Blog Edmar Lyra

O blog da política de Pernambuco

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Postado por Edmar Lyra às 3:28 am do dia 25 de fevereiro de 2012 1 comentário

Uma estranha no ninho.

Por Terezinha Nunes

Sob aplausos gerais, a Lei da Ficha Limpa vai valer a partir da eleição deste ano, conforme decisão majoritária do Superior Tribunal Federal (STF). Isto significa – e não cabe recurso – que a maior instância judiciária do país resolveu banir da vida eleitoral os chamados candidatos ficha-suja, ou seja, aqueles que cometeram ilícito e foram considerados culpados por um colegiado de julgadores, no caso, juízes, desembargadores ou ministros dos tribunais superiores.

Em qualquer país democrático tal providência, que há muito deveria ter sido tomada, merece celebração. Principalmente no Brasil onde a população, mesmo sabendo que alguém é desonesto, o elege e, muitas vezes, o aplaude. Está aí o caso do deputado federal Paulo Maluf condenado diversas vezes e eleito para vários mandatos no principal estado do país que é São Paulo.

Há que se destacar, todavia, que é preciso que o Poder Judiciário passe a ter, a partir de agora, ainda mais cuidado no julgamento das pessoas acusadas de malfeitos no serviço público. Condenar inocentes é dez vezes mais reprovável do que absolver culpados. Não há reparo que consiga apagar da mente de um inocente uma condenação injusta da justiça ou da sociedade.

E analisando-se os julgamentos anteriores à vigência da lei que agora, por força da retroatividade, vão ser considerados como decisivos, há claros sinais de que houve excessos de muito difícil correção.

Assim, em 2012, além de pessoas que sabidamente e comprovadamente se locupletaram dos recursos públicos, vão deixar de ter direito a concorrer pessoas que, por erros de interpretação da legislação, acabaram sendo vítimas da caneta implacável de alguns julgadores.

Em Pernambuco, é preciso que se faça menção à ex-prefeita de Olinda, Jacilda Urquiza. Embora tenha decidido não participar da eleição de 2012 como candidata antes mesmo do pronunciamento do STF, Jacilda seria considerada hoje tão culpada quanto o mais corrupto dos políticos que estarão impedidos de se candidatar.

E o que teria feito ela para sofrer tal restrição? Apenas ter usado recursos de um convênio com o Governo Federal, repassados à Prefeitura, para pagar parte do 13.o salário dos servidores da município no último ano do seu mandato como prefeita.

Por onde seu processo andou, Jacilda, que sempre foi e continua sendo uma pessoa de classe média, ao contrário de muitos que ficaram ricos no serviço público, conseguiu comprovar, e isso foi atestado por juízes e desembargadores, que nenhum tostão da Prefeitura foi parar no seu bolso. Os recursos do convênio transferidos para a folha de pessoal foram inteiramente entregues aos servidores municipais.

Claro que o uso de recursos de uma rubrica em outra é vedado no serviço público mas pode alguém que comete este ato falho ser tão culpado quanto aquele que fraudou, manipulou e desviou recursos públicos para o seu próprio bolso?

O ideal seria que para cada deslize cometido a pena correspondesse à dimensão do que foi praticado. Assim sendo, os que cometessem erros de interpretação, como foi o caso, poderiam ficar fora de uma eleição, serem multados ou advertidos, jamais banidos do processo eleitoral, como se está querendo fazer a partir de agora.

Jacilda sequer foi multada pela Justiça pois seus julgadores entenderam que ela não se beneficiou do deslize praticado.

Tudo bem que, por problemas pessoais que cabe a todos respeitar, Jacilda tenha decidido não mais concorrer mas isso não impede que lhe seja feito justiça e que a ela se devolva o direito de disputar.

CURTAS

Desencanto

Augusto Coutinho, um dos mais destacados dos deputados estaduais da última legislatura em nosso estado, por seus pronunciamentos, trabalho nas comissões e projetos aprovados, está desencantado com o mandato de deputado federal. Já avisou a diversos amigos que em 2014 pretende voltar a se candidatar a deputado estadual.

Recorde

O prefeito de Vertentes, Romero Leal, do PSDB, que está concluindo o seu segundo mandato, é o mais aprovado da atual geração de prefeitos pernambucanos. Tem mais de 90 por cento de bom e ótimo. Tem todas as chances de eleger o seu sucessor.

