 prefeitos por meio de partidos aliados como MDB, PP, União Brasil e Podemos, é no crescimento interno do PSD que a governadora mostra sua capacidade de articulação partidária. O partido virou espinha dorsal de seu projeto político e será peça-chave na estratégia de reeleição em 2026.
A construção dessa base, no entanto, não foi feita a partir de acordos no atacado, mas sim no varejo: ouvindo prefeitos, firmando parcerias e entregando obras. Raquel Lyra não apenas governa, ela ocupa politicamente o estado com uma presença ativa e, agora, com um partido majoritário.
O PSD de 2025 é, mais do que um número, um retrato da governadora que aprendeu a transformar apoio em estrutura e gestão em capital político.
Fortalecido – O deputado federal Eduardo da Fonte, que comandará a federação União Progressista em Pernambuco, saiu extremamente fortalecido para disputar o Senado Federal em 2026. Principal fiador da governadora Raquel Lyra, Eduardo só não será candidato a senador em sua chapa se não quiser.
Duas vagas – Além de Eduardo da Fonte, a federação União Progressista poderá reivindicar mais uma vaga na chapa majoritária do candidato apoiado por ela. E o nome tende a ser o do presidente do União Brasil, Miguel Coelho, que poderá disputar a outra vaga de senador ou a vaga de vice-governador.
Sivaldo Albino – Realizando a melhor gestão da história de Garanhuns, o prefeito Sivaldo Albino (PSB) tem tudo para garantir uma expressiva votação aos seus candidatos em 2026. Ele apoiará o deputado federal Felipe Carreras e o deputado estadual Cayo Albino, porém com grandes chances de ampliar os votos de seus deputados na cidade em relação a 2022.
Marcelo Gouveia – O congresso da Amupe tem sido um verdadeiro sucesso de organização e público. O resultado é fruto do trabalho desempenhado pelo presidente Marcelo Gouveia, que tem fortalecido as pautas do municipalismo com diálogo e organização.
Goiana – A eleição suplementar de Goiana promete fortes emoções. À meia-noite desta quinta-feira será divulgada mais uma rodada da pesquisa DataTrends para prefeito. Vale a pena aguardar os números da disputa, que deverá ter um grande embate entre o prefeito interino Eduardo Batista e o ex-vice-prefeito Marcílio Régio.
Inocente quer saber – Existe mesmo alguma chance de Eduardo da Fonte voltar para a Frente Popular?
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