O governador Paulo Câmara transmitiu nesta sexta-feira o cargo para o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Eriberto Medeiros, que pela primeira vez ocupa o cargo. Paulo ficará dez dias fora para viagem ao exterior, o vice-governador Raul Henry também irá ao exterior. A cerimônia ocorreu no Palácio do Campo das Princesas.
Coluna do blog desta quinta-feira
Reajuste aprovado pelo Senado é irresponsabilidade fiscal e imoral
O presidente do Senado Federal, Eunicio Oliveira, após uma reunião com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, decidiu pautar a votação do reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal, e consequentemente aumentando o teto constitucional, de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil, configurando-se num aumento de 16,38%. O grande problema desta medida é que ela tem um efeito cascata imediato, pois os próprios senadores e deputados podem receber o mesmo valor e isso desdobra para outras categorias do judiciário, legislativo e executivo.
A medida, que se for sancionada pelo presidente Michel Temer, poderá trazer um prejuízo de mais R$ 4 bilhões aos cofres públicos, cujas contas devem fechar com deficit de R$ 139 bilhões em 2018. A postura do Senado Federal é uma verdadeira afronta a sociedade, pois a queda de privilégios dos congressistas e do próprio STF, seria uma prova de cortar da própria carne, e demonstrar para a sociedade que os congressistas estavam sintonizados com o recado dado pelas urnas.
O Senado, que teve 54 dos seus 81 integrantes colocados na berlinda, cuja maioria não se reelegeu, demonstrou que não entendeu nada do que foi apontado pela maioria da população. Na verdade, muitos deles, não reeleitos, quiseram dar um troco ao eleitor que lhe mandou pra casa através do voto.
É imprescindível que haja um corte de privilégios e a redução do tamanho do estado. Não se pode um integrante do Supremo Tribunal Federal receber quase R$ 40 mil de salário, isso sem contar com todos os demais benefícios, e o cidadão-comum, dependente de salário mínimo, ficar com apenas R$ 954 por mês.
O contrassenso fica a cada dia mais latente, e aponta para que a limpeza realizada nas urnas ainda foi pouca para a irresponsabilidade do Congresso Nacional e do próprio Supremo Tribunal Federal, que poderia através do seu presidente ter dado o primeiro exemplo e abdicar desta imoralidade com toda a sociedade. Um aumento desta magnitude num momento em que a inflação está sob controle e temos 14 milhões de desempregados é uma afronta para toda a sociedade. Nada justifica, e evidencia que a cara de pau dos marajás do serviço público não tem limite.
Primeira-secretaria – Estão consolidados os nomes dos deputados Clodoaldo Magalhães e Lucas Ramos como favoritos para a primeira-secretaria da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Além deles, surgem como alternativa Isaltino Nascimento e Francismar Pontes que estão demonstrando interesse no cargo e estão correndo por fora.
Desrespeito – Artistas e produtores de eventos que prestaram serviço para a Fundarpe estão totalmente insatisfeitos com a presidente Márcia Souto, que não autoriza pagamento de eventos realizados entre 2016 e 2017, realizando apenas algumas liberações de quem tem aproximação com ela. Os demais ficaram a ver navios, num claro desrespeito da presidente que está com o prazo de validade vencido no cargo, e merece sair para dar uma nova dinâmica ao órgão no segundo governo Paulo Câmara.
Convite – A delegada Patricia Domingos, responsável pela Decasp, extinta para a criação do DRACO, foi convidada para assumir a gestão adjunta do departamento, que passará a ter cem funcionários e seis delegacias especializadas, sendo duas de combate à corrupção. Patricia declinou do convite.
Imóveis – A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou parecer do senador Armando Monteiro (PTB) que desestimula a rescisão de contratos de compra de imóveis e lotes, o chamado distrato imobiliário, de modo a reativar a construção civil e, assim, o emprego no setor. Oriundo da Câmara dos Deputados, o projeto de lei irá à votação do plenário e, se aprovado, retornará ao exame da Câmara, por ter sido alterado no Senado.
RÁPIDAS
Perda – Apesar de ter dois senadores muito competentes, Fernando Bezerra Coelho e Humberto Costa e a chegada de Jarbas Vasconcelos, cuja história dispensa comentários, Pernambuco perderá um de seus melhores senadores a partir de 2019. Durante oito anos, Armando Monteiro honrou a confiança dos pernambucanos tanto no Senado quanto no ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, sendo considerado um dos melhores senadores do Brasil e fará muita falta em 2019.
