Meirelles recoloca Brasil nos trilhos e economia volta a crescer
Passado pouco mais de um ano da chegada de Henrique Meirelles ao Ministério da Fazenda, a economia só tem motivos para sorrir, pois a taxa básica de juros, a Selic atingiu seu menor patamar em três anos, chegando a 10,25% ao ano. A inflação ficou em 4,09%, bem abaixo do centro da meta, que é de 4,5% e a grande notícia se deu ontem com a divulgação do crescimento de 1% do Produto Interno Bruto no primeiro trimestre de 2017 em relação a 2016.
O Brasil definitivamente saiu da grave recessão deixada por Dilma Rousseff, Guido Mantega, Joaquim Levy, Nelson Barbosa e companhia limitada, e isso só foi possível graças a credibilidade do atual ministro da Fazenda e de sua equipe econômica perante o mercado nacional e internacional. Agora o próximo passo tende a ser a retomada do emprego, que já deu sinais de melhoras em abril.
Para criar o ambiente perfeito para a retomada da economia, ainda falta que o Congresso Nacional aprove as reformas trabalhista e previdenciária, ou pelo menos parte delas. Pois o empresariado nacional e internacional está apenas aguardando a sinalização de que as ações serão consistentes na economia para voltar a investir com maior robustez em nosso país.
Com a retomada da economia, o Brasil tem plenas condições de recuperar o tempo perdido com a crise patrocinada pela classe política e já ter resultados em 2018 com uma acentuação ao longo de 2019. Pelo menos uma coisa está mais do que evidente, graças a Meirelles a pior recessão do século está com os trejeitos de que ficou no passado.
Federal – A candidatura de Lucas Ramos (PSB) a deputado federal tem ganhado força e consistência nos últimos dias. Lucas trabalha na hipótese do vácuo deixado por Adalberto Cavalcanti (PTB), que decidiu voltar para a Alepe em 2018, no sertão do São Francisco. Uma vez candidato, o filho de Ranilson Ramos tem grandes chances de se viabilizar.
Parceria – A dobradinha do ministro da Educação Mendonça Filho junto com o prefeito de Jaboatão dos Guararapes Anderson Ferreira tem surtido grandes efeitos para a cidade, que terá duas novas escolas e contará com a construção de 15 creches num montante de R$ 30 milhões vindos do FNDE. Mendonça tem sido um dos mais importantes aliados do prefeito e isso poderá ser retribuído em 2018.
Zero apoio – O prefeito de Gravatá Joaquim Neto reclamou abertamente da falta de apoio financeiro da Empetur e da Fundarpe para a realização do São João do município em 2017. Todas as atrações e o evento como um todo serão bancados sem qualquer repasse do governo do estado, o que deixou o gestor bastante chateado com o secretário Felipe Carreras.
Gaúcho – Após desistir da candidatura a prefeito de Ipojuca em prol de Célia Sales, o empresário Gaúcho (PRB) virou um poço de mágoas com o primeiro-casal Célia e Romero, quando sequer foi nomeado secretário no município. Ele promete romper em definitivo e ser um profundo crítico da gestão que ajudou a eleger.
RÁPIDAS
Reconhecimento – A deputada estadual Roberta Arraes (PSB) parabenizou o estado de Pernambuco pelo primeiro lugar em transparência no Brasil, com nota dez, segundo o ranking da Escala Brasil Transparente (EBT). A pesquisa está em sua terceira edição e é divulgada pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle.
Ausência – Na grade divulgada pelo prefeito Joaquim Neto ontem do São João de Gravatá foi constatada a ausência da banda Brucelose, que teve origem no município e fez muito sucesso na década de 90. O empresário Gilson Neto e todos os integrantes da banda ficaram muito frustrados com o prefeito, que contratou Leonardo, Santana, Aviões do Forró e outras atrações.
Inocente quer saber – A tradicional festa do Forró da Macambira dos Lyra de Caruaru ocorrerá em 2017?
Inocente quer saber: qual o motivo superveniente de João Lyra não o tradicional encontro no sítio Macambira.
O blogueiro que escreve – assim penso – para um público instruído e informado – deveria deixar de lado o ufanismo presidencial – que em comparação com o trimestre do ano passado ainda foi negativo, e os economistas pedem cautela, haja vista que o segundo trimestre poderá ser negativo. Aliás analistas conservadores como Miriam Leitão pedem cautela.
Inocente quer decifrar essa questão, e pede ajuda ao blogueiro: por que a economia cresce e não gera emprego, haja vista o aumento do desemprego no período? Vou dar uma dica: o que ajudou o PIB foi o agronegócio – especialmente grãos – onde mecanizado a absorção de mao de obra é pequeno.