Clássico

Será um clássico a eleição municipal deste ano em Gravatá. Os pré-candidatos Joaquim Neto (PSDB), Bruno Martiniano (PTB) e o atual prefeito Ozano Brito (PSD), que deve disputar a reeleição, vão travar uma luta renhida em busca do voto. Joaquim já foi prefeito reeleito e Martiniano tenta há três eleições seguidas chegar ao poder municipal.

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Postado por Edmar Lyra às 4:18 am do dia 18 de fevereiro de 2012 Deixe um comentário

Carnaval Alto Astral.

Por Terezinha Nunes

Com a onda negativa que caiu sobre a Bahia em função da greve dos policiais militares nas vésperas do carnaval, os baianos não tiveram direito este ano sequer à monumental abertura da festa que faziam no início da semana pré, ganhando espaçosos espaços na mídia nacional. No seu lugar, brilharam as Virgens de Olinda e até o Cabeça de Touro que, aos 25 anos, foi finalmente apresentado ao Brasil.

Mas, apesar da greve ter incomodado o turismo baiano agora, a verdade é que Pernambuco vem, de forma sorrateira, desbancando a Bahia no carnaval desde a década de 90 quando o cenário era de desolação e carnaval mesmo só se via em Olinda e no desfile do galo que não tinha nem de longe o esplendor que exibe hoje. Os foliões acabavam indo passar o feriado na praia.

Das prévias de clube só sobrevivia o Municipal porque era uma promoção estatal. O Bal Masqué, que tem quase 100 anos, por pouco não se acaba. Chegou a reunir pouco mais de 200 pessoas na segunda metade da década de 90.

Não havia clima. Recife estava de baixo astral, como afirmou em sua campanha para prefeito em 1992 o hoje senador Jarbas Vasconcelos.

Eleito, Jarbas criou como símbolo da cidade o famoso “coquinho alto astral”, que virou ícone do carnaval e das demais festas tradicionais e iniciou um processo de recuperação do carnaval que até hoje só faz se expandir.

Em primeiro lugar, atraindo a classe média para dentro do galo com a criação do pólo da Guararapes, os camarotes e a majestosa figura do galo gigante, colocada no rio Capibaribe e, logo depois, transferida para o seu lugar atual, a ponte Duarte Coelho. O bloco, que já arrastava multidões, acabou crescendo tanto que passou a figurar no Guiness Book, como o maior bloco de carnaval do mundo.

Também nesta época a recuperação da rua do Bom Jesus, no Recife Antigo, trouxe de volta às ruas da capital os blocos tradicionais que não mais desfilavam com medo da violência ou por absoluta falta de público.

Como governador, Jarbas continuou a sua investida em busca de conferir brilhantismo ao carnaval pernambucano. Foi quando se deu  destaque nacional a carnavais tradicionais do interior, mas claudicantes na época por falta de apoio, como o dos Papangus de Bezerros, os caiporas de Pesqueira, e os  caretas de Triunfo. Em Nazaré da Mata, terra do maracatu rural, criou-se um pólo de desfile de maracatus que hoje atrai milhares de turistas. [Ler mais …]

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Postado por Edmar Lyra às 1:28 am do dia 12 de fevereiro de 2012 Deixe um comentário

Porto Digital deixa a Bahia para trás.

Por Terezinha Nunes

O estado de Pernambuco, que começou a recuperar sua auto-estima desde o ano de 2003, quando, após décadas de entraves, passou a crescer mais do que o Brasil, deixou o Ceará para trás e começou a ameaçar economicamente a Bahia, ganhou esta semana uma homenagem especial nas palavras do respeitado jornalista Gilberto Dimenstein, da Folha de São Paulo.

No artigo “Salvador é uma mentira”, em que se referia aos atuais vexames baianos com uma greve na polícia que ameaça o carnaval, Dimenstein afirmou que, por falta de oportunidades em sua terra natal, os “cérebros” de Salvador – pessoas altamente qualificadas em suas áreas – migraram para o Sudeste, sobretudo para Rio e São Paulo – citou como exemplo os publicitários – deixando um vazio na cidade difícil de preencher.

Ele próprio, que é baiano e integra a imprensa paulista como um dos seus mais importantes componentes, fez um contraponto a tudo isso, citando Pernambuco e o Recife que, conforme ressaltou, criaram o “Porto Digital”, segurando por aqui alguns dos melhores talentos e tornando o nosso estado em um “exportador de software”.