Governador – Com a viagem do governador Paulo Câmara e do vice-governador Raul Henry, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Eriberto Medeiros, ocupará o cargo de governador pela primeira vez. Ele comandará o estado por aproximadamente dez dias até a volta de Paulo e de Raul, prevista para o dia 20.
Inocente quer saber – Por qual motivo a delegada Patricia Domingos não quis continuar no DRACO para atuar no combate à corrupção?
Coluna do blog desta terça-feira
Os desafios do segundo governo Paulo Câmara
Eleito em 2014 na esteira da aprovação de Eduardo Campos e posteriormente da sua morte, Paulo Câmara passou quatro anos tendo sua legitimidade eleitoral e liderança política questionada. Armando Monteiro, segundo colocado na disputa de 2014, por diversas vezes atribuiu a vitória de Paulo em 2014 à comoção gerada pelo acidente vitimando o ex-governador. Armando acreditava que se houvesse uma discussão naquela ocasião dos temas de Pernambuco, ele sairia vitorioso.
Passados quatro anos, quis o destino que fosse reeditada a disputa pelo Palácio do Campo das Princesas. Armando novamente candidato a governador, esperava ter melhor sorte nesta ocasião, e lançou-se candidato com uma frente política mais representativa que na eleição anterior. Com a baixa aprovação do governador e uma fadiga de material de doze anos, estava feita a equação para Armando Monteiro chegar ao Palácio do Campo das Princesas.
Ocorre que novamente Armando não conseguiu cativar o eleitorado, que mesmo reticente ao governo Paulo Câmara, não vislumbrou na candidatura oposicionista uma mudança efetiva de rumos do estado para melhor, e fez a opção por Paulo Câmara, que foi reeleito com uma votação bem menor do que na eleição anterior, mas o que vale é a vitória, que ocorreu ainda no primeiro turno.
Apesar da vitória, recuperando-se no decorrer de 2018, Paulo Câmara tem inúmeros desafios pela frente. O primeiro deles é realizar um segundo governo mais a sua cara do que foi o primeiro, mas não é o único. O governador precisa manter os resultados obtidos na educação, e principalmente na segurança pública, estes conquistados somente no decorrer de 2018, o que foi fundamental para garantir a sua reeleição.
Assim como no primeiro governo, quando apoiou Aécio Neves e acabou ficando na oposição, em 2018 o atual governador fez novamente uma opção que lhe deixou no campo de oposição, desta vez a Jair Bolsonaro. Se por um lado era melhor uma relação com Fernando Haddad, por outro o governador poderá dar o benefício da dúvida ao futuro presidente que já sinalizou ter um olhar especial para o Nordeste.
Nos próximos quatro anos, Paulo Câmara ganhou nova demonstração de confiança do eleitor pernambucano, e terá a responsabilidade de fazer um governo de mais resultados do que o primeiro, e se ao final dele lograr êxito, o governador definitivamente ganhará luz própria e será visto com olhar bastante diferenciado sobre o estado que será entregue em 2022, quando haverá nova eleição para governador.
Bancada – Deverão compor a base do presidente eleito Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, os deputados federais Augusto Coutinho, André Ferreira, André de Paula, Bispo Ossesio, Daniel Coelho, Eduardo da Fonte, Fernando Filho, Fernando Rodolfo, Fernando Monteiro, Silvio Costa Filho, Sebastião Oliveira, Ricardo Teobaldo, Pastor Eurico e Luciano Bivar.
Equipe – O vice-presidente eleito general Hamilton Mourão indicou três nomes para a equipe de transição do governo Jair Bolsonaro. Dentre os nomes está o presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix, que foi candidato a presidente da República em 2014 e ficou conhecido pela proposta do aerotrem.
Gilberto Kassab – Depois de ser duas vezes prefeito de São Paulo e duas vezes ministro, Gilberto Kassab foi anunciado ontem pelo governador eleito de São Paulo, João Doria, como futuro secretário da Casa Civil. Presidente nacional do PSD, Kassab tornou-se uma figura híbrida, que não importa quem seja o governo, lá estará ele para lhe garantir sustentação.
Caruaru – As dificuldades da prefeita Raquel Lyra, que realiza uma gestão mal-avaliada em Caruaru, estão dando espaço para o surgimento de candidaturas de oposição na cidade. Além de Tony Gel e Zé Queiroz, que já governaram a capital do agreste, os deputados eleitos Delegado Lessa e Fernando Rodolfo, bem como o ex-senador Douglas Cintra, estão sendo lembrados para 2020.
