Coluna deste sábado

João Campos: a renovação do PSB no comando nacional

Neste sábado, o prefeito do Recife, João Campos, assumirá oficialmente a presidência nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), consolidando-se como uma das principais lideranças políticas da nova geração no país. Aos 31 anos, João herda não apenas o legado político de seu pai, Eduardo Campos, mas imprime um estilo próprio, moderno, pragmático e conectado às demandas sociais e urbanas do século XXI. Sua ascensão à presidência do PSB marca um momento simbólico e estratégico tanto para o partido quanto para a política nacional.

João Campos chega ao comando do PSB com legitimidade política e respaldo de importantes quadros da legenda. Prefeito reeleito com uma das maiores votações da história do Recife, tem demonstrado uma administração eficiente, voltada à inovação na gestão pública, inclusão social e sustentabilidade urbana. O reconhecimento vai além das fronteiras de Pernambuco: seu nome começa a circular entre os principais atores nacionais como uma liderança promissora, com potencial de disputar voos ainda maiores no cenário federal.

Assumir a presidência do PSB é mais que um gesto simbólico. É uma sinalização clara de que o partido aposta na renovação geracional e na construção de uma alternativa política progressista, equilibrada e conectada com o futuro. João representa uma ala do PSB que busca reposicionar o partido no centro do debate nacional, com responsabilidade fiscal, compromisso social e diálogo com diferentes forças políticas.

Sua liderança também pode atrair novos quadros e alianças estratégicas para o PSB, especialmente num contexto de reorganização das forças do centro-esquerda. Com habilidade política, capacidade de articulação e forte presença digital, João tem tudo para transformar o partido em uma plataforma moderna e influente, capaz de dialogar tanto com os setores mais populares quanto com a classe média urbana.

Para além da política interna, a escolha de João Campos pode significar uma contribuição efetiva ao debate nacional. Com uma agenda voltada ao desenvolvimento regional, à inovação e à juventude, ele pode ser a voz que faltava para renovar o discurso político sem abrir mão da responsabilidade e da coerência programática.

O Brasil precisa de novos líderes. E o PSB, ao entregar sua presidência nacional a João Campos, sinaliza que está pronto para apostar no futuro — com ousadia, visão e compromisso com o país.

AtlasIntel – A nova pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta sexta-feira (30), mostra que a desaprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu para 53,7%, a maior desde janeiro de 2024, enquanto sua aprovação caiu para 45,4%. Além disso, 52,1% dos entrevistados avaliam o governo como ruim ou péssimo. Em cenários eleitorais simulados para 2026, Lula aparece atrás de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, evidenciando o avanço da oposição e o desgaste crescente do governo petista a pouco mais de um ano da eleição presidencial.

Segundo turno – Se o segundo turno das eleições presidenciais fosse hoje, o presidente Lula (PT) perderia para Jair Bolsonaro (PL), Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Republicanos), segundo pesquisa AtlasIntel divulgada nesta sexta-feira (30). Lula aparece com 45,5% contra 47,5% de Bolsonaro, 45,3% ante 49,8% de Michelle e 45,1% frente a 48,9% de Tarcísio. Já em confrontos com nomes como Eduardo Leite (PSDB), Ratinho Jr. (PSD) e Romeu Zema (Novo), o petista venceria com folga. Os dados mostram um cenário polarizado e a força de candidatos bolsonaristas a pouco mais de um ano da eleição presidencial.

Aniversário – O chefe de gabinete do senador Fernando Dueire, Aristeu Plácido, foi bastante festejado pela passagem do seu aniversário. Conhecido como o embaixador de Pernambuco em Brasília, Aristeu coleciona amigos por onde passa, por ser uma pessoa sempre disposta a ajudar quem chega na capital federal independentemente de cores partidárias.

Inocente quer saber – Até quando irá a queda de braço entre a Alepe e o Palácio?