Elogios ao Porto Digital são comuns hoje em dia mas talvez Dimenstein tenha conferido a esta iniciativa do ex-governador Jarbas Vasconcelos, continuada pelo governador Eduardo Campos, o verdadeiro sentido de sua importância que é a de fazer Pernambuco ser reconhecido não só pela pujança econômica atual, ou pela incomensurável cultura que tem, mas como um verdadeiro estado do futuro e de ponta em uma área que é o top de linha nos avanços tecnológicos da atualidade. [Ler mais …]

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Postado por Edmar Lyra às 21:43 pm do dia 5 de fevereiro de 2012 3 Comentários

Coluna Gazeta Nossa segunda dezena de fevereiro.

O candidato de Eduardo é João da Costa.

O prefeito João da Costa foi eleito por imposição do hoje deputado federal João Paulo, Eduardo Campos em 2008 ainda estava no início do seu governo e seu papel na eleição do Recife foi secundário, considerando a aprovação do então prefeito. Reeleito com esmagadora votação para o Governo de Pernambuco, Eduardo ganhou ares de protagonista para as eleições deste ano em todo o Brasil e principalmente no Recife. Com 93% de aprovação, o governador sabe que tem respaldo suficiente para investir em qualquer candidatura que esta terá boas chances de obter êxito. Lançar Fernando Bezerra Coelho seria abdicar de um ministério importante. Humberto Costa ou João Paulo seria como criar cobra em seu quintal , enquanto Maurício Rands teria que ter sua candidatura construída, o que seria um pouco difícil. Além do mais, tirar o prefeito que tem direito a disputar a reeleição seria traumático e criaria fraturas já para esta eleição no arco de forças que compõem o seu governo, o que poderia prejudicar o seu projeto de fazer o sucessor em 2014. Eduardo, águia política, sabe que pode muito bem eleger João da Costa apenas com a tese do andor. João da Costa reeleito seria uma vitória pessoal do governador e uma derrota do PT de João Paulo e Humberto Costa. Uma vez reeleito, João da Costa não seria ameaça ao projeto do governador para 2014, afinal, terá ciência que só continuou na prefeitura por causa do socialista. Então rezaria pela sua cartilha até o fim. Se porventura João da Costa não obtiver êxito no pleito de outubro, a derrota não será debitada na conta de Eduardo e mesmo assim o PT continuaria sob a égide do governador porque havia perdido sua vitrine no estado. Quanto aos ensaios de Armando Monteiro, Cadoca, Paulo Rubem e alguns outros, não passam de um mero blefe. Eles querem novas garantias tanto junto ao prefeito quanto ao governador. Nenhum desses tem capacidade para peitar o governador agora. E não irão fazê-lo por mero capricho porque sabem que podem cavar sua sepultura política.

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Postado por Edmar Lyra às 3:37 am do dia 4 de fevereiro de 2012 2 Comentários

As damas de ferro Dilma e Thatcher.

Por Terezinha Nunes

Agindo com desenvoltura mas também com pulso forte, a ex-primeira ministra da Inglaterra, Margaret Thatcher, cuja história de vida inspirou o enredo do filme “A Dama de Ferro”, um dos concorrentes ao Oscar deste ano, foi protagonista de um novo estereótipo feminino: o da mulher que, num mundo de homens, age como se um deles fosse, deixando de lado a vida sentimental e a capacidade de agir com doçura, como fazem, em geral, as mulheres.

Até Margaret Thatcher se firmar diante do mundo, costumava-se explorar um outro estereótipo feminino que ganhou as manchetes nos anos 60 através de outra figura pública, a atriz Marilyn Monroe. Dizia-se que Marilyn era a chamada “loura burra”, ou seja, a mulher que usa a beleza para subir na vida, tentando suprir com atributos físicos uma notória pobreza intelectual.

Entre a “loura burra” e a “dama de ferro” escondem-se maneiras diferentes de discriminação ao papel das mulheres no mundo contemporâneo onde elas ganham, cada vez mais, espaço e visibilidade.

No caso da primeira ministra, porém, como ela sempre foi uma conservadora política britânica se associou sua imagem de intransigência ao seu partido e à direita, tanto que Margaret até hoje não tem o relevante papel que exerceu na história do seu país reconhecido pelas feministas. Razão: o movimento feminista surgiu no meio de grupos intelectuais de esquerda e um esquerdista morre mas não reconhece algo bom do outro lado da cerca.