RÁPIDAS
Educação – Ganhou força nos últimos dias o nome da presidente do Inep, Maria Inês Fini, para ocupar o ministério da Educação. Durante a desincompatibilização do ex-titular da pasta, ela foi lembrada para o posto, porém acabou ficando com Rossieli Silva. Se porventura confirmar a escolha, Maria será a primeira ministra do sexo feminino indicada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.
Sem espaço – Está pesando contra ex-ministros de Michel Temer a possibilidade de serem aproveitados na equipe de Jair Bolsonaro não apenas pela ocupação do cargo em si, mas sobretudo para aqueles que votaram duas vezes pelo arquivamento da denúncia contra o atual presidente. Quem foi ministro e salvou Temer da perda do mandato estará completamente vetado pela equipe do futuro presidente Bolsonaro, que não quer se contaminar com figuras tóxicas da gestão anterior.
Inocente quer saber – A recondução de Eriberto Medeiros na presidência da Alepe será parte da contemplação do espaço do PP no governo Paulo Câmara?
Coluna do blog deste sábado
Mendonça Filho está credenciado a ocupar qualquer cargo no Brasil
Com uma experiência de mais de trinta anos de vida pública, tendo sido deputado estadual, federal, vice-governador, governador e ministro da Educação, Mendonça Filho também tem qualificação técnica para exercer qualquer função pública e privada no Brasil e fora dele. Mendonça além de ser graduado em administração, é especializado em gestão pública pela escola de negócios de Harvard, nos Estados Unidos.
A sua passagem pelo ministério da Educação foi o ápice da sua vida pública, uma vez que teve a oportunidade de imprimir um modelo de gestão capaz de recuperar não só a infraestrutura do ensino superior e técnico, com a construção de institutos federais e campus universitários, como também a reforma do ensino médio que trouxe avanços para a educação brasileira.
Mesmo enfrentando uma grande patrulha ideológica de seus opositores, uma vez que a área da educação é uma das mais esquerdistas do país, Mendonça saiu do MEC este ano para disputar as eleições com seu trabalho reconhecido por quem tem o mínimo de discernimento para enxergar os acertos sem o viés ideológico.
Com a provável vitória de Jair Bolsonaro no próximo dia 28, Mendonça Filho foi convidado pelo deputado federal e eventual ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para apresentar as ações que foram implementadas ao longo da sua passagem pelo MEC. O encontro com Onyx deu margem para especulações de que Mendonça poderá assumir novamente o ministério da Educação num eventual governo Jair Bolsonaro.
Se porventura a especulação se tornar realidade, Jair Bolsonaro estará fazendo uma excelente escolha para o cargo, uma vez que é um grande desperdício que um gestor público do quilate de Mendonça Filho não seja aproveitado pelo governo federal, pois ele tem credenciais para ocupar qualquer cargo no país, e certamente será requisitado por instituições do mundo inteiro em caso de não ser confirmado na equipe de Jair Bolsonaro.
Líder – O senador Fernando Bezerra Coelho ficará com a incumbência de liderar a oposição em Pernambuco. Com mandato até 2023, o senador, que lidera o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, o deputado federal Fernando Filho e o deputado estadual Antônio Coelho, representa um grupo político robusto no estado e tem tudo para ser o principal opositor de Paulo Câmara pelos próximos quatro anos.
Hexa – Em Pernambuco, apenas o Clube Náutico Capibaribe pode se vangloriar de ser o maior campeão consecutivo no futebol. São seis títulos seguidos que permitiram o bordão Hexa é Luxo. Na política, além de Guilherme Uchoa que conseguiu seis mandatos consecutivos de presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o senador eleito Jarbas Vasconcelos pode se vangloriar de ser o único político a vencer seis eleições majoritárias no estado.
André Ferreira – Ganha força nos bastidores a informação de que o deputado federal eleito André Ferreira poderá ser candidato a prefeito do Recife em 2020. Ele foi o quarto mais votado do Recife e o mais votado do grupo oposicionista liderado por Armando Monteiro tanto no estado quanto na capital. Os votos lhe credenciaram para a disputa municipal na capital pernambucana.
Desempenho – O PTB, partido do senador Armando Monteiro, sempre teve resultados expressivos sob sua liderança entre 2004 e 2016, porém nas eleições deste ano, a sigla teve um desempenho muito ruim na disputa proporcional, elegendo apenas dois estaduais, Álvaro Porto e Romero Sales Filho, e não elegendo nenhum representante para a Câmara dos Deputados.
