A verdade sobre Marília Arraes
Marília Arraes foi uma das militantes mais aguerridas de Eduardo Campos em 2006. Fez parte da campanha de Eduardo. Ocupou espaço e com a vitória do primo, assumiu uma coordenadoria na secretaria de juventude do estado. Em 2008 decidiu ser vereadora pelo PSB e alcançou mais de 10 mil votos.
Logo assim que assumiu o mandato, Marília se mostrou apagada como vereadora e aos poucos foi sendo engolida por Priscila Krause que já exercia o segundo mandato e se mostrava muito mais atuante que ela. Nas eleições de 2012, buscando o segundo mandato, em vez de aumentar, acabou reduzindo a votação. Certamente reflexo do mandato pouco representativo que ela exerceu entre 2009 e 2012.
Reeleita, Marília se licenciou do mandato em 2013 para integrar o primeiro escalão do prefeito Geraldo Julio. Era a chance de mostrar que não estava na política a passeio e tinha condições de exercer o cargo com competência e dedicação. Na secretaria de juventude e qualificação profissional, não conseguiu dar vazão ao seu trabalho e acabou sendo avaliada como uma secretária pouco atuante.
No início deste ano saiu da secretaria para voltar ao mandato de vereadora e ficar elegível para disputar um mandato nestas eleições. Marília almejava ser logo deputada federal. Não considerava a hipótese de fazer o caminho da maioria dos políticos que sai da Câmara para chegar na Alepe. Quis tanto, acabou sem nada.
No carnaval Marília chegou a aparecer em fotos ao lado de Paulo Câmara e nas redes sociais dizia que o então pré-candidato do PSB seria o futuro governador. Bastou ter seu desejo contrariado pela cúpula do PSB, Marília saiu atirando contra o seu partido por ter se aliado a Jarbas Vasconcelos. Vale salientar que esta aliança já havia ocorrido em 2012 e não se ouviu um pio da vereadora.
Pra completar a incoerência da vereadora, em vez de mergulhar do processo de 2014, decidiu apoiar Dilma Rousseff para presidente, Armando Monteiro para governador e João Paulo para senador. Tem gente que acha que a atitude de Marilia foi de muita coerência. Mas o que pareceu mesmo foi que ela fez birra de menina mimada por ter seu desejo contrariado e pensou que apoiando Armando Monteiro conseguiria dar o troco no PSB. O tempo vai dizer se ela tomou a decisão mais acertada.
Debate – O debate de ontem do SBT com a presença de Marina Silva, Dilma Rousseff e Aécio Neves acabou sendo bom para elas e péssimo pra ele. Enquanto Dilma e Marina polarizaram o debate, Aécio ficou escanteado, nem parecia que ele era candidato do maior partido de oposição do Brasil: o PSDB.
Avião – Enquanto o PT não partir pra ofensiva em relação a Marina Silva sobre a procedência do jatinho de Eduardo Campos, a candidata do PSB voará em céu de brigadeiro. Quando o PT se der conta disso pode ser tarde demais.
José Agripino – Presidente nacional do DEM, o senador José Agripino Maia, coordenador geral de campanha de Aécio Neves, deu entrevista considerando a hipótese de estar fora do segundo turno e apoiar Marina Silva. Com um coordenador desse Aécio Neves não precisa de inimigo.
Priscila Krause – Se conseguir ampliar um pouco a sua votação em relação a 2010, a vereadora Priscila Krause pode encomendar a beca da posse como deputada estadual. Nas eleições passadas ela obteve pouco mais de 32 mil votos, dos quais, 21 mil no Recife.
RÁPIDAS
Lula Cabral – O candidato a governador Paulo Câmara por onde anda tem elogiado a força de Lula Cabral, que foi prefeito do Cabo e busca mandato de deputado estadual. Isso se deu graças ao grandioso evento de Lula no Cabo. Considerado pelo próprio Paulo o maior ato político da sua campanha até agora.
Compaz – Paulo Câmara prestigiou Raul Henry, seu vice, com o anúncio da estadualização do Compaz. O equipamento foi uma proposta de Henry em 2008 quando candidato a prefeito do Recife. O prefeito Geraldo Julio implantou no Recife e agora o PSB quer levar pro estado.
Inocente quer saber – Hoje vem chumbo grosso em Marina Silva no guia?
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