Agora, porém, pelo que se diz e escreve, a esquerda passou a ter sua Margaret Thatcher: a presidente Dilma Rousseff. Não há um só dia – e isso vem crescendo cada vez mais – que uma história atribuída a um deputado, senador, governador ou mesmo ministro e outros auxiliares não seja contada ou escrita, mostrando o pavio curto da presidente. Algumas, se verdadeiras, passariam do simples puxão de orelhas para o perigoso terreno da ignorância ou da má educação, ambas condenáveis, quer praticadas por homens ou por mulheres.

Se Dilma tem ou não tem, como Margaret Thatcher, a capacidade de se revelar uma grande administradora é coisa que só tempo poderá mostrar, mas a pura exploração de suas descomposturas pode se mostrar prejudicial à sua imagem e à das mulheres em geral, sobretudo no campo da política.

Há muito mais a se dizer contra ou a favor da presidente que simplesmente relatar seu lado “dama de ferro”.

O mais importante seria cobrar uma preocupação maior com a educação – em pandarecos – a saúde – que claudica – a segurança – que amedronta – e o combate ao tráfico de drogas, que tira a perspectiva de futuro para os nossos jovens. Não há uma mulher, sobretudo mãe, que não se preocupe com as crianças e a juventude e a presidente está deixando a desejar neste campo.

Também se poderia cobrar da presidente que usasse a mão firme para, de uma vez por todas, acabar com o uso da máquina pública para benefício próprio de políticos e de partidos.

Seria difícil imaginar uma Margaret Thatcher convivendo com isso. Tudo bem que Inglaterra e Brasil são países muito diferentes, inclusive em nível de vida e história, mas Thatcher ganhou fama por ter ido muito mais além do que uma característica masculina que parecesse ter.

CURTAS

Fogo amigo

O senador Armando Monteiro trabalha dia e noite para rifar a candidatura à reeleição do prefeito João da Costa. É estranho, porém, que seu trabalho tenha ganho reforço exatamente depois que outro político governista abandonou o mesmo papel: o ministro Fernando Bezerra. A troca foi bem feita. Armando pode agir com muito mais desenvoltura que FBC pois não é nem tem ministro no governo Dilma. Também não depende do PT.

Segurança

Embora os atuais policiais não sejam suficientes para garantir tranqüilidade nas ruas, o Governo do Estado fez concurso em 2009 para a PM, 3812 candidatos foram aprovados e treinados e somente 2.200 foram até agora convocados para exercer a função de soldado. O pior é que os 1.612 que faltam pediram demissão de empregos anteriores ou gastaram tudo que tinham para cumprir o treinamento. Estão a ver navios.

Vereadores

Embora as Câmaras Municipais possam ampliar o número de vereadores para fazer jus à legislação que estabelece um número “x” de vereadores para cada grupo de habitantes de um município, algumas câmaras estão se recusando a fazer isso para não ter que dividir o butim. É que a ampliação não significa a elevação das verbas para o legislativo. O orçamento continua o mesmo. Candidatos a vereador ensaiam reação em algumas cidades pois consideram que os atuais vereadores estão legislando em causa própria.

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Postado por Edmar Lyra às 23:44 pm do dia 27 de janeiro de 2012 Deixe um comentário

Transporte público: de quem é a culpa?

Por Terezinha Nunes

Enfrentando as primeiras dificuldades do segundo mandato, quando a própria equipe não tem mais o fôlego nem o entusiasmo dos primeiros quatro anos e a base aliada começa a apresentar sinais de fadiga, o governador Eduardo Campos acabou acusado de ditatorial por estudantes que, durante três dias, tomaram as ruas do Recife esta semana e enfrentaram a polícia, protestando contra o reajuste das passagens de ônibus.

Em qualquer administração esta é uma questão crítica e por mais que os governos justifiquem os reajustes como necessários para repor as perdas da inflação, a reação vem.

Mas o que mais impactou na movimentação da semana não foram as passeatas e a reação violenta da polícia, e sim uma imagem divulgada na Internet, reproduzindo um filme da campanha de 2006, quando o então candidato e agora governador, defendia, com todas as letras, a redução das passagens de ônibus via desoneração das tarifas, ou seja,  pondo fim à cobrança de impostos do setor.
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Edmar Lyra

Jornalista político, colunista da Folha de Pernambuco, palestrante, comentarista da Rádio Folha e de mais de cinquenta emissoras de rádio do Estado de Pernambuco. DRT 4571-PE.

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