O deputado estadual Romero Albuquerque (PP), presidente da Comissão de Assuntos Internacionais da Alepe, avaliou que o acordo de livre comércio entre o MERCOSUL e a União Européia, firmado nesta sexta-feira (28), em Bruxelas, demonstra a força da articulação política do governo brasileiro em âmbito internacional. Segundo comunicado do Ministério da Economia, o Brasil espera um incremento de até US$ 120 bi no PIB em 15 anos. Albuquerque considera que a assinatura do acordo, que vem se arrastando desde 1999, é positiva porque favorece a competitividade do mercado brasileiro e fortalece nossa economia.
“Assinar esse acordo é uma grande vitória para as relações políticas do Brasil com o exterior, favorece nosso papel no MERCOSUL e sinaliza para um processo de fortalecendo da economia nacional dos próximos anos. Dada a circunstância política, tanto interna quando externa, de muito acirramento e pouco entendimento, avançar com este acordo é um sinal de força política e amadurecimento do governo nas questões internacionais”, pontuou o deputado.
De acordo com a nota emitida em conjunto pelos ministérios da Economia, Agricultura e Relações Exteriores, “produtos agrícolas de grande interesse do Brasil terão suas tarifas eliminadas, como suco de laranja, frutas e café solúvel. Os exportadores brasileiros obterão ampliação do acesso, por meio de quotas, para carnes, açúcar e etanol, entre outros. As empresas brasileiras serão beneficiadas com a eliminação de tarifas na exportação de 100% dos produtos industriais. Serão, desta forma, equalizadas as condições de concorrência com outros parceiros que já possuem acordos de livre comércio com a EU”, relacionou o documento oficial, publicado no site do Ministério da Economia.
Ainda de acordo com o texto divulgado pelo governo, o acordo firmado nesta sexta-feira é o maior e mais amplo já negociado pelo Mercosul.
“Cobre temas tanto tarifários quanto de natureza regulatória, como serviços, compras governamentais, facilitação de comércio, barreiras técnicas, medidas sanitárias e fitossanitárias e propriedade intelectual”, diz o documento,
“Não tem como não comemorar uma ação desse porte. Fortalecer blocos econômicos é a melhor saída para fortalecer países no mesmo porte que o Brasil e Argentina, e não é estranho que os analistas já apontem os dois como os maiores beneficiados. Nossa competitividade vai aumentar e teremos maiores condições de fortalecer nossa economia. Realmente, foi muito positivo o acordo”, analisou Albuquerque.
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