RÁPIDAS
Recepção – Os deputados estaduais eleitos no dia 7 estão gradativamente realizando visitas à Assembleia Legislativa de Pernambuco, e são recebidos pelo presidente da Casa, Eriberto Medeiros. Os novatos João Paulo Costa e Fabrízio Ferraz estiveram com o presidente e ficaram impressionados com a atenção dispensada pelo comandante da Casa Joaquim Nabuco.
Força – Apesar de não ter elegido sua esposa deputada estadual, o Professor Lupércio conseguiu fazer com que ela ficasse como a segunda mais votada de Olinda. Claudia só não se elegeu porque perdeu votos para o fenômeno Gleide Ângelo. Lupércio mostrou que tem força e tem seu trabalho reconhecido pelos olindenses.
Inocente quer saber – A “bomba” da denúncia do WhatsApp para a campanha de Bolsonaro terá sido apenas um track de massa?
Coluna do blog desta sexta-feira
Palácio construiu força política maior do que em 2014
Nas eleições de 2014 a Frente Popular foi impulsionada pela comoção gerada pela morte de Eduardo Campos, que havia montado a maior frente política da história de Pernambuco. Naquela ocasião Paulo Câmara elegeu-se com uma expressiva votação e fez uma maioria política significativa tanto na Câmara dos Deputados quanto na Assembleia Legislativa de Pernambuco, porém o sentimento de muitos é o de que Paulo Câmara só chegou ao Palácio por conta do fatídico acidente, e precisava de uma demonstração de força para ganhar legitimidade política.
As eleições de 2016 trouxeram resultados pouco animadores para o Palácio, que viu aliados perderem em Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, Ipojuca, Belo Jardim, Caruaru, Araripina, São Lourenço da Mata e cidades menores mas representativas que dariam uma grande preocupação ao governo na reeleição.
Além do resultado do pleito municipal e das dificuldades do governo, Paulo Câmara foi perdendo alguns aliados como o senador Fernando Bezerra Coelho, os deputados federais Fernando Filho, Mendonça Filho e Bruno Araújo, todos na época ministros de pastas importantes do governo federal e no final da pré-campanha o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira. Para muitos, o governo estaria sepultado, sobretudo pela ameaça da candidatura de Marília Arraes que se mostrava muito competitiva.
O governo tirou Marília do jogo, atraiu o PT, e enfrentou Armando Monteiro. Mesmo com todos os problemas do governo, em nenhum momento da campanha Paulo Câmara ficou atrás de Armando Monteiro nas pesquisas, o melhor resultado da oposição foi uma desvantagem numérica dentro da margem de erro. As urnas do último dia 7 permitiram a vitória de toda a Frente Popular, mas além da derrota de três expoentes oposicionistas, Armando, Mendonça e Bruno, o governo teve um expressivo resultado na disputa proporcional.
Dos 25 deputados federais eleitos, 17 estarão na base do governador, enquanto dos 49 estaduais, pelo menos 36 deverão compor a base governista na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Não é apenas a base governista robusta que impulsiona o PSB, mas a própria fragilidade da oposição que teve uma chance ímpar de tirar a hegemonia socialista no estado, que com a derrota de seus próceres, ficou órfã de lideranças, dependendo de nomes que estão reticentes a empunhar a bandeira de antagonismo ao PSB.
Por fim, se observou a derrota de nomes que bateram de frente com o Palácio, como João Fernando Coutinho, Socorro Pimentel, Adalberto Cavalcanti, Marinaldo Rosendo, José Humberto e Augusto Cesar, que em 2014 obtiveram resultados expressivos mas que em 2018 saíram derrotados e fragilizados das urnas. Não haveria resultado melhor para o governo, que fez barba, cabelo, bigode e mais um pouco para ter uma tranquilidade maior pelos próximos quatro anos.
Fundaj – Comandando a Fundação Joaquim Nabuco no governo Michel Temer, o deputado Mendonça Filho já teria solicitado ao presidenciável Jair Bolsonaro através de interlocutores que fosse mantido seu espaço no eventual governo Bolsonaro. A Fundaj é interessante porque os salários são no patamar de Brasília mas o expediente é dado em Pernambuco, abrigando toda a equipe do ex-ministro.
Juntos – Se o PSOL criou a modalidade da candidatura coletiva, e logrou êxito na empreitada através das Juntas, os deputados estavam dizendo que o PSB teve a sua modalidade de candidatura coletiva, pois a votação de Gleide Ângelo permitiu que Waldemar Borges, Isaltino Nascimento, Romário Dias e Aluísio Lessa pudessem renovar seus mandatos. Os mais de 412 mil votos de Gleide elegeram cinco deputados pela Frente Popular.
