O ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot, anunciou neste sábado o voto em Fernando Haddad. Ele utilizou o seu Twitter para dizer que fez a escolha de Fernando Haddad por exclusão. O anúncio é mais um dos que ocupou e desempenhou funções nos órgãos mais importantes do judiciário brasileiro a favor do petista, mais cedo o ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, também declarou o voto em Fernando Haddad contra Jair Bolsonaro.
Real Time Big Data: Bolsonaro com 55% dos votos válidos
O Real Time Big Data também divulgou sua última rodada de pesquisas e apontou Jair Bolsonaro com 55% das intenções de votos válidos, contra 45% de Fernando Haddad. Assim como Ibope, Datafolha e CNT/MDA, o Real Time confirma a vitória de Jair Bolsonaro neste domingo.
Datafolha: Jair Bolsonaro 55%, Fernando Haddad 45%
O Jornal Nacional divulgou agora há pouco a última pesquisa do Datafolha para presidente da República. O levantamento aponta que Jair Bolsonaro tem 55% das intenções de votos válidos, enquanto Fernando Haddad aparece com 45%. A oscilação foi de apenas um ponto dentro da margem de erro em relação ao levantamento anterior divulgado na última quinta-feira. Pelos números, a vantagem de Bolsonaro seria de 10 milhões de votos.
Ibope: Jair Bolsonaro 54%, Fernando Haddad 46%
O Jornal Nacional divulgou agora há pouco a última rodada do Ibope antes do segundo turno, Jair Bolsonaro teria 54% dos votos válidos contra 46% de Fernando Haddad. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Pelos números Jair Bolsonaro seria eleito neste domingo, com uma diferença de oito milhões de votos.
Datafolha Rio de Janeiro: Witzel 53%, Paes 47%
O Datafolha também mostrou acirramento na disputa pelo governo do Rio de Janeiro, o líder Wilson Witzel (PSC) caiu de 56% para 53% dos votos válidos, enquanto Eduardo Paes (DEM) saltou de 44% para 47% dos votos válidos. Como a margem de erro é de dois pontos percentuais, a diferença entre ambos pode ser mínima e poderá haver virada neste domingo devido o crescimento de Paes e queda de Witzel no segundo turno.
Datafolha em São Paulo: Marcio França 51%, João Doria 49%
O Datafolha divulgou agora há pouco sua nova rodada de pesquisas para governador de São Paulo. No levantamento, Márcio França (PSB) chegou a 51% dos votos válidos contra 49% de João Doria (PSDB). A virada deverá ser confirmada nas urnas deste domingo e o atual governador deverá ser reeleito impondo um fim na dinastia do PSDB que durava 24 anos.
CNT/MDA: Jair Bolsonaro 56,8%, Fernando Haddad 43,2%
Foi divulgada agora há pouco nova rodada de pesquisas da CNT/MDA, que apontou Jair Bolsonaro na liderança com 56,8% das intenções de votos válidos. Fernando Haddad, segundo colocado, tem 43,2%. Uma vantagem de 13,8 pontos percentuais para o candidato do PSL, que de acordo com o levantamento seria eleito presidente da República neste domingo.
Joaquim Barbosa declara voto em Haddad
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, órgão máximo do judiciário no Brasil, Joaquim Barbosa, declarou neste sábado que irá votar em Fernando Haddad após avaliar aspectos positivos e negativos dos dois candidatos. Joaquim foi pré-candidato à presidência da República pelo PSB e seu apoio a Fernando Haddad nesta reta final em que o petista busca uma virada é importantíssimo para o projeto, uma vez que se trata de uma referência em prol da moralidade no país.
Datafolha no Jornal Nacional
O diretor do Datafolha, Mauro Paulino anunciou agora há pouco pelo seu Twitter que haverá a divulgação neste sábado da última rodada de pesquisas do instituto das eleições 2018. O levantamento das disputas estaduais será divulgado às 19:10 horas, enquanto o nacional sairá às 20:35 horas no Jornal Nacional. O último Datafolha na quinta-feira trouxe Jair Bolsonaro com 56% dos votos válidos e Fernando Haddad com 44%.
Coluna do blog deste sábado
Bolsonaro deve quebrar uma hegemonia de dezesseis anos do PT
Desde 1989 o Partido dos Trabalhadores disputa a presidência da República. Em todas as oito disputas, o partido ficou em primeiro ou segundo lugar. A força do PT se deu porque o partido conseguiu se colocar em todos os setores da sociedade, conquistando adeptos que defendem as ideias do partido com unhas e dentes. Ao chegar ao poder em 2003, o partido instituiu através de Lula inúmeros avanços, sobretudo no âmbito social, com a junção dos programas sociais existentes no governo FHC no Bolsa Família e a ampliação do alcance por todo o Brasil. Lula também teve outros méritos, como ter mantido o tripé macroeconômico do governo anterior, como o câmbio flutuante, responsabilidade fiscal e metas de inflação, e o resultado foi importante, com o maior crescimento econômico do país nos últimos anos, o que permitiu muitas conquistas da população.
No governo Lula tivemos o escândalo do mensalão, que estourou em 2005, apesar da crise política, havia um clima econômico muito favorável, o que permitiu a reeleição de Lula em 2006, e posteriormente a vitória de Dilma Rousseff em 2010, então desconhecida do eleitor, mas que acabou impulsionada pela popularidade do então presidente. Ao assumir em 2011, parecia que Dilma faria um governo tão extraordinário quanto o do seu antecessor. Porém veio 2013 com a Copa das Confederações e a sociedade se voltou contra toda a classe política, derrubando a popularidade da então presidente e dos governadores da época.
Apesar da crise econômica sendo mais percebida pelo eleitor, e a deflagração da Operação Lava-Jato em 2014, pegando novamente figurões do PT e de outros partidos, Dilma Rousseff foi reeleita por uma margem mínima. Ao ser reeleita, Dilma rasgou tudo o que havia prometido na campanha e iniciou tarifaços que se configuraram no maior estelionato eleitoral da história recente da política brasileira. A divisão do país permaneceu, Dilma acabou impichada, Lula preso, Aécio Neves, adversário de Dilma, envolvido em escândalos que só não permitiram sua prisão por conta do foro privilegiado. Michel Temer, substituto de Dilma, apesar de ter acertos na área econômica, envolveu-se em escândalos e por muito pouco não foi afastado do cargo, após duas denúncias serem arquivadas pela Câmara dos Deputados.
A crise econômica, a crise ética, a falta de representatividade política, o estelionato eleitoral do PT e outros temas que incendiaram a sociedade, como principalmente a violência, permitiram que um candidato que por muitos era tido como lunático, fosse crescendo nas pesquisas, mesmo integrando um partido nanico, sem grandes estruturas lhe apoiando. O enredo dos últimos anos foi quem criou o mito de Jair Bolsonaro. A população que foi assim com Collor, Lula, Getúlio e Juscelino, é ávida por salvadores da pátria, apostando em figuras que falem o que ela entende, fez a opção por Jair Bolsonaro nesta eleição. No primeiro turno, por muito pouco ele não liquidou a fatura, hoje, véspera da eleição, ele tem uma vantagem significativa nas pesquisas que oscila de 56% no Ibope até 60% do Paraná Pesquisas, que dificilmente será revertida.
Bolsonaro é produto de tudo que a classe política fez com a sociedade, com escândalos de corrupção, crise econômica, desrespeito, afronta a inteligência do eleitor, dentre outras coisas. Não se sabe se ele fará um governo acima da média, porque somente o tempo irá dizer. Mas a escolha do eleitor por Bolsonaro é uma resposta a um enredo que foi construído nos últimos dezesseis anos de roubalheira, de descaso e de mentiras, não só do PT como do PSDB e de partidos periféricos. A maioria da população, de todas as raças, de todas as classes sociais, de todas as regiões, está fazendo a opção por Bolsonaro, que está longe de ser o presidente perfeito, mas é o que se tem para dar um basta em tudo que foi presenciado nos governos do PT e aliados que trouxeram ao Brasil a maior crise dos últimos tempos.
São Paulo – O Real Time Big Data divulgou ontem nova rodada de pesquisas para governador de São Paulo. Pela primeira vez, João Doria e Marcio França aparecem empatados literalmente. Ambos possuem 50% dos votos válidos. Pelo gráfico da campanha, é possível afirmar que Marcio França chega neste domingo com grandes chances de ser eleito governador de São Paulo.
Rio de Janeiro – No Rio de Janeiro a vantagem de Wilson Witzel caiu de forma significativa e agora ele possui 54% contra 46% de Eduardo Paes. No levantamento, a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, o que configura numa possibilidade real de virada devido a vantagem do primeiro colocado que era muito grande no início do segundo turno e agora pode ser de apenas dois pontos.
Jarbas Vasconcelos – Apesar de ter declarado o voto em Fernando Haddad no segundo turno, o senador eleito Jarbas Vasconcelos não deverá adotar uma postura de total oposição a um eventual governo Bolsonaro. Jarbas sabe da responsabilidade que ele terá como um dos mais importantes senadores do Brasil e certamente adotará a bandeira da conciliação para tirar o país da crise.
Romerinho Jatobá – No exercício do segundo mandato como vereador do Recife, Romerinho Jatobá tem ganhado força para assumir a primeira-secretaria da Câmara Municipal do Recife. O cargo é ocupado por Marco Aurélio, que se elegeu deputado estadual, e está sendo disputado por Romerinho e outros dois vereadores, porém o nome do primeiro está mais consolidado entre os 39 parlamentares.
RÁPIDAS
Bolsonaro – Eleitor ferrenho de Armando Monteiro, o prefeito de Garanhuns Izaias Regis declarou que votaria em Jair Bolsonaro no primeiro turno e afirmou que no segundo turno repetirá a dose para eleger o capitão ao Palácio do Planalto. O prefeito é uma das principais lideranças de oposição ao PSB de Pernambuco.
Sem hostilidade – Mesmo tendo feito campanha para Fernando Haddad, o governador reeleito de Pernambuco, Paulo Câmara, terá uma relação institucional com o provável presidente Jair Bolsonaro. Ele contará com o deputado federal eleito Luciano Bivar, que ajudará a fortalecer a interlocução de Pernambuco com o governo federal.
Inocente quer saber – De quanto será a vantagem de Jair Bolsonaro neste domingo sobre Fernando Haddad?