São Paulo – No segundo turno para governador, a eleição mais acirrada está sendo em São Paulo na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. O governador Marcio França e o ex-prefeito João Dória estão empatados tecnicamente e a campanha tem sido bastante agressiva. Quem vencer no próximo dia 28 deverá chegar ao mandato por uma pequena margem de votos.
Eriberto Medeiros – O deputado Eriberto Medeiros, atual presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, vem ganhando força junto aos seus pares para sua recondução. Eriberto tem excelente trânsito na Casa tanto com os deputados reeleitos quanto com os novatos. É difícil que até o dia 1 de fevereiro surja algum nome que possa prejudicar seu favoritismo.
RÁPIDAS
Goiana – O primeiro suplente de vereador de Goiana, mais votado do que três vereadores de mandato, Alexandre Carvalho, apoiou sozinho o deputado estadual eleito Clovis Paiva e garantiu 518 votos ao parlamentar. Ele é filho do ex-vereador Antonio Nelson e poderá contar com o apoio de Clovis para atuar em favor da sua cidade, fortalecendo-lhe para as eleições de 2020.
Haddad – Nesta sexta-feira, a partir das 14h, prefeitos e lideranças de Pernambuco que apoiam a candidatura de Fernando Haddad à Presidência da República estarão reunidas no Hotel Canariu’s, em Gravatá, no Agreste, no encontro da Frente Democrática para reafirmar o compromisso com o presidenciável no segundo turno das eleições 2018.
Inocente quer saber – O senador Fernando Bezerra Coelho assumirá a liderança da oposição a Paulo Câmara em Pernambuco?
João Paulo Costa declara apoio a Eriberto Medeiros
O deputado estadual eleito João Paulo Costa (Avante) declarou que votará no atual presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Eriberto Medeiros na eleição da mesa que ocorrerá no dia 1 de fevereiro de 2019.
“Entendo que o deputado Eriberto Medeiros reúne todas as credenciais para ser reconduzido presidente da Assembleia Legislativa, todas as informações que tenho são no sentido de que Eriberto realiza um bom trabalho na Casa, por isso que votarei nele e vou trabalhar junto aos deputados estaduais pra ele continuar à frente do poder legislativo estadual”, afirmou o deputado que obteve 24.789 votos no último dia 7.
Paulo Câmara: “Temos projeto para Pernambuco e para o Brasil”
Lideranças fazem ato em apoio à dobradinha André Ferreira e Eriberto Medeiros
Mais de 700 lideranças dos bairros da Mustardinha, San Martin, Bongi, Vila São Miguel, Afogados e Mangueira lotaram o salão do Clube Lenhadores da Mustardinha para anunciar o apoio aos candidatos a deputado federal André Ferreira (PSC) e estadual Eriberto Medeiros (PP). O evento, comandado por Nilson Pereira, serviu para que os dois candidatos apresentassem as suas propostas aos eleitores.
Vereador do Recife por três mandatos e com uma relação estreita com os moradores da região, que representa a 2ª Zona Eleitoral, André Ferreira destacou, em seu discurso, a importância e a responsabilidade do voto na eleição de outubro. Lembrou que a política necessita de novas práticas e que os eleitores precisam saber separar o joio do trigo.
“Quando plantamos o trigo, só podemos separá-lo do joio na colheita. Na política também tem que ser assim. Há bons e maus políticos. No dia 7 de outubropodemos tirar quem tem a ficha suja da vida pública e deixar apenas quem tem ficha limpa e serviços prestados à população”, discursou André Ferreira, sendo bastante aplaudido.
O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Eriberto Medeiros, por sua vez, aproveitou o ato para anunciar que, atendendo aos apelos de amigos, decidiu disputar a reeleição, e não mais buscar uma vaga na Câmara Federal.
“Já estava com a campanha na rua, mas muitos amigos pediram para que continuasse o trabalho que venho fazendo na Assembleia Legislativa. Por isso, decidi que serei candidato a deputado estadual”, colocou Eriberto.
Anfitrião do encontro, o líder político da região Nilson Pereira abriu a reunião destacando os motivos pelos quais estava apresentando a parceria entre André Ferreira e Eriberto. “Tenho responsabilidade com a minha comunidade. E não iria trazer aqui pessoas que não tivessem serviços prestados ou que não tivesse o nome limpo. Por isso, estou com André Ferreira para federal e Eriberto Medeiros para estadual”, afirmou Nilson